sábado, 29 de junho de 2013

Pronunciamento do Prefeito de Teófilo Otoni Getúlio Neiva

Sobre as manifestações populares.


MANIFESTAÇÃO POPULAR É LEGÍTIMA E DEMOCRÁTICA
Como Prefeito do Município, torno público o meu apoio irrestrito à Manifestação
Popular, convocada através das redes sociais, incluindo Teófilo Otoni no roteiro nacional de reivindicações.
Considero esses atos como formas legítimas e democráticas do povo se
manifestar, com o devido acompanhamento da Polícia Militar e da Polícia Civil, para garantir o Direito Constitucional da manifestação ordeira.
É necessário, no entanto, fazer um apelo aos manifestantes para que não sejam
“massa de manobra” de interesses menores e que não permitam a ação de vândalos,resguardando a incolumidade das pessoas e do patrimônio, público e privado.
Viva a Democracia!
Getúlio Neiva
Prefeito de Teófilo Otoni

O texto acima foi copiado da pagina


Que pelo jeito nem sabe o que realmente esta acontecendo.
Esta no dito popular nadando na maionese... Desatualizado...
Agora abaixo a entrevista com o nobre prefeito que diz que as passeatas em Téo não tem nada a ver com a sua gestão...

Mas que injustiça...!          

Agora abaixo veja declaração correta do nobre prefeito a respeito da manifestação pública e legitima.



Getúlio Neiva fala dos protestos em Teófilo otoni..
 Publicado em 28/06/2013

 Segundo o prefeito tem pessoas na cidade de Teófilo Otoni que estão tentando politizar um movimento nacional e que na verdade as manifestações são para o governo federal e nâo com ele ou prefeitura. Que dizer então que em Teófilo Otoni esta tudo bem... E o povo esta errado... Restaurante popular esta fechado e pelo jeito vão continuar. As creches em Teófilo Otoni estão bem. Esta tudo ótimo em teó. Ele (O Prefeito) Esta certo e todo mundo que estão nas passeatas estão errados.



Polícia Militar procura suspeito de tentativa de Homicídeos




Em Ataléa......


Crime aconteceu na noite desta quinta-feira.
Houve troca de tiros entre suspeito e a PM.


Arma, munições e celular encontrados pela Polícia Militar de Caratinga. (Foto: Divulgação/PM)
Arma, munições e celular encontrados pela Polícia Militar de Caratinga. (Foto: Divulgação/PM)


A polícia de Caratinga, no Leste de Minas Gerais procura por um homem suspeito de uma tentativa de homicídio que aconteceu na noite de quinta-feira (27), na rua Nova Conquista, no bairro Bom Pastor. O crime aconteceu por volta das 21h. A Polícia Militar foi informada que um suspeito de 28 anos teria atirado contra outro homem.
Ao chegar na rua E, no bairro Doutor Eduardo, a PM encontrou o suspeito que fugiu ao perceber a aproximação dos policiais. O suspeito atirou contra a polícia que revidou. Após a troca de tiros o suspeito fugiu por um matagal existente no local.
A polícia o perseguiu, mas não o alcançou. Nas proximidades de uma cerca de arame farpado, um militar encontrou uma uma pistola carregada com três cartuchos e um celular. A vítima, que teria sido baleada pelo suspeito, não foi encontrada pela polícia, porém, várias cápsulas deflagradas foram encontradas na rua onde crime teria acontecido.
As armas utilizadas pelos policiais militares foram colocadas à disposição da autoridade de polícia judiciária, caso haja necessidade de uma investigação. Nenhum policial foi ferido e a PM também não soube informar se o possível autor e a vítima foram feridos.
As equipes da polícia seguem em rastreamento para prender o suspeito que trocou tiros com a PM.
A policia pede ainda que se alguém tem informações, entrar em contato, de forma anônima, através do número de telefone 181 ou 190.


Homem segue em estado grave 




após



 ser baleado no Centro de 





Valadares


Vítima de 29 anos foi baleada nesta sexta, na rua José Luiz Nogueira.


Ele foi atingido na testa, no tórax e no abdômen, e passa por cirurgia.

Um homem de 29 anos, vítima de uma tentativa de homicídio na tarde desta sexta-feira (28), está internado em estado grave, no hospital municipal de Governador Valadares, no Leste deMinas Gerais. Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do hospital, a vítima, que levou pelo menos 5 tiros, passa por cirurgia e seu estado é delicado.
O crime aconteceu nas proximidades do Mercado Municipal, na rua José Luiz Nogueira, no Centro de Valadares. A vítima estava em loja de vidros quando foi atingida. Testemunhas disseram à polícia que um indivíduo moreno, de estatura média, teria feito os disparos e depois fugido .
A polícia diz que de acordo com informações da própria vítima, o suspeito é morador do bairro Conjunto Sotero Inácio Ramos (SIR). No local do crime foram encontradas oito cápsulas deflagradas de calibre 765. A vítima foi atingida na testa, no tórax e no abdômen e socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros.


Cinco presos fogem do Ceresp de





Ipatinga, no Leste de Minas Gerais


Polícia ainda não conseguiu encontrar nenhum dos foragidos. 
Foi aberto um procedimento interno para apurar os fatos.


Presos cerraram as grades da cela e pularam o mura para ter acesso as ruas.  (Foto: André Almeida / Arquivo DP)
Presos cerraram as grades da cela e pularam o mura para ter acesso as ruas. (Foto: André Almeida / Arquivo DP)
Cinco detentos fugiram na manhã desta sexta-feira (28), do Centro de Remanejamento dos Presos (CERESP) de Ipatinga, cidade localizada ao Leste de Minas Gerais. Segundo informações da polícia, a fuga aconteceu por volta das 3h da madrugada, mas os agentes penitenciários somente perceberam a ausência dos presos na hora da recontagem, às 6h da manhã.
Os foragidos são José Marques Pereira de Souza, de 33 anos, Kefferesson Joubert Souza Izidoro, de 20 anos, Rafael Peixoto dos Santos, de 20 anos, Elivelton Coelho da Silva, de 21 anos e Adeílson Muniz Ribeiro, de 25 anos. Eles foram presos por furto e roubo.
Segundo informações dos militares, os presos teriam serrado três barras de ferro da cela principal, e assim tiveram acesso ao pátio central da unidade carcerária. A suspeita é que após chegarem ao pátio, os fugitivos pularam o muro da cadeia, passando pelo canil, e também em frente a guarita do portão de entrada do centro de remanejamento. Ainda de acordo com os policiais, nenhum objeto cortante foi encontrado próximo à cela onde estavam os presos.
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Local de onde os presos conseguiram fugir nesta sexta-feira (28). (Foto: André Almeida / Arquivo DP)Local de onde os presos conseguiram
fugir nesta sexta-feira (28).
(Foto: André Almeida / Arquivo DP)
A assessoria de comunicação da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) confirmou a versão dos militares em relação à fuga dos presos.
Segundo a nota, assim que a direção tomou conhecimento da situação, a unidade prisional acionou a Polícia Militar para confeccionar o boletim de ocorrências e instaurou um procedimento interno para apurar as responsabilidades da fuga.



Inquérito que investiga morte de



Rodrigo Neto continua em aberto




PC de BH havia informado que elucidação do caso estaria próxima.
Duas pessoas já foram presas por participação direta no crime.


Em frente ao local do crime, foram afixadas cruzes e banner com a foto do radialista. (Foto: Patrícia Belo / G1)Amigos e Familiares realizaram protesto pedindo a elucidação do crime.  (Foto: Patrícia Belo / G1)
Após 113 dias da morte do jornalista Rodrigo Neto, familiares, amigos e a imprensa regional aguardam a conclusão do inquérito da execução do repórter, morto no dia 8 de março deste ano, em Ipatinga, no Vale do Aço.
Porém, na tarde desta quinta-feira (27), o chefe da Delegacia de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), Wagner Pinto, afirmou que não havia nenhuma nova informação sobre a execução de Rodrigo Neto.
A notícia contraria o que havia sido informado pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, e também pelo chefe da Polícia Civil mineira, Cylton Brandão, de que o caso já estaria em vias de ser concluído, e a motivação do assassinato revelada.
Prisões
Na terça-feira, dia 18 de junho , a assessoria da Polícia Civil emitiu nota falando sobre a prisão de dois envolvidos na morte do radialista. Um deles é o investigador de polícia Lúcio Lírio Leal, de 22 anos, que atuava como policial em Ipatinga desde 2010 e nunca tinha passado por nenhum procedimento administrativo interno da instituição.
O outro preso é Alessandro Augusto Neves, de 31 anos. Segundo a própria assessoria da PC, o homem não possui profissão definida, mas tinha bom relacionamento com agentes, e tinha trânsito livre em delegacias, especialmente na cidade de Coronel Fabriciano.
Pitote, como é mais conhecido, era visto com frequência circulando pela Delegacia Regional de Ipatinga, no Centro, e na Delegacia Especializada de Coronel Fabriciano. Conforme informações dos próprios policiais, ele era próximo do detetive Elton Pereira da Costa, preso pelo Departamento de Investigação de Homicídios de Belo Horizonte em maio, por suspeita de envolvimento em homicídios investigados por uma força tarefa da capital mineira.
Alessandro aproveitava do contato com os agentes e também se passava por policial civil, participando inclusive de trabalhos externos de investigação. No momento de sua prisão pelo assassinato de Rodrigo Neto, Pitote portava uma carteira falsa da instituição, o que fez com que ele fosse enquadrado também pelo crime de falsificação de documento.
Investigações
Uma sindicância foi aberta no ano de 2012 pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil para apurar a conivência de agentes com a permanência de Pitote entre os policiais. Situação  agravada devido à participação de Alessandro em algumas diligências realizadas pela PC com a presença de delegados.
Entre os investigados, está o então delegado regional, João Xingó de Oliveira, que se aposentou em abril do ano passado após uma série de acusações de corrupção envolvendo seu nome.
Segundo informações de membros do Comitê Rodrigo Neto, eles teriam tentado conversar com o ex-delegado, mas ele preferiu não se manifestar. Da mesma forma, foram feitos contatos com os delegados que atuavam em Coronel Fabriciano, cidade em que Pitote teria atuado no período em que o ele se passava por agente.
Daniel Araújo, transferido em junho do ano passado, afirmou que nunca conheceu Pitote no período em que esteve à frente da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio da cidade. Já Amaury Tomaz, delegado de trânsito de Coronel Fabriciano, confirmou que conhecia Pitote de vista, mas foi enfático ao dizer que o suposto assassino de Rodrigo Neto nunca trabalhou em sua delegacia. “Aqui eu garanto que ele nunca teve trânsito, nunca trabalhou comigo”, disse.
Outro delegado que trabalhava em Fabriciano no período em que o homem se passou por agente, Gustavo Cecílio, não foi encontrado para comentar o assunto.
O subcorregedor da Polícia Civil e chefe do 12º Departamento de Polícia de Ipatinga, Elder Dângelo, disse entretanto que acredita que todos os agentes estavam cientes da situação de Pitote, bem como as chefias das delegacias. “Todos sabiam quem era Pitote. Quem disser que não, está mentindo”, afirmou.
Dângelo informou que a sindicância continua tramitando na Corregedoria geral da PC, mas que o nome de João Xingó foi excluído do processo após a sua aposentadoria. Caso as investigações apontem falhas dos agentes, poderão haver punições como a repressão, suspensão ou multa – a conivência não é passível de expulsão.
Alessandro Augusto Neves permanece preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, para onde foi levado logo após ter sido preso em Ipatinga. Na ocasião, ele foi encontrado com uma arma de fogo com a numeração raspada, e preso por porte ilegal de arma. Já Lúcio Lírio Leal, assim como os outros policiais civis presos, encontra-se na casa de custódia da própria instituição, localizada em Belo Horizonte.


Homem de 53 anos é encontrado 


morto 


 dentro de casa, em 



Valadares



Corpo estava em uma casa na rua Monte Azul, no bairro Santa Helena.
Vítima foi atingida por quatro tiros e polícia ainda não tem suspeitos.


O corpo de um homem foi encontrado dentro de uma casa no fim da manhã desta sexta-feira (28) em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Segundo a Polícia Militar, os vizinhos teriam informado que havia um corpo na rua Monte Azul, no bairro Santa Helena.
O homem foi encontrado com ferimentos na cabeça e no braço. Segundo informações da perícia, a vítima foi morta com 4 tiros, de calibre 9mm. Três tiros acertaram a cabeça e outro atingiu o braço direito da vítima.
O corpo de Guilherme Antônio da Silva, que havia completado 53 anos na última terça (25), foi levado para o Posto de Perícia Integrada (PPI) da cidade. Segundo a polícia, por enquanto não há suspeitos.
Ainda de acordo a Polícia Militar, nenhum vizinho soube dar informações que pudessem ajudar. Um deles disse que ouviu disparos por volta das 2h da madrugada, mas pensou que fossem bombinhas e preferiu não acionar a polícia
.



Adolescente de 17 anos é 



morto com rês tiros em Governador Valadares



Vítima foi levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Polícia já tem suspeito, mas ele ainda não foi preso.


Um adolescente de 17 anos foi morto a tiros no bairro Vila Império em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, na noite desta terça-feira (25). De acordo com a PM, ele tinha diversas passagens, entre elas tráfico, lesão, ameaça e uso de drogas.
Ainda de acordo com informações da Polícia Militar, testemunhas disseram que a vítima teria recebido um telefonema e saído para a rua, e nesse momento um rapaz teria se aproximado e efetuado diversos disparos contra o adolescente.
A polícia informou também que a vítima foi atendida pelo SAMU e levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O adolescente foi atingido por três disparos, dois na região do abdômen e um na perna.
Segundo a PM, testemunhas teriam dito que um rapaz de 19 anos seria o autor dos disparos. A PM fez buscas na casa do suspeito, mas até o momento ele não foi localizadoVales de Minas Gerais
G1

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Deputados federais e ex-ministro entram




Na “lista suja” do  trabalho escravo....
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Leonardo Sakamoto

Oito políticos, todos ruralistas, entraram na atualização do cadastro de empregadores flagrados com trabalho escravo, divulgada nesta sexta-feira (28). Mais conhecida como “lista suja” do trabalho escravo, a relação é mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. Entre os destaques dessa atualização semestral estão as inclusões envolvendo propriedades dos deputados federais
1- João Lyra (PSD-AL)



2-Urzeni Rocha (PSDB-RR), e do 


3-ex-ministro da Agricultura de Fernando Collor (1990-1992) 

Antonio Cabrera


 Dos oito, quatro foram incluídos por causa de flagrantes de exploração de pessoas na pecuária, atividade econômica mais presente na atualização. Ao todo, foram incluídos 142 nomes, entre novos e aqueles que retornaram à relação. Com isso, a “lista suja” passa a contar com 504 empregadores. A reportagem tentou entrar em contato com todos os citados para ouvi-los sobre a inclusão após a divulgação da relação pelo governo, no final desta sexta, mas ainda não obteve os posicionamentos.
Clique aqui para ver a “lista suja” completa. A matéria é da Repórter Brasil.
O cadastro vem sendo atualizado semestralmente, desde o final de 2003, e reúne empregadores flagrados pelo poder público na exploração de mão de obra em condições análogas à escravidão. A “lista suja” tem sido um dos principais instrumentos no combate a esse crime, através da pressão da opinião pública e da repressão econômica. Após a inclusão do nome do infrator, instituições federais, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste e o BNDES suspendem a contratação de financiamentos e o acesso ao crédito. Bancos privados também estão proibidos de conceder crédito rural aos relacionados na lista por determinação do Conselho Monetário Nacional. Quem é nela inserido também é submetido a restrições comerciais e outros tipo de bloqueio de negócios por parte das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo – cujo faturamento representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto brasileiro.
O nome de uma pessoa física ou jurídica é incluído na relação depois de concluído o processo administrativo referente à fiscalização dos auditores do governo federal e lá permanece por, pelo menos, dois anos. Durante esse período, o empregador deve garantir que regularizou os problemas e quitou suas pendências com o governo e os trabalhadores. Caso contrário, permanece na lista.
Uma empresa de Lyra entrou na lista por conta da libertação de 207 trabalhadores reduzidos à escravidão dos canaviais da unidade de Capinópolis (MG) da Laginha Agroindustrial, em agosto de 2010. Os trabalhadores migrantes foram resgatados em casas superlotadas, em péssimo estado de conservação, vivendo e trabalhando em condições degradantes na usina do Grupo João Lyra.

Acima, deputado João Lyra. Abaixo, trabalhador resgatado em um de seus canaviais (Fotos Divulgação/PSD/MPT)
A inclusão é consequência do segundo flagrante envolvendo o grupo empresarial. Em 2008, outros 53 trabalhadores tinham sido resgatados na usina Laginha de União dos Palmares (AL). No ano passado, a ação criminal decorrente dessa libertação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Lyra e seu filho, Antônio José Pereira de Lyra, também considerado responsável pela situação, podem ser condenados pelo crime.
Não é o único problema envolvendo o deputado federal eleito em 2010 com o maior patrimônio declarado  – R$ 240 milhões. Um dos políticos mais ricos do Nordeste, pai de Teresa Collor, viúva de Pedro Collor, recentemente recebeu uma decisão do juiz Jasiel Ivo, da 9ª Vara do Trabalho, que determinou que sete empresas do grupo, entre estas, a Laginha, ficassem impedidas de fazer contratações enquanto problemas trabalhistas recorrentes não fossem resolvidas. Seu grupo empresarial tem sede em Alagoas e possui ramificações na Bahia e em Minas Gerais. No total são dez empresas dos ramos da agroindústria sucroalcooleira e de fertilizantes e adubos, além de companhias dos setores automobilístico, de transportes aéreos e hospitalar.
A assessoria do deputado prometeu um posicionamento, o que não aconteceu até a publicação desta reportagem.
Ex-ministro de Fernando Collor - Antônio Cabrera, ex-ministro da Agricultura do presidente Fernando Collor, passou a integrar a relação por conta da constatação da existência de 184 trabalhadores escravos em sua fazenda de cana em Limeira do Oeste (MG), em 2009. Cabrera, que também foi secretário estadual da Agricultura do governador tucano Mario Covas (1995-2001), produzia etanol em parceria com a empresa estadunidense Archer Daniels Midland (ADM). Segundo os fiscais do MTE, os empregados viviam em alojamentos precários e superlotados, chegaram a ser submetidos a jornadas de até 33 horas, estavam com suas carteiras de trabalho retidas pelo empregador havia mais de um mês, não tinham acesso à água potável, não dispunham de todos equipamentos de proteção individual (EPIs) exigidos, corriam riscos de acidentes e tinham de adquirir suas próprias ferramentas de trabalho, entre outras irregularidades.
Em entrevista à Repórter Brasil na época, o ex-ministro da Agricultura classificou a libertação de 184 de seus trabalhadores como “propaganda enganosa e mentirosa”. Segundo eles, os 46 autos de infração aplicados pelos fiscais da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG) eram questão de “interpretação”. “A legislação, às vezes, é vaga, subjetiva. Fica a critério de algum auditor interpretar a lei da maneira que ele acha que deve ser interpretada.” No ano anterior, alguns desses problemas já haviam sido encontrados pela fiscalização, e o próprio assinara um termo de compromisso em que prometia melhorar as condições de trabalho.
Procurada no final desta sexta-feira, sua assessoria informou que ele estava em viagem e não poderia se posicionar.
Pecuária - O outro deputado federal que conta na lista suja atualizada é Urzeni Rocha (PSDB-RR). De acordo com denúncia do Ministério Público Federal de Roraima à Polícia Federal, entre setembro de 2009 e outubro de 2010 o parlamentar submeteu 26 trabalhadores à condição análoga à escravidão em sua fazenda de criação de gado no estado da região Norte. Além disso, teve áreas embargadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Procurado, ele não foi localizado em seu gabinete e por e-mail até o fechamento desta reportagem.
Além dele, mais três políticos integrantes da lista suja atualizada atuam no setor pecuário: o deputado estadual maranhense Camilo Figueiredo (PSD), o prefeito de Manaíra (PB) José Simão de Souza e o ex-prefeito de Iaçu (BA) Adelson Souza de Oliveira.
Figueiredo é um dos sócios da Líder Agropecuária Ltda, empresa da família em cuja fazenda em Codó (MA) foram resgatadas sete pessoas em condições análogas à de escravos, em março de 2012. Na fiscalização, uma ação conjunta da SRTE/MA, MPT e Polícia Federal, constatou-se, entre outras irregularidades, que a água consumida pelos trabalhadores era a mesma utilizada pelos animais da propriedade. Retirada de uma lagoa suja com girinos, ela era acondicionada em pequenos potes de barro e consumida sem qualquer tratamento ou filtragem. Os empregados tomavam banho nessa lagoa, e, como não havia instalações sanitárias, utilizavam o mato como banheiro. De acordo com o auditor fiscal Carlos Henrique da Silveira Oliveira, que coordenou a ação, todos estavam submetidos às mesmas condições degradantes, incluindo as crianças pequenas. Os trabalhadores resgatados cuidavam da limpeza do pasto e ficavam alojados em barracos feitos com palha. Não tinham carteira de trabalho assinada e não contavam com nenhum equipamento de proteção individual.
Procurado, ele não foi localizado em seu gabinete, em seus celulares e por e-mail até o fechamento desta reportagem.
Em entrevista na época à Repórter Brasil, o deputado maranhense afirmou desconhecer as denúncias e disse que a fazenda era administrada por seu pai, Benedito Francisco da Silveira Figueiredo, o Biné Figueiredo, ex-prefeito de Codó. Biné, por sua vez, negou que fosse o administrador e alegou que não havia trabalhadores na propriedade, “apenas moradores”. Em 2009, Camilo Fugueiredo teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), por causa de irregularidades na arrecadação e gastos de recursos públicos. Assim mesmo, foi reeleito no ano seguinte.
O prefeito de Manaíra, José Simão de Souza, foi incluído na lista suja por conta de uma fiscalização realizada em 2010. Na ocasião, foram libertados 20 trabalhadores de uma fazenda sua em Colméia (TO). As vítimas realizavam o roço do pasto e a aplicação de agrotóxicos. De acordo com a denúncia, elas eram alojadas em ambiente com péssimas condições de higiene e não tinham água potável ou local apropriado para o preparo de refeições. Além disso, descontava-se do salário dos funcionários valores correspondentes à aquisição de produtos vendidos pelo preposto do próprio prefeito. Procurado, ele não foi localizado na Prefeitura até o fechamento desta reportagem.
A denúncia contra Souza, no entanto, não foi aceita pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, pois, de acordo com o órgão, não houve comprovação de redução à condição análoga à escravidão. O Ministério Público Federal recorreu, alegando que não há “justa causa” para a rejeição da denúncia.
Consta da lista suja também o nome de Joana de Aguiar Franco, proprietária da Fazenda Santa Cruz, em Porto Nacional (TO). Em março de 2010, foi uma das propriedades denunciadas por trabalho escravo pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em Tocantins. A fiscalização foi realizada em 2008 e foi resgatado um trabalhador. Joana é viúva de Milton de Aguiar Franco (falecido em 2002), fundador da Federação da Agricultura do Tocantins e o segundo secretário da Agricultura do Estado, no governo Siqueira Campos.
Procurada pela reportagem, a dona da Fazenda Santa Cruz disse que a denúncia “não vale nada” e afirmou que o caso ocorreu quando ainda não administrava a fazenda. Segundo Joana, o trabalhador resgatado trabalhava para um dos seus filhos, Marcos Antonio de Aguiar, no plantio de abacaxi.
Dendê e tomate - O dendê passou a fazer parte oficialmente da relação de atividades flagradas com trabalho escravo com a inclusão do vice-prefeito do município de Moju (PA), Altino Coelho Miranda (PSB). Também conhecido como Dedeco, ele foi flagrado duas vezes mantendo trabalhadores em condições análogas a de escravos em sua produção de dendê: uma vez em agosto de 2012, cujo resgate de dez funcionários o levou a constar da relação, e outra em 2007, que teve como consequência a libertação de 15 pessoas. Já Zélio Debas, liderança do PPS no município de Reserva, no Paraná, entrou na lista suja devido a um resgate de cinco trabalhadores em uma fazenda de tomate localizada na cidade, em 2012. Ele é considerado pioneiro em usar tomates da Monsanto.
Adelson Souza de Oliveira passou a figurar na relação por causa de um flagrante de trabalho escravo de 2007, realizado em uma fazenda localizada no município de Novo Repartimento (PA). Os quatro trabalhadores resgatados de sua propriedade, que teria cerca de 2.500 cabeças de gado bovino, eram um pai e três filhos – um deles, na época, com menos de 17 anos. Oliveira era o então prefeito de Iaçu, na Bahia. Segundo a equipe de fiscalização, os quatro empregados estavam alojados em barracões de lona no meio da mata, sem condições de segurança e higiene e sem água potável havia mais de um mês. As ferramentas de trabalho e os equipamentos de proteção individual estariam sendo descontados dos trabalhadores. À frente da Prefeitura de Iaçu entre 2005 e 2012, Oliveira teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios em 2005, 2007, 2008 e 2011. Todas, porém, foram aprovadas pela Câmara Municipal local.
A reportagem não conseguiu localizar os três últimos após a publicação da “lista suja” no final da tarde desta sexta.
Confira quem entrou na “lista suja” nesta atualização semestral:
Inclusões (Empregador CNPJ/CPF)
Abel Cordeiro da Silva Filho 560.938.299-87
Adailto Dantas de Cerqueira 091.906.195-87
Adão Ferreira Sobrinho 039.022.931-87
Adelson Sousa de Oliveira 262.938.625-20
Admar Lúcio da Silva 322.940.936-15
Agropecuária Roncador S/A 3144060000176
Agropecuária Corumbiara S/A. 4418398000131
Agropecuária União Ltda 05.447.594/0001-05
Agropecuária União Ltda 05.447.594/0001-05
Agropecuária Vale Dos Sonhos Ltda 04.297.445/0001-36
Ailton de Paula Souza 035.417.111-91
Alcides Spressão Júnior 924.408.278-00
Aldo Pedreschi 1527959872
Altino Coelho de Miranda 056.568.002-10
André Hayata 224.871.718-04
Anibal Zacharias 004.074.028-53
Anomildo Pimenta 016.085.761-91
Antônio Bezerra de Siqueira 085.132.014-72
Antônio Cabrera Mano Filho  018.987.008-77
Antônio Carlos da Cruz 089.200.281-68
Antônio José de Oliveira 232.820.706-59
Antônio Raimundo de Alencar 205.635.403-97
Aparecido Barbosa da Silva 244.344.268-34
Argemiro Vicente Lopes Júnior 246.590.531-72
Armando de Carvalho Osório 105.104.437-53
Arruda Rodrigues Participações Ltda 06.957.512/0001-27
Barra do Prata Agropecuária S/A 54.612.635/0004-11
Biodiesel Brasil Ltda 06.928.916/0001-92
Biomas – Reaproveitamento de Vegetais Ltda 07.436.774/0002-90
Carlos e Silva Ltda 03.981.182/0001-17
Cecília de Lourdes de Mello 10.365.584/0001-52
Célia Alves da Silva Domingues 046.384.078-03
César de Castro Brasileiro Borges 617.754.955-15
Cilésia Alves de Alencar  609.922.552-87
Cláudio Cravo 643.956.428-53
Claudionor Coelho Nava 026.212.311-87
Cleber Geremias 981.977.031-91
Clemilson de Lima Oliveira 008.949.993-03
CNA Serviços Agrícolas de Monte Aprazível Ltda  07.445.148/0001-89
Construtora Alves Ltda 06.997.176/0001-46
Construtora Coccaro Ltda 60.401.528/0001-02
Construtora Linhares Ltda  09.599.702/0001-08
Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro Ltda – COAGRO 5500757000168
Dejane de Sousa Ferreira 727.146.892-72
Destilaria Alpha Ltda 07.407.806/0001-48
Donisete Geraldo Leite 726.298.436-53
Dory Grando 305.095.649-68
Du Pont do Brasil S.A. 61.064.929/0032-75
Edgar Cézar Santana 092.268.182-15
Edson Azevedo Fernandes 005.421.458-04
Eduardo Kroeff Corbetta 108.003.280-00
Egbert Kohler 470.364.510-68
Egton de Oliveira Pajaro Júnior 393.527.576-53
Elton A. Zambiasi & Cia Ltda 10.377.479/0001-33
Ervateria Catanduvas Ltda 80.655.947/0001-70
Eurélio Piazza 107.517.509-72
Fabiano Costa 614.816.101-04
Fazenda Olinda S/A 09.761.172/0001-52
Flávio José dos Reis Freitas 258.529.146-49
Gabriel Augusto Camargos 178.405.116-00
Geccom Construtora Ltda 59.996.777/0001-09
Genilson Rodrigues da Silva 388.628.671-15
Gilberto Ferreira de Assis 028.085.361-00
Giovani de Deus Borges 350.184.026-87
Hédio José Froelich 160.656.039-53
Hildebrando Sisnando Pereira Lima 058.393.865-53
Hirohisa Nobushige 036.415.622-87
Ibá Agroindustrial Ltda 06.997.187/0001-26
Inês Feurstein 470.794.529-53
INFISA – Infinity Itaúnas Agrícolas S/A. 39403274000167
Irmãos Pagliosa & Cia Ltda 82.500.745/0001-84
Ivandilson da Costa Melo 331.508.502-15
J.C.A Moreira Júnior e Cia Ltda 11.401.972/0001-04
Jenesmar Vaz da Costa 283.581.471-04
Jeová de Souza Pimentel 153.704.531-87
Jeová Eduardo Divino 216.883.621-34
Jerônimo Aparecido de Freitas 205.703.178-00
JGR Engenharia e Serviços Ltda 00.981.363/0001-55
Joana de Aguiar Franco 824.394.941-00
João Andrade Barroso 071.462.212-53
João Carlos Burin 338.477.389-68
João Soares Rocha 211.230.636-72
Joaquim Oliveira da Silva 15132218687
Joaquim Reis da Silva 121.719.806-72
José Arismar Chaves 663.766.613-00
José Cortes Tonaco 060.428.801-87
José Gomes Silveira 049.838.667-87
José Simão de Sousa 287.711.504-63
Jossiel Virgínio Pimentel 227.301.258-68
Júlio César Moraes Nantes 181.558.041-00
Laci Martins Silva 016.173.971-72
Laercio Tagliari Bortolin 197.090.210-87
Laginha Agro Industrial S/A 12.274.379/0009-64
Leandro Adjuto Martins Carneiro 338.915.916-91
Leandro Adjuto Martins Carneiro 338.915.916-91
Leonel de Souza Gonçalves 188.542.816-20
Leones Wojcik 298.853.029-72
Líder Agropecuária Ltda 06.766.026/0001-21
Lourival Gabriel de Oliveira 011.585.621-87
Luis Carlos Reis 023.266.108-14
Luiz Bononi 144.009.799-20
Luiz Evaldo Glória 399.995.722-00
Maia e Borba S/A 01.850.114/0001-93
Manoel Primo Alves 159.755.761-72
Márcio Antônio Bortolotto 840.565.769-04
Marcos Antônio de Barba 348.103.749-04
Marcos Nogueira Dias 066.315.332-87
Marcus Vinícius Duarte Carneiro 925.552.417-87
Mário de Pinho Costa 003.571.381-04
Metalúrgica Andara Ltda 01.276.360/0001-83
Miguel Cirilo dos Santos 420.749.241-00
Milton de Assis Neves 826.369.668-20
Moacir Sansão 021.721.431-20
Monarka Brasil Estacionamento Ltda 07.944.367/0001-02
Neen Agropecuária e Florestadora Sociedade Ltda 10.312.570/0001-70
Neuza Cirilo Perão e Outros 08.235.308/0004-70
Oneildo Lopes Valadares 117.879.291-91
Paulo César Alves Carneiro 985.951.641-34
Paulo Gabriel Novais Miranda 737.698.435-68
Paulo Gorayeb Neves 416.109.546-53
Paulo Roberto Bastos Viana 021.706.045-53
R. G. Indústria e Comércio de Carvão Vegetal Ltda 07.363.228/0001-95
Raimundo Rocha Martins Filho 231.677.421-00
Raphael Carlos Galletti 161.508.135-68
Roberto Kumasaka 700.066.959-49
Rocha Silva Madeireira e Construção Ltda 07.875.846/0001-14
Rockenbach Tecnologia em Pré-Moldados Ltda 03.739.283/0001-86
Rogério Pirschner 017.351.267-48
Rui Pinto 737.571.877-68
Sebastião da Silva Lopes 178.024.662-53
Sérgio Antônio Nascimento 199.782.946-00
Sérgio Luiz Xavier Seronni 210.825.611-34
Simão Sarkis Simão 023.179.401-06
Terezinha Lazarim 427.737.099-34
Urzeni da Rocha Freitas Filho 155.493.051-00
Valdimiro Oliveira dos Santos 027.965.382-49
Versionil Coelho de Camargos 301.567.856-68
Wallveber Sales da Rocha 826.179.961-15
Walter Lizandro Godoy 063.473.987-53
WS Modas Ltda 13.978.690/0001-08
Zélio José Debas 509.742.549-91
Zelzito Gonçalves Meira 173.686.006-25