Mais um “Palácio” de cinema derrubado
Você sabe onde era um dos maiores cinemas do interior do Estado de Minas Gerais com cerca de 1.200 poltronas, que já abrigou apresentações musicais do Rei Roberto Carlos e foi inaugurado na década de 60 ?
Os palácios de cinema estão acabando e o próprio “Palácio” de Teófilo Otoni está com seus dias contatos. Seu único rival, fora das salas de cinema de BH como o cine Palladium, era o cinema de Caratinga. Apenas um pouco maior. Mais nas últimas décadas se consideramos um cinema ativo o Palácio era o maior cinema do Estado e sendo assim o último a ser derrubado. Só esse fato já garante o registro final da história das salas de cinema do Estado de Minas Gerais.
Esse cinema era o Palácio de Teófilo Otoni que está em processo de fechamento e porque não dizer destruição. O trágico fim dos cinemas ganha mais um capítulo com a morte do Palácio de Teófilo Otoni.
A onde estão os órgãos de defesa do patrimônio histórico de estado e dos municípios. Onde estão as entidades de cultura que estão deixando morrer mais uma sala de cinema em nosso Estado e essa sala não é qualquer uma e sim o maior cinema que estava em atividade em Minas Gerais.
Gostaria que o Estado de Minas registra-se essa história e denunciasse mais um cinema que está acabando. Como uma vez perdemos o Metrópole da rua da Bahia de Belo Horizonte, agora o Palácio de Teófilo Otoni, está indo embora.
O que podemos fazer ? O que o caderno de cultura do Jornal Estado de Minas Pode fazer ?
SEGUNDA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2010
Autoridades do passado e presente.
O Cine Teatro Vitória é um ponto obrigatório de passagem das mais diversas autoridades. No passado até o atual Presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando fazia suas caravanas da cidadania visitou a região. No presente, as autoridades políticas de Minas ainda frequentam o seu espaço, como o Governardo Aécio Neves, Governador Anastácia e a Prefeita de Teófilo Otoni, Maria José e o Deputado Estadual Getúlio Neiva.
QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2009
Matéria no jornal de maior circulação sobre o cine teatro Vitória
Matéria no jornal de maior circulação sobre o cine teatro Vitória na região do Vale do Aço - Museu da memória cinematográfica
27/10/2009 - 00:00:00h Altera o Tamanho da Letra:
Um rico acervo
Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi é idealizado em Ipatinga
+FOTOS
Arquivo Pessoal
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Fachada do Cine Império, em 1940
IPATINGA – No próximo dia 5 comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro. No Vale do Aço, a sétima arte já ganhou um verdadeiro e rico presente. Trata-se do Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, que há pouco mais de seis meses foi idealizado pelo médico e especialista em saúde pública Guilherme Camara. Bisneto de um apaixonado e fundador de três salas de cinema em Teófilo Otoni, Joaquim Ribeiro Sadi, Guilherme quis continuar o trabalho e homenagear esse projetista de filmes do início do século XX.
A ideia do museu nasceu a partir do projeto de recuperação da memória deste exibidor cinematográfico, considerado um dos mais antigos de Minas Gerais. A partir do resgate da sua memória, Guilherme Camara descobriu inúmeros objetos, cartazes; enfim, um precioso acervo que remetia à história do cinema brasileiro. A fim de organizar esse acervo e permitir o acesso público a esses objetos de memória iniciou-se a criação do museu, local que retrata o universo de lembranças e sensações relacionadas com o cinema.
Assim, nasceu o Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, que tem atuado na preservação da memória do cinema a partir da exposição e exibição das obras cinematográficas. Para constituir um grupo para gerir essas ações foi criado o Instituto Cultural Joaquim Ribeiro Sadi, que serve como braço administrativo do museu. A entidade sem fins lucrativos atua também com a missão de produzir e usufruir da cultura mineira.
Cineclube
Localizado na avenida Itália, 1.848, no bairro Cariru, o museu conta com o patrocínio da Clínica Viver para chegar até o público. “A Memória Cinematográfica está em exibição na clínica; esta é a forma que encontrei para conciliar a arte com a saúde e, assim, mais pessoas poderem visualizar o acervo”, explica Guilherme, que é curador da iniciativa.
Com o interesse de resgatar o papel cultural das salas dos antigos cinemas, o museu também conta com o Cineclube Joaquim Ribeiro Sadi, uma instituição voltada para exibição de filmes - uma forma de manter a tradição familiar de apresentação de filmes. “O espaço geográfico da clínica se transformou em uma galeria com exposições e, também, em sala de exibições”, completa.
História
Neste primeiro ano, o tema abordado é “Direitos Humanos”, e as obras relacionadas ao assunto ganham destaque no museu. Para o próximo ano o “Faroeste” será ressaltado. São diversos cartazes espalhados pelas várias salas, além de publicidades antigas sobre os filmes, quadros e objetos oriundos do século passado.
Mariza Lemos
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Guilherme Camara exibe cartaz do início do século XX
O acervo foi montado a partir da coleção particular de Guilherme, além de itens do Cine Teatro Vitória, Cine Império e Cine Teatro Metrópole, fundados por Joaquim Ribeiro Sadi em Teófilo Otoni. “Visamos, nas próximas exposições, frisar o cinema do Vale do Aço, mas, para isso, precisaremos da contribuição da população”, acrescenta o curador.
Entre os destaques no museu está a polêmica e irreverente atriz Leila Diniz, que assustou a sociedade machista das décadas de 60 e 70 com sua atitude em relação às liberdades para as mulheres. Ela foi símbolo da luta e conquista dos direitos humanos e civis para as mulheres na sociedade brasileira.
O arquiteto Raffaello Berti, um dos fundadores da Escola de Arquitetura da UFMG, também está entre os homenageados, por ter projetado o Cine Teatro Vitória. Entre os diversos trabalhos que executou em Belo Horizonte destacam-se: Prefeitura Municipal (1935), Palácio Arquiepiscopal (1937), Colégio Marconi (1938/41), Colégio Izabela Hendrix (1939 - auditório), sede social do Minas Tênis Clube (1940), Cine Metrópole (1941, demolido), Santa Casa de Misericórdia (1941/46) e Cine México (1943/44), entre outros.
Serviço
“Desde exibidores, bilheteiros, letristas, porteiros e baleiros a artistas, diretores e produtores, todos serão homenageados. O público também poderá rever tecnologias obsoletas, como um projetor sonoro de 1938, de Ouro Preto”, conta Guilherme Camara.
Os interessados em conhecer o Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, no bairro Cariru, precisam agendar visita pelo telefone 3824-6659. Para aqueles que queiram doar objetos ou mesmo emprestá-los para exibição, o telefone para contato é o mesmo do agendamento. Para outras informações, acesse o site www.vidavalorizada.com.br/museucinema.html.
27/10/2009 - 00:00:00h Altera o Tamanho da Letra:
Um rico acervo
Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi é idealizado em Ipatinga
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Arquivo Pessoal
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Fachada do Cine Império, em 1940
IPATINGA – No próximo dia 5 comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro. No Vale do Aço, a sétima arte já ganhou um verdadeiro e rico presente. Trata-se do Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, que há pouco mais de seis meses foi idealizado pelo médico e especialista em saúde pública Guilherme Camara. Bisneto de um apaixonado e fundador de três salas de cinema em Teófilo Otoni, Joaquim Ribeiro Sadi, Guilherme quis continuar o trabalho e homenagear esse projetista de filmes do início do século XX.
A ideia do museu nasceu a partir do projeto de recuperação da memória deste exibidor cinematográfico, considerado um dos mais antigos de Minas Gerais. A partir do resgate da sua memória, Guilherme Camara descobriu inúmeros objetos, cartazes; enfim, um precioso acervo que remetia à história do cinema brasileiro. A fim de organizar esse acervo e permitir o acesso público a esses objetos de memória iniciou-se a criação do museu, local que retrata o universo de lembranças e sensações relacionadas com o cinema.
Assim, nasceu o Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, que tem atuado na preservação da memória do cinema a partir da exposição e exibição das obras cinematográficas. Para constituir um grupo para gerir essas ações foi criado o Instituto Cultural Joaquim Ribeiro Sadi, que serve como braço administrativo do museu. A entidade sem fins lucrativos atua também com a missão de produzir e usufruir da cultura mineira.
Cineclube
Localizado na avenida Itália, 1.848, no bairro Cariru, o museu conta com o patrocínio da Clínica Viver para chegar até o público. “A Memória Cinematográfica está em exibição na clínica; esta é a forma que encontrei para conciliar a arte com a saúde e, assim, mais pessoas poderem visualizar o acervo”, explica Guilherme, que é curador da iniciativa.
Com o interesse de resgatar o papel cultural das salas dos antigos cinemas, o museu também conta com o Cineclube Joaquim Ribeiro Sadi, uma instituição voltada para exibição de filmes - uma forma de manter a tradição familiar de apresentação de filmes. “O espaço geográfico da clínica se transformou em uma galeria com exposições e, também, em sala de exibições”, completa.
História
Neste primeiro ano, o tema abordado é “Direitos Humanos”, e as obras relacionadas ao assunto ganham destaque no museu. Para o próximo ano o “Faroeste” será ressaltado. São diversos cartazes espalhados pelas várias salas, além de publicidades antigas sobre os filmes, quadros e objetos oriundos do século passado.
Mariza Lemos
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Guilherme Camara exibe cartaz do início do século XX
O acervo foi montado a partir da coleção particular de Guilherme, além de itens do Cine Teatro Vitória, Cine Império e Cine Teatro Metrópole, fundados por Joaquim Ribeiro Sadi em Teófilo Otoni. “Visamos, nas próximas exposições, frisar o cinema do Vale do Aço, mas, para isso, precisaremos da contribuição da população”, acrescenta o curador.
Entre os destaques no museu está a polêmica e irreverente atriz Leila Diniz, que assustou a sociedade machista das décadas de 60 e 70 com sua atitude em relação às liberdades para as mulheres. Ela foi símbolo da luta e conquista dos direitos humanos e civis para as mulheres na sociedade brasileira.
O arquiteto Raffaello Berti, um dos fundadores da Escola de Arquitetura da UFMG, também está entre os homenageados, por ter projetado o Cine Teatro Vitória. Entre os diversos trabalhos que executou em Belo Horizonte destacam-se: Prefeitura Municipal (1935), Palácio Arquiepiscopal (1937), Colégio Marconi (1938/41), Colégio Izabela Hendrix (1939 - auditório), sede social do Minas Tênis Clube (1940), Cine Metrópole (1941, demolido), Santa Casa de Misericórdia (1941/46) e Cine México (1943/44), entre outros.
Serviço
“Desde exibidores, bilheteiros, letristas, porteiros e baleiros a artistas, diretores e produtores, todos serão homenageados. O público também poderá rever tecnologias obsoletas, como um projetor sonoro de 1938, de Ouro Preto”, conta Guilherme Camara.
Os interessados em conhecer o Museu da Memória Cinematográfica Joaquim Ribeiro Sadi, no bairro Cariru, precisam agendar visita pelo telefone 3824-6659. Para aqueles que queiram doar objetos ou mesmo emprestá-los para exibição, o telefone para contato é o mesmo do agendamento. Para outras informações, acesse o site www.vidavalorizada.com.br/museucinema.html.
SEGUNDA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2009
Colecionador de São Paulo e a História dos Cinemas de São Paulo
Veja os programas no Vitrine com Atilio Santarelli, o maior colecionador de objetos de cinema do Brasil
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