24/06/15 - 03h00
O deputado estadual Neilando Pimenta (PP) abasteceu, apenas no dia 22 de maio, 12 vezes em um posto de gasolina de Teófilo Otoni – município que abriga sua principal base eleitoral. Curiosamente, todas as compras de combustível aconteceram no mesmo estabelecimento. Ao todo, o parlamentar gastou R$ 1.200 em gasolina em apenas 24 horas. Com a quantidade de combustível adquirida no dia, o deputado conseguiria, por exemplo, viajar mais de 3.000 quilômetros e ir de Teófilo Otoni até a capital argentina Buenos Aires.
Outras compras de Neilando na Sociedade de Petróleo Arfla Ltda aconteceram durante o mês de maio. Antes do dia 22, a última aquisição de gasolina havia ocorrido no dia 16, sendo registradas cinco notas fiscais. Mesmo assim, três dias depois de abastecer 12 vezes, o deputado abasteceu mais nove vezes no mesmo posto. Na manhã seguinte, dia 26, ele comprou combustível por mais sete vezes.
Questionado pelo Aparte, o gabinete de Neilando Pimenta afirmou, primeiramente, possuir dois carros alugados. Depois, a informação foi corrigida, e a equipe do deputado disse possuir oito carros, sendo dois deles alugados. Um dos alugados ficaria em Belo Horizonte, e todos os outros ficariam pela base eleitoral, na região de Teófilo Otoni. Mais tarde, a assessoria de imprensa corrigiu, outra vez, a informação, afirmando que, na verdade, Neilando possui nove carros, sendo oito no interior mineiro.
Sobre o número de abastecimentos, a equipe do pepista esclareceu que “os oito carros rodam muito e dão praticamente uma volta ao mundo com o tanto que são utilizados”. A assessoria ainda afirmou que, se avaliada a média, a gasolina adquirida para cada veículo fica em um número aceitável. Dividindo o total comprado entre os dias 22.5 e 26.5, cada um dos oito carros do interior gastou R$ 326.
A viagem do presidente da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), José Lauro Nogueira Terror, pelos Estados Unidos foi esticada. Segundo publicação do “Diário Oficial do Município” (DOM), Terror, que iria retornar à capital mineira no último domingo, só volta de viagem durante a tarde de hoje. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, a estadia foi esticada por conta de visitas do chefe da Prodabel a empresas de tecnologia na região do Vale do Silício. Ele é indiciado pela Polícia Civil como um dos responsáveis pela queda do Viaduto dos Guararapes, que matou duas pessoas e feriu outras 23 em julho de 2014. Na época, Terror respondia como secretário de Obras e de Infraestrutura de Belo Horizonte.
O Ministério Público Federal (MPF) investiga, desde janeiro, a utilização indevida de uma das máquinas agrícolas entregues pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo ex-prefeito Leandro Barroso (PSDB), do município de Paulistas (MG). De acordo com o texto de abertura do inquérito, o equipamento, na verdade, seria da Prefeitura de Cantagalo, localizada na região do Vale do Rio Doce. A investigação indica que Leandro Barroso utilizava o maquinário – distribuído pelo governo federal nos últimos anos – para transportar ração de bovinos para sua fazenda particular. Na semana passada, Barroso foi cassado pela Câmara Municipal de Paulistas por conta de indícios de fraudes em notas fiscais e licitações.
A Comissão de Esporte, Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, ontem, requerimento para realização de uma audiência pública para discutir a presença de torcidas divididas em jogos de Atlético e Cruzeiro. Para o deputado Anselmo José Domingos (PTC), o clássico é um dos momentos grandiosos do futebol. “A presença das torcidas dos dois times no estádio é algo bonito de se ver. Nesta audiência, queremos debater a possibilidade de os grandes jogos terem o espetáculo completo, sendo disputados com torcida meio a meio”, explicou.
O veto do prefeito Marcio Lacerda (PSB) à cota de negros e indígenas para os concursos da Prefeitura de Belo Horizonte causou novo estremecimento na relação entre o pessebista e sua base na Câmara. Segundo um vereador, que pediu para não ser identificado, Lacerda “desprezou” os esforços dos parlamentares. “Foi difícil articular o projeto. A intenção do Pelé (autor da proposta) era seguir as implementações feitas pelo governo federal. Era uma ação de inclusão. A base inteira jogou junto”, diz, em tom de mágoa. Lacerda vetou o projeto com justificativa técnica. Constitucionalmente, a iniciativa do projeto deveria ser do Executivo.
DRAGON 10:24 - 24/06/2015
Deve ter 12 carros, tadinho! E o povo ainda vota num pilantra desses!