Viver Minas
Rumo ao desenvolvimento
Viver Minas desembarca no Vale do Mucuri movimentando negócios e valorizando a cultura regional
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Os vales do Jequitinhonha e Mucuri apresentam o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Minas Gerais. Porém, não lhe faltam riquezas minerais, a força da agropecuária, o potencial para o comércio e serviços, além da capacidade de trabalho, comprovada pela grande mão de obra disponível. Mas para promover o desenvolvimento econômico e social nessas regiões é preciso muito trabalho, estruturado com mobilização de entidades públicas e privadas.
A sinergia entre lideranças políticas, econômicas e os empresários apontando rumos e soluções para os problemas e avanços dos vales do Mucuri e Jequitinhonha foi pauta do 2° Conexão Empresarial Regiões de Minas, promovido pela revista Viver Brasil na cidade de Teófilo Otoni, no final do mês de abril.
A presença de políticos e empresários marcou, de forma contundente, o encontro entre personalidades com poder de decisão, reforçando a carência das regiões, suas necessidades, suas conquistas e perspectivas econômicas para os próximos anos. “O projeto tem um sabor muito especial. Vamos fomentar o desenvolvimento, apontar as dificuldades das regiões e discutir soluções”, disse o diretor da VB Comunicação, Gustavo César de Oliveira, abrindo o evento.
Com a frase “cidade nenhuma é uma ilha”, a prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisen Freire deu início às suas palavras. “Estamos vivendo um momento de regionalização. Podemos perceber que as cidades dos vales do Mucuri e Jequitinhonha estão se integrando, cada qual apontando suas carências e dividindo suas conquistas. Temos o menor IDH do estado, mas não nos faltam potencialidades, pois temos um dos maiores capitais humanos”, disse a prefeita, destacando a iniciativa do evento. “Acho a iniciativa muito boa, pois o que não é visto não pode ser amado e desejado.”
A sinergia entre lideranças políticas, econômicas e os empresários apontando rumos e soluções para os problemas e avanços dos vales do Mucuri e Jequitinhonha foi pauta do 2° Conexão Empresarial Regiões de Minas, promovido pela revista Viver Brasil na cidade de Teófilo Otoni, no final do mês de abril.
A presença de políticos e empresários marcou, de forma contundente, o encontro entre personalidades com poder de decisão, reforçando a carência das regiões, suas necessidades, suas conquistas e perspectivas econômicas para os próximos anos. “O projeto tem um sabor muito especial. Vamos fomentar o desenvolvimento, apontar as dificuldades das regiões e discutir soluções”, disse o diretor da VB Comunicação, Gustavo César de Oliveira, abrindo o evento.
Com a frase “cidade nenhuma é uma ilha”, a prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisen Freire deu início às suas palavras. “Estamos vivendo um momento de regionalização. Podemos perceber que as cidades dos vales do Mucuri e Jequitinhonha estão se integrando, cada qual apontando suas carências e dividindo suas conquistas. Temos o menor IDH do estado, mas não nos faltam potencialidades, pois temos um dos maiores capitais humanos”, disse a prefeita, destacando a iniciativa do evento. “Acho a iniciativa muito boa, pois o que não é visto não pode ser amado e desejado.”
A educação foi destaque na palestra do deputado federal Fabinho Ramalho, político influente que atua há anos na região. “Estou lutando para que o curso de medicina seja criado em Teófilo Otoni, além de construirmos um hospital regional na cidade”, ressalta. Investimentos com planejamento é a preocupação do secretário municipal da Indústria e Comércio de Teófilo Otoni, Bruno Balarini. “O setor de prestação de serviços está em curva ascendente. Precisamos qualificar a mão de obra para empregar cada vez mais. O que falta é planejamento para modernizar as relações intermunicipais, valorizar as potencialidades econômicas, fomentar as cadeias produtivas, além de respeitar nossa história e promover uma identidade própria da região”, enumera o secretário.
Buscar uma identidade para os municípios é o alicerce para construir parcerias sólidas. E enxergar a conjuntura econômica dos municípios de forma abrangente, analisando tanto a economia brasileira como a mundial, é uma das soluções apontadas pela presidente da Fiemg Regional Rio Doce, também responsável pelo Vale do Mucuri, Rosane Maria Rocha Azevedo. “Precisamos criar uma unidade para promover parcerias. Quanto mais as cidades se unirem, mais conseguiremos progredir e fazer com que o governo olhe para nossa região. É de extrema urgência a busca de parcerias para atuação mais eficiente em Teófilo Otoni, com o objetivo de desenvolver o trabalho com foco em toda a indústria, gerando emprego e renda”, disse, apontando que das 120 mil empresas em Minas Gerais, 62 mil não geram mão de obra. “Além disso, 90% das empresas têm baixo índice de produtividade de escala e baixa competitividade.” |
O desenvolvimento econômico também é a preocupação do sub-secretário de Estado e Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Getulio Porto Neiva. “Se não cuidarmos urgentemente da gestão ferroviária, não haverá desenvolvimento. Ninguém transporta minério pelas estradas e sim por estrada de ferro. O PIB de Minas cresceu 10,59% em 2010, enquanto os vales cresceram apenas 5,1%, uma região que tem potencial para produzir 20 bilhões de toneladas de minério”,
contrapõe. Neiva acredita que não adianta o estado investir em obras que não reproduzem efeitos diretos para a sociedade, que não melhoram o IDH e a renda per capita. “Faltam decisões políticas para investir e não atrapalhar o que já foi feito”, completa. Para o presidente do BDMG, Matheus Cotta de Carvalho, o desenvolvimento econômico depende da capacidade de empreender. “Precisamos pensar na estabilidade dos contratos, na carga tributária que incide ao empreendedor e provermos condições para que as empresas possam investir e crescer. A síntese de todo nosso esforço deve ser na geração de empregos. O banco se disponibiliza como um agente do desenvolvimento, uma maneira para que a região se desenvolva com qualidade e segurança”, disse. O vice presidente da Fecomércio Minas e diretor do Sindicomércio de Teófilo Otoni, Iesser Lauar, disse que o comércio da cidade precisa crescer. “Cerca de seis mil trabalhadores dependem do comércio da região. Atualmente, Teófilo Otoni possui dois mil estabelecimentos comerciais e 30% da receita dessas empresas vem do consumo das cidades vizinhas. O maior problema dos vales é o padrão de renda da população, que precisa melhorar. O governo precisa ser o indutor do desenvolvimento”, disse Lauar. Empresários de peso também estiveram no evento e aprovaram a iniciativa do Grupo VB Comunicação. “É raro acontecer essa mobilização em Teófilo Otoni. O evento é importante para reunir os empresários, discutirmos ideias e apontarmos as principais tendências dos municípios”, disse o diretor administrativo da Alcance Engenharia, Bruno Lorentz, acompanhado do diretor de operações Ricardo Macedo. Os sócios da Fábrica de Ideias, empresa com atuação em prospecção de negócios com quatro unidades em Minas Gerais, e uma recente em Belo Horizonte, Leonardo Otoni Leal e Ricardo Rodrigues compartilham da opinião dos empresários. “É uma iniciativa excelente para fomentar a economia e empreendimentos dos vales”, disse Leal. |
Cultura na praçaO folclore, a música e a poesia chegaram cedo na manhã de sábado em Teófilo Otoni. O Expedição Viver Minas, realizado pela Viver Brasil, desembarcou em um palco repleto de cultura, história e tradições. A festa começou com a apresentação de “As Pastorinhas”, grupo de 30 idosos que cantam e encantam a música folclórica do Vale do Mucuri. “O grupo foi criado em 1979 por Rita de Souza. Na época, era formado por crianças que cantavam pelas ruas de Teófilo Otoni nas festas de Natal. Com o passar do tempo, Rita resolveu criar um grupo apenas com idosos. E estamos por aí cantando até hoje”, conta a coordenadora do grupo Erotides Quental, 81 anos. A filha da fundadora do grupo, Maria Helena Otoni, conta que, após a morte da mãe em 2005, não poderia deixar de dar continuidade às apresentações folclóricas. “Iniciativas como esse evento na praça são fundamentais para reunir a família, estimulando o respeito ao passado e nossas riquezas”, disse Maria Helena.O dentista Euler de Castro Machado, acompanhado pelo filho, nora e neta, se divertiu assistindo às apresentações. “É espetacular a festa, principalmente para promover os artistas locais”, considera. Juan Pablo Vieira, artista de Teófilo Otoni e diretor musical do coral Imaculada Conceição acredita que a prefeitura poderia estimular mais os eventos na cidade. “Os músicos precisam de apoio. São raros os momentos como esse. Precisamos de espaço para cantar nossa MPB, tem muito funk por aqui”, reivindica. Entre choros e músicas folclóricas, a poesia pediu passagem. “Teofilo Otoni é assim, amor e emoção. Pedaço de mim, te levo no coração. Tem pedras preciosas (sim senhor). Comércio e Pecuária (de valor). O futuro pela frente, envolvendo a gente. Um povo cativante, alegre e sorridente”, recitou o poeta membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni, Tadeu Laert, envolvendo todo o público presente em um dia dedicado à celebração das riquezas do Vale do Mucuri. |
Empregos à vista
Alpargatas poderá se instalar em Teófilo Otoni
Em entrevista à Viver Brasil, o deputado federal Fabinho Ramalho falou sobre a vinda da empresa Alpargatas a Teófilo Otoni. A indústria alavancaria o desenvolvimento econômico na região, já que geraria cerca de cinco mil empregos.
Teófilo Otoni tem estrutura para receber uma empresa de grande porte como a Alpargatas?
Não só tem estrutura como necessitamos urgentemente de uma indústria desse porte. Seria a salvação para o Vale do Mucuri, área que foi esquecida e possui grande população ociosa pronta para trabalhar.
Além de Teófilo Otoni, outra cidade pleiteia a instalação da empresa?
Tive informações que Montes Claros está na lista das cidades que lutam para atrair a empresa. Porém, acredito que Montes Claros já possua muitas empresas desse porte e, se formos considerar os efeitos benéficos para a população e os critérios de necessidade e urgência, Teófilo Otoni está na frente.
Muitos projetos para atrair empresas estão sendo feitos em Teófilo Otoni. O que falta fazer?
Falta o governo criar uma lei que considere o IDH. Quanto menor for o IDH de uma determinada cidade, mais incentivos fiscais poderiam ser concedidos para as empresas se instalarem por lá. Teófilo Otoni recebe cerca de um milhão de pessoas por mês no comércio e atendimento na área de saúde. Tem muita mão de obra disponível. A única maneira de salvarmos a região é gerando emprego. Precisamos resgatar a dignidade das famílias por meio do trabalho.
Mais fotos do 2° Conexão Empresarial Regiões de Minas
Tv Imigrantes ( ALZEMAR O NINJA DE TEOFILO OTONI)
Enviado por NEOPC1231 em 27/07/2011
Alzemar Gomes , é acusado de danificar 10 veiculos, na reportagem ele ate joga capoeira durante
a entrevista alem de dizer que é atacante do america de T.Otoni, reportagem de Elvis Passos e
Kassem Said
Obs:
Detalhe Alzemar nasceu no mesmo lugar onde o Repórter Elvis Passos NAsceu = TOPAZIO , então possivelmente haja um grau de parentesco kkkkkkkkkkkkkkkk
NEOPC1231 6 meses atrás
a entrevista alem de dizer que é atacante do america de T.Otoni, reportagem de Elvis Passos e
Kassem Said
Obs:
Detalhe Alzemar nasceu no mesmo lugar onde o Repórter Elvis Passos NAsceu = TOPAZIO , então possivelmente haja um grau de parentesco kkkkkkkkkkkkkkkk
NEOPC1231 6 meses atrás
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