O jogador foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo cometido em 2013, quando atuava pelo Milan. Cabe recurso na terceira instância
DIOGO MAGRI
São Paulo - 09 MAR 2021 - 15:55 GMT-3
Robinho treina com o time do Santos.
Felizmente, Robinho, existe o movimento feminista
(FILES) In
this file picture taken on August 9, 2017 Brazilian footballer Robinho gestures
as he plays for Brazil's Atletico Mineiro during a 2017 Copa Libertadores match
against Bolivia's Wilstermann at Mineirao stadium, in Belo Horizonte, Brazil. -
The signing of Robinho, currently a fugitive from Italian justice after having
been condemned to jail for rape in Italy in 2017, by his boyhood club Santos in
October 2020 has brought to light once more how the country turns a blind eye
to violence against women. The list of footballers who continued playing
despite accusations or convictions for violence against women is extensive in
Brazil, which seldom closes its doors to aggressors. (Photo by DOUGLAS
MAGNO / AFP)
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“Não aceitaremos estupradores”: torcedoras protestam contra Atlético após condenação de Robinho
A Justiça italiana revelou nesta terça-feira (9) o teor da condenação do jogador brasileiro Robinho, 37, a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo cometido numa boate de Milão, em 2013, quando atuava pelo Milan. A confirmação da sentença foi feita pela Corte de Apelação de Milão, a segunda instância da Justiça local, em dezembro do ano passado. Após análise de mensagens enviadas pelo jogador à vítima, a pena foi mantida com base no “particular desprezo em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada”, segundo os juízes do caso.
A defesa de Robinho ainda tem 45 dias para apresentar
recurso à terceira e última instância da Justiça italiana, a Corte de Cassação.
Na época de sua primeira condenação, em 2017, a Itália afirmou que não pedirá a
extradição do jogador até que todas as instâncias sejam esgotadas. Atualmente,
o atacante está sem clube.
Além de Robinho, seu amigo Ricardo Falco também foi condenado
aos mesmos nove anos sob acusação de participar do estupro coletivo. Os dois e
mais três pessoas, que não foram identificadas pela Justiça italiana, abusaram
sexualmente de uma jovem albanesa na casa noturna Sio Café, em Milão, no dia 22
de janeiro de 2013, segundo a sentença. A corte reforçou a impossibilidade de
defesa da vítima e alegou, por parte do jogador, tentativa de “enganar as
investigações oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsa e
previamente combinada”.
A última vez que a defesa de Robinho se pronunciou foi em
dezembro, quando a corte confirmou a sentença em segunda instância. A equipe de
advogados do jogador se disse “confiante na inocência” e argumentou que “foram
apresentadas novas provas que contribuem ainda mais para a comprovação da
inocência de Robinho, entendendo-se que essa inocência já estava claramente
evidenciada nos autos desde a primeira instância de julgamento”.
Na época do crime, o atacante estava na terceira de quatro
temporadas que fez com a camisa do Milan, e ainda era presença frequente nas
convocações da seleção brasileira. Da Itália se transferiu para o Santos em
2014, clube onde é ídolo, passou pelo futebol chinês e voltou para jogar no
Atlético-MG. Robinho estava em Belo Horizonte quando, em novembro de 2017, foi
condenado pela primeira vez pela Justiça italiana no caso de estupro coletivo.
A partir daí, começaram a ser frequentes os protestos de torcedoras atleticanas
pela rescisão do contrato com o jogador.
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Robinho deixou o Brasil novamente para atuar na Turquia
entre 2018 e 2020, período em que ficou longe dos holofotes. No entanto, o caso
voltou à tona quando o jogador foi anunciado como reforço do Santos, em outubro
de 2020, para sua quarta passagem no clube. Orlando Rollo, presidente
recém-empossado no clube alvinegro, tentou usar o ídolo como uma jogada de
marketing, mas teve o efeito contrário: o Santos foi alvo de inúmeros protestos
pela contratação de um jogador condenado por estupro e acabou ameaçado de ter
acordos rompidos com patrocinadores em caso de insistência no reforço. O
contrato entre clube e jogador, que iria até fevereiro de 2021, acabou suspenso
após a pressão financeira. Posteriormente, já neste ano, o novo presidente
santista Andrés Rueda garantiu que o atleta não voltaria.
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Covid-19: T.Otoni contabiliza hoje 6.765 casos confirmados, 5.624 curados e 184 óbitos
13:40 | 09 de março
Boletim epidemiológico da prefeitura de Teófilo Otoni registrou nesta segunda-feira (9) 44 novos casos de covid-19 registrados no município em 24h.
Agora o município chega a 6.765 notificações confirmadas da doença, sendo 5.624 curados , 940 ainda estão com a síndrome gripal e 184 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, Teófilo Otoni realizou mais de 18 mil testes para detectar o vírus.
Bolsonaro sobre a pandemia: 'Chega de frescura, de mimimi'
O município possui 28 pacientes internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva(UTI) e 29 em enfermaria.
A ocupação hoje é de 70% dos 40 leitos disponíveis para tratamento da covid-19 na UTI e de 50% dos 58 leitos de enfermaria.
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, 3.418 pessoas tomaram a segunda dose da vacina em Teófilo Otoni.
A Secretaria de Saúde continua reforçando a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.
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