By: tudo jóia
A maior pedra preciosa do mundo
A maior pedra preciosa do mundo








Teófilo Otoni é conhecida como “A Capital Mundial das Pedras Preciosas”.
Nas terras da Fazenda Praia Grande, situadas no distrito de Topázio e distante 50km de Teófilo Otoni, no final de Março de 1955, um punhado de homens trabalhava em catas para os sócios Lindolfo Ferreira (Lindolfo Capivara) e o escrivão e chefe político do PSD Irineu de Oliveira. Mal sucedidos onde se encontravam furando a terra quente, os garimpeiros Tiburtino de Souza, José Xavier de Macedo e José Rodrigues resolveram abrir outro serviço em local de melhor rendimento. Preliminarmente, programaram a abertura de um túnel, removendo a terra de uma árvore, e aí depararam com um ‘emburrado’. Não tiveram dúvidas: estavam diante de um veio de cristal. As picaretas começaram a trabalhar, quando, estupefatos, viram o azul límpido de uma pedra gigante que dormia quase na flor do solo. Dominados pelo faiscar do cristal, repuseram o tronco de árvore e a terra revolta, receando serem mortos ou roubados, e somente voltaram ao local avançadas horas da noite, escondidos pelas sombras de uma lua camarada.
Mandaram, imediatamente, um portador ao encontro dos sócios capitalistas Lindolfo e Irineu. Capivara foi o primeiro a chegar. No local, mais de duas mil pessoas já se acotovelavam e muitos queriam comprar uma parte da pedra, já conhecida por Marta Rocha, nome da Miss Brasil de então.

Os garimpeiros Tiburtino e José Rodrigues, não resistindo a propostas, venderam no local suas
 partes na pedra por duzentos e vinte mil cruzeiros, enquanto o sócio Lindolfo Capivara, 
horas depois, era vencido pela insistência e tentação dos compradores, e entregava um quarto
 do achado por setecentos mil cruzeiros, acreditando estar fazendo o maior negócio de sua vida.

Conhecedor profundo de pedras preciosas, homem inteligente, Irineu de Oliveira resistiu a 
toda
s as ‘provocações’ de dinheiro. Ajudado por pedristas amigos e muito bem armados, 
transportou a Marta Rocha para Teófilo Otoni, depositando-a na caixa forte do Banco de
 Crédito Real de Minas Gerais, vendendo sua parte (um quarto) por um milhão e seiscentos mil cruzeiros à firma David Scofield e Cia, gerenciada pelo ex-prefeito Germano Augusto de Souza, mais conhecido por ‘Seu’ Maninho.
E por aí ficou a história da famosa Marta Rocha, a maior água-marinha do mundo, avaliada,
 inicialmente, por duzentos e sessenta milhões de cruzeiros.
A descoberta mobilizou os homens ambiciosos da região. Na semana seguinte ao grande
 achado, existiam na Fazenda Praia Grande cerca de 13.500 garimpeiros, tendo a Coletoria
 Federal de Teófilo Otoni, em seis dias, registrado 1.718 trabalhadores que seguiram para o
 local.
Ainda* perdura entre os entendidos de garimpagem a certeza de que, a qualquer momento,
 e nas proximidades da Fazenda Praia Grande, poderá ser encontrado o resto da pedra,
 pois a Marta Rocha  é somente um fragmento que aflorou, fugindo do seu corpo gigante,
 sempre em andanças pela terra.
Há o registro, ainda, do maior cristal do mundo, achado na Fazenda José Tomich,
 nos idos de 1930. Uma estrada especial foi construída pela Prefeitura de Teófilo Otoni 
e vinte juntas de bois transportaram a pedra até a estação de Mayrink.
Fonte: etur.com.br
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