quarta-feira, 31 de julho de 2013

Prefeitura promove cavalgada em comemoração

Ao Freigasparense Ausente...

FREI GASPAR – O sábado (29) foi bastante movimentado no município, onde foi realizada uma grande cavalgada pelas principais ruas da cidade em comemoração a 16ª edição do Freigasparense Ausente.
Chegando à cidade os vaqueiros fizeram um grande desfile e por onde passaram foram aplaudidos pela população que acompanhou com entusiasmo o tradicional evento.
A população de Frei Gaspar recebeu carinhosamente o grupo sempre saudado com carinho e emoção, sobretudo, para com o prefeito Edson Alves.
Durante o percurso os moradores posicionavam nas portas de suas casas para saldar os cavaleiros e as comitivas. Vaqueiros de outras cidades estiveram presentes em clima de muita alegria e muita paz.
O prefeito Edson Alves, acompanhou a cavalgada. Um sucesso total como informado pelo chefe do Executivo. Foi com essas palavras que o gestor descreveu a tradicional cavalgada de Frei Gaspar.
“Estou muito feliz por ter participado da cavalgada. Quero agradecer a todos que participaram deste maravilhoso evento que com certeza vai continuar vivo em nosso município”, destacou.




















Hospital desativado sofre com ação de vândalos

Em Teófilo Otoni.....



Prédio está fechado há 4 anos.

Município e Estado estudam possibilidade de reabrir Hospital São Lucas.

Diego Souza e Sidney Júnior
O prédio que fica na região central de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, tem sistema de segurança, mas mesmo assim não inibe a ação dos vândalos. No local, por cerca de 30 anos funcionou o Hospital São Lucas. Ao todo eram 120 leitos com oito de UTI's. Depois do fechamento há quatro anos o prédio chegou a ser leiloado, mas um dos sócios entrou com um pedido de anulação na justiça. Atualmente o local sofre com ações de vândalos. Um dos fundadores do hospital, Wilson Pieres Neves, lamenta a situação.
“Esse hospital é como um filho para mim. Imagine você ver um filho destruído, todo mutilado? É o que eu estou sentindo. Fico nervoso com isso. A gente perde a esperança. Há quatro anos o juiz deu uma liminar dizendo que nada aconteceria, mas eu previa que isso iria acontecer e aconteceu”, diz Neves.
Outra preocupação no local é com relação a um máquina de Raio-X. O equipamento, com potência de 120 mil amperes, tem um custo aproximado de R$ 250 mil. O comando e o transformador foram destruídos. Segundo o técnico Getúlio da Silva Santos, a máquina não possui material radioativo e não oferece risco de contaminação.
“Ela é uma ampola envolvida em uma carcaça blindada e não há risco nenhum. Se a pessoa for desativá-la, o que vai acontecer é derramar um óleo no qual esta ampola está imergida”, afirma o técnico.
A secretaria de saúde do município também enviou uma equipe da vigilância sanitária para analisar os riscos. Diferentemente dos boatos que surgiram recentemente, o secretário de saúde Edimar Oliveira explica que não foi identificado nenhum risco de contaminação e que os donos do hospital já foram notificados.
“Foi constatado que o equipamento não possui material radioativo dentro, mas foi encaminhado ao grupo que adquiriu o hospital para que ele dê a devida destinação final desse equipamento que não está mais em uso", esclarece Oliveira.
Reabertura
Frente do prédio onde funcionava o Hospital São Lucas (Foto: Reprodução/InterTV)Frente do prédio onde funcionava o Hospital São
Lucas (Foto: Reprodução/InterTV)
Ainda de acordo com o secretário, o município já iniciou o processo de desapropriação  do imóvel para tentar reativar o hospital.
“É uma situação que depende de uma providência do Governo do Estado de Minas Gerais. Foi iniciado um processo de desapropriação daquele imóvel por parte do município e também foi firmado um convênio com o governo estadual para a liberação de recursos para pagamento dessa desapropriação. A partir daí, seria iniciado um estudo para ver a viabilidade de abertura ou não daquela unidade hospitalar”, explica o secretário de saúde.
O Governo do Estado ratificou, através de nota, o interesse em reabrir o hospital, mas disse que está em fase de negociação com o município, já que há pendências jurídicas no processo a serem sanadas.
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Brasil avança, mas educação freia desenvolvimento,


indica IDH dos municípios



O Brasil avançou nos últimos 20 anos, mas a educação freou o desenvolvimento do país no período, segundo o IDHM 2013 (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), divulgado nesta segunda-feira (29).
Embora tenha apresentado o maior progresso (veja gráficos abaixo), o marcador de educação ainda ficou abaixo do de saúde (expectativa de vida) e do de renda, outros dois subíndices que compõem o indicador, compilado a partir de dados dos censos demográficos do IBGE de 2010.
Numa escala de 0 a 1, considerando o 1 como o mais avançado, o índice geral do país foi de 0,493 (em 1991) para 0,727 (em 2010). O município com o melhor índice do país é São Caetano do Sul, no ABC paulista, com 0,862. A cidade de Melgaço, no Pará, tem a pior avaliação, com 0,418.
"Embora tenhamos um país desigual, a desigualdade diminuiu", analisa Marco Aurélio Costa, coordenador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), responsável pela elaboração do índice em parceria com o Pnud (braço da ONU para o desenvolvimento) e a Fundação João Pinheiro (FJP).
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Confira os dez primeiros no ranking do IDH das cidades10 fotos

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Balneário Camboriú, em Santa Catarina, está empatado com Vitória na 4ª posição no ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) com a marca de 0,845. Os dados são do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) Leia mais Divulgação Sectur Balneário Camboriú
"As regiões Norte e Nordeste tiveram um avanço proporcionalmente maior, o que reflete melhoria no desempenho dos municípios piores, mas ainda ficam atrás."
O presidente do Ipea e ministro da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência), Marcelo Neri, avalia que o país "teve avanços muito importantes nos últimos anos, mas as pessoas querem mais avanços".
Segundo ele, o país passa por um período de grandes transformações, mas ele não encara com pessimismo o baixo crescimento da economia brasileira, que poderia lá na frente impactar negativamente esses indicadores.
"A visita do papa foi bastante oportuna, estamos num momento de efervescência. Particularmente, eu acho que as mudanças são sempre dolorosas, mas são as dores do crescimento, da democracia. Não sou pessimista em relação à inflação, ao desemprego."
Ao analisar o item educação isoladamente, o Brasil subiu de 0,279 (em 1991) para 0,637 (em 2010). É a dimensão que mais avançou nos últimos anos (128,3%), puxada principalmente pelo fluxo escolar de jovens, que ficou 2,5 vezes maior em 2010 em relação a 1991. No entanto, ainda não subiu o suficiente e é a que hoje menos contribui para o IDHM do Brasil. É também o único subíndice classificado na faixa média do desenvolvimento humano.
 A renda, por outro lado, foi de 0,647 (em 1991) para 0,739 (em 2010), com um crescimento equivalente a 14,2%. A renda per capita dos brasileiros teve um ganho de R$ 346,31 (em valores corrigidos) nos últimos 20 anos. No entanto, ainda há uma grande desigualdade entre os municípios. A cidade com a maior renda média per capita é São Caetano do Sul (SP), com R$ 2.043,74. Ela é 21 vezes maior do que a do município com o menor IDHM Renda, que é Marajá do Sena (MA), com R$ 96,25.
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IDH municipal das unidades federativas do Brasil27 fotos

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Goiás ficou com o 7º lugar entre os Estados brasileiros, com a marca de 0,735 no novo ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municipal), divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Os critérios da ONU para elaborar o índice são a longevidade, educação e renda da população, e os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013 Leia maisGabriela Fujita/UOL
Quanto à longevidade, foi o índice que mais puxou o IDHM nacional para cima. A expectativa de vida cresceu 14% (9,2 anos) nas últimas duas décadas, passando de 64,7 anos (em 1991) para 73,9 anos (em 2010). No entanto, ainda há uma variação muito grande entre os municípios, entre 65 e 79 anos, embora seja o índice que tenha apresentado a maior redução na diferença entre o maior e o menor resultado.

Educação

Em educação, o que impede o IDHM de avançar mais é a escolaridade da população adulta. Em 1991, 30,1% da população com 18 anos de idade ou mais tinham concluído o ensino fundamental. Em 2010, esse percentual era para 54,9%.

DESEMPENHO NO IDHM EDUCAÇÃO

Cinco melhores
Águas de São Pedro (SP)0,825
São Caetano do Sul (SP)0,811
Santos (SP)0,807
Vitória (ES)0,8005
Florianópolis (SC)0,800
Cinco piores
Melgaço (PA)0,207
Chaves (PA)0,234
Atalaia do Norte (AM)0,259
Itamarati (AM)0,266
Uiramutã (RR)0,276
A consulta do IDHM e de outros indicadores por município pode ser feita no site do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
O cenário é melhor quando se olha para a população jovem. Os indicadores mostram que houve uma universalização da educação básica no país, com quase a totalidade das crianças matriculadas. O percentual de crianças com 5 e 6 anos frequentando a escola, por exemplo, subiu de 37,3% (em 1991) para 91,1% (em 2010).
As crianças de 11 a 13 anos nos anos finais do ensino fundamental também aumentaram de 36,8% (em 1991) para 84,9% (em 2010).
Porém, à medida que se avança nos ciclos seguintes da educação, nota-se um gargalo no setor. A população de 15 a 17 anos com o ensino fundamental completo é de 57,2%, em 2010. Em 1991, era 20%.
Quando se chega no ensino médio, o panorama é ainda mais crítico: apenas 41% dos jovens de 18 a 20 anos se formou. Em 1991, esse percentual era de 13%.
"Antes, o desafio era colocar a criança na escola. Hoje, é mantê-la com qualidade", diz Daniela Gomes Pinto, coordenadora do  Pnud.
O presidente do Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, observa que o índice de educação é um dos mais difíceis para se obter evolução. "Educação teve uma melhora expressiva, apesar das dificuldades. Houve um avanço muito grande nessa área graças às políticas educacionais. É preciso levar em conta de onde saímos e onde chegamos." 



Só 5 cidades têm índice 'muito alto'

De desenvolvimento em educação...




Águas de São Pedro, no interior paulista, tem o melhor IDHM Educação.

Melgaço, no Pará, tem o pior IDHM Educação; dados são do Pnud.

Dos 5.565 municípios do Brasil, somente cinco (Águas de São Pedro-SP, São Caetano-SP, Santos-SP, Vitória-ES, Florianópolis-SC) são classificados como de "muito alto desenvolvimento" em educação, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
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AS 10 CIDADES COM MELHOR DESEMPENHO
EM EDUCAÇÃO NO IDHM 2013
Posição
Município
IDHM de educação
Águas de São Pedro (SP)
0,825
São Caetano (SP)
0,811
Santos (SP)
0,807
Vitória (ES)
0,805
Florianópolis (SC)
0,800
Balneário Camboriú (SC)
0,789
Araraquara (SP)
0,782
Ilha Solteira (SP)
0,782
Assis (SP)
0,781
10º
Cruzália (SP)
0,778
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor. O órgão considera como “muito alto desenvolvimento humano” índices entre 0,800 e 1.
Para medir o IDHM, são considerados indicadores de educação, saúde e renda. Em relação à educação, são considerados dados de escolaridade da população adulta e a inclusão da escola entre crianças e jovens.
O IDHM Educação é único subíndice classificado na faixa "médio desenvolvimento humano", os outros dois, longevidade, e renda, estão como "muito alto" e "alto", respectivamente.
O IDHM Educação do Brasil foi o que mais avançou entre os três indicadores saiu de 0,279, em 1991, para 0,637, em 2010, o que representa 128% de crescimento.
Para Daniela Gomes Pinto, coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, “a educação está extremamente mais exigente”.  “Antes, a preocupação era colocar a criança na escola, agora é manter”, disse.
Para Maria Luiza Marques, da Fundação João Pinheiro, os dados mostram que é necessária uma melhor política de educação.   "Menos de 0,5% atingiu a faixa de "muito alto desenvolvimento no país".  Está se investindo na educação dos jovens, mas se requer uma política enfática em educação", disse.
Segundo o Atlas, 59% dos jovens não têm o ensino médio completo. "Estamos perdendo a guerra no ensino médio. Ensino médio é o grande desafio", disse o presidente do IPEA, Marcelo Neri.
Cidades 
Águas de São Pedro, no interior paulista, é a primeira da lista com 0,824 no IDHM Educação. A cidade ficou em segundo lugar no ranking geral do IDHM 2013.
Em segundo lugar no IDHM Educação, ficou São Caetano do Sul, no ABC paulista, com índice 0,811, seguida por Santos (SP), 0,806, Vitória (ES), 0,805, e Florianópolis (SC), 0,800. Todos esses municípios aparecem entre os primeiros melhores no ranking geral do IDHM 2013.
No extremo oposto, está Melgaço, no Pará, com 0,207 no IDHM Educação, índice considerado "muito baixo" pelo Pnud. O município também está na última colocação no ranking geral do IDHM.
Assim como Melgaço, os outros quatro piores IDHM Educação estão na região Norte do país: Chaves (PA), 0,234, Atalaia do Norte (AM), 0,259, Itamarati (AM),0,266, e Uiramutã (RR), 0,276.
Para o IDHM 2013, o acesso ao conhecimento de cada município foi medido pela composição de dois subindicadores com pesos diferentes: escolaridade da população adulta e fluxo escolar da população jovem.
A escolaridade da população adulta foi medida pelo percentual de pessoas com 18 anos ou mais de idade com fundamental completo e tem peso 1. O fluxo escolar dos jovens foi medido pela média aritmética do percentual de crianças entre 5 e 6 anos frequentando a escola, do percentual de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo e do percentual de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo tem peso 2. A média geométrica desses dois componentes resulta no IDHM Educação.
Unidades da federação
Nenhuma unidade da federação foi considerada pelo Pnud como de “muito alto desenvolvimento” em educação. Distrito Federal e São Paulo, primeiro e segundo lugar no IDHM entre as unidades da federação, conseguiram em educação índices considerados "altos": 0,742 e 0,719, respectivamente.
Todos os outros estados foram considerados de "médio" ou "baixo" desenvolvimento em educação.
Anos anteriores
De acordo com dados do Atlas 2003, reformulados em 2013 (ver metodologia), nenhum município atingia a classificação “muito alto desenvolvimento” e somente três eram considerados como “alto”: São Caetano do Sul , Santos e Vitória.
Também em 2003, 4.748 municípios estavam na faixa considerada como "muito baixo" pelo Pnud – 34 cidades estavam muito próximas de zero em educação.
Em 1998, a situação da educação era ainda pior – todos os municípios do Brasil tinham educação nas faixas "baixa" ou "muito baixa". Naquele ano, mesmo o Distrito Federal, considerado o melhor em educação, era visto como de "muito baixo desenvolvimento" pelo Pnud.
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