domingo, 22 de abril de 2012

Chega ao Brasil jovem que matou taxista


Em Teófilo Otoni 








Já está no Brasil José Rogério Ferreira de Souza, de 20 anos, que fugiu para os Estados Unidos após matar um taxista em 2008, na cidade de Teófilo Otoni. O jovem cometeu o crime quando era menor de idade e, por isso, ficará 13 dias apreendido, pois completará 21 anos em 24 de abril. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), menores que se envolvem em crimes
 no país só podem ficar apreendidos por no máximo três anos ou até  completar 21 anos.
O jovem chegou em São Paulo na madrugada desta quarta-feira e deve  ser transferido nos próximos dias para Teófilo Otoni. O chefe do departamento de Polícia Civil do Nordeste de Minas, Antônio Calros  de Alvarenga Freitas, afirmou que ainda não foi comunicado sobre a transferência e se mostrou contra a ida do jovem para a cidade. “Não queria ele aqui. Entendo que ele devia ficar em São Paulo”, afirma o delegado. Segundo ele
, José Rogério já estava preso nos EUA há cerca de oito meses.
“Ele foi pego com documentos falsos lá. Como estávamos em contato 
com a imigração americana, repassamos diversas peças informativas
 sobre o processo do crime que ele praticou aqui”, explica.

Em relação ao tempo em que o jovem vai ficar detido, o delegado

 diz que já é um fato normal no país. “É uma situação que ninguém
 deseja. Ninguém quer que o criminoso fique por perto, mas é uma
 situação que acontece todo dia”, diz Antônio Alvarenga.

O crime O jovem José Rogério fugiu para os EUA após assassinar brutalmente 

um homem na Zona Rural de Teófilo Otoni. Junto com outros dois 
comparsas, ele ligou para o telefone do taxista, Heraldo de Souza,
 de 68 anos, e pediu uma corrida para o distrito de Cabeceira do
 São Pedro. O trio entrou no veículo e seguiu em direção a Teófilo
 Otoni. No meio do caminho, os três mandaram o motorista parar o 
carro e roubaram a carteira, o celular, o relógio e R$ 70 da vítima.


“Como não tinha muita coisa, eles pediram que o taxista entregasse

 cartões de crédito. O motorista falou que não tinha e foi ai que 
eles mataram ele como queima de arquivo”, afirma o investigador 
Sandenberg Soares Pereira, que participou da investigação do crime.

Com a negativa do motorista, o trio desfez uma cerca e amarrou o 

homem com arame enfarpado. O menor, segundo o investigador, pegou
 um pedaço de madeira e bateu diversas vezes na cabeça da vítima.
 Após cometerem o crime, os homens jogaram o corpo da vítima em 
uma córrego próximo a estrada.

Dois dos ladrões, Valdnei Leal de Souza, o Tintin, e Uesbres

 Pereira da Silva, foram presos e condenados a 28 anos de prisão.


(Portal UAI)

Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário