E poderão ser removidas..
Segundo informado pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura, não há informações oficiais sobre o que será feito na via, ou as intenções da remoção dos postes de luz. Porém, fontes extra-oficiais afirmam que o objetivo é retirar as ciclovias instaladas nas vias urbanas municipais da área central e adjacências. Assim, sofreriam intervenções as pistas para ciclistas da avenida Luiz Boali, na região central e decorrer dos bairros Ipiranga e Castro Pires, trecho comumente utilizado pela população para a prática de caminhadas e cooper.
As ciclovias foram construídas no segundo mandato do governo anterior.
Usuários e moradores opinam
“Não gostei muito disso. Corro diariamente por ali e a ciclovia me dá segurança em relação aos veículos. Já a calçada não apresenta boas condições e espaço para a prática”, disse o agente penitenciário Nedir Monteiro.
Já o morador do bairro Jardim São Paulo, Émerson Júnior, de 42 anos de idade, a ciclovia lhe garante comodidade para chegar ao centro e se deslocar até sua casa. “Quando chego na parte que tem ciclovia fico mais tranqüilo, pois aqui a segurança é maior em relação aos carros e motos. Nos outros pontos da cidade que temos de transitar em meios aos veículos a tensão é muito grande”, disse.
Outros habitantes ouvidos pela reportagem confrontam a existência da pista exclusiva aos ciclistas. “Dificilmente a gente vê um ciclista passando pela ciclovia. A maioria não a utiliza. Quem mais usa, pelo que eu vejo, são pessoas que fazem caminhada pela margem do rio nos bairros Ipiranga e Marajoara”, ponderou o estudante Helder, residente na área central.
O motorista José Francisco, mais conhecido por “Baiano”, é outro que não vê muita utilidade na pista. “Tem muita gente que a usa sim. Só que T. Otoni têm as ruas muito estreitas e em minha opinião o trânsito de carros fica espremido por causa da ciclovia, principalmente no Marajoara. Então, pelo risco de um acidente que pode ser até fatal, para mim o melhor é prezar pela vida”, opinou.
Para finalizar, outra colocação emitida por Nedir Monteiro. “Estas intervenções tem de ser avaliadas de uma forma em que não haja prejuízo financeiro para os cofres públicos. Se já está pronto para que gastar dinheiro removendo? Isso para mim é andar para trás. O ideal é evitar ficar desfazendo disso ou daquilo, e sim investir no que mais estamos precisando, investimentos no social, Saúde, Educação, e tantas outras coisas que a cidade precisa”, concluiu.
(Fotos: Paraíba)
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