Policiais que atenderam a ocorrência
Pistoleiros de Felisburgo são condenados a mais de 102 anos de prisão
Homens foram julgados por tentativa de homicídio, homicídio qualificado e incêndio; eles irão recorrer da sentença em liberdade
BELO HORIZONTE – Foram condenados a 102 anos e seis meses de prisão, a princípio, em regime fechado Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza. Eles são acusados de participar da morte de cinco pessoas no crime conhecido como "Chacina de Felisburgo", ocorrido há nove anos, no Vale do Jequitinhonha.
O julgamento terminou na madrugada desta sexta-feira (24), no plenário do 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette. Eles foram julgados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio. Mesmo com o resultado da sentença, os condenados vão recorrer e aguardar em liberdade.
Segundo a acusação, os réus teriam começado a trabalhar para o fazendeiro Adriano Chafik depois de serem expulsos do acampamento Terra Prometida, do qual eram membros. Oliveira e Souza teriam atirado contra homens, mulheres e crianças que estavam no local, em novembro de 2004, deixando cinco mortos e 12 feridos. A ação ainda incluiu o incêndio de 27 casas e da escola do acampamento.
Durante a sessão, que começou na manhã dessa quinta-feira (23) e durou o dia todo, algumas testemunhas afirmaram que os réus não estavam na fazenda no momento da chacina e, sim, no centro da cidade de Felisburgo. Souza passou mal durante o julgamento e recebeu atendimento médico.
Condenação
Em outubro de 2013, o fazendeiro Adriano Chafik foi condenado a 115 de prisão e o funcionário dele, Washington Agostinho, a 97, pelos crimes de homicídio qualificado, lesão corporal, incêndio e formação de quadrilha.
Apesar da condenação, os réus saíram do Fórum de Belo Horizonte em liberdade, pois o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminarmente um habeas corpus para que eles aguardem o julgamento dos recursos fora da prisão.
Relembre o caso
Quatro pessoas são suspeitas de invadir o acampamento Terra Prometida, instalado na fazenda Nova Alegria, no Vale do Jequitinhonha, em 20 de novembro de 2004, e atirar contra homens, mulheres e crianças.
De acordo com o Ministério Público, integrantes do MST invadiram a fazenda ao saberem que se tratava de terras que nunca pertenceram a um particular, mesmo estando ocupadas por Adriano Chafik. O fazendeiro entrou com ação de reintegração de posse, mas acabou perdendo, e as terras foram demarcadas em favor dos assentados. Inconformado com a derrota jurídica, ele reuniu 14 homens, que passaram a ameaçar os assentados, até que ordenou o ataque ao acampamento.
Ele próprio teria conduzido parte do grupo para o local. Chafik chegou a confessar o crime para a Justiça. Um quinto réu, Admilson Rodrigues Lima, morreu no decorrer do processo. Testemunhas chegaram a relatar que até hoje os integrantes do acampamento Terra Prometida ainda sofrem ameaças constantes.
(CAROLINA CAETANO / BRUNA CARMONA – O TEMPO)
Veículo da Secretaria de Saúde de Ataléia é multado e guinchado na Praça Tiradentes
TEÓFILO OTONI – Um veículo da Secretaria de Saúde do Executivo de Ataléia foi multado e guinchado, após estacionar em local irregular na Avenida Getúlio Vargas, altura da Praça Tiradentes. Como descrito na placa afixada ao lado de onde o veículo da Prefeitura estava estacionado, apenas veículos caracterizadas da Polícia Militar e da autarquia Teotrans (já extinta) poderiam utilizar o espaço para fins de fiscalização. De acordo com os policiais que confeccionaram a multa, o veículo Fiat de placa HMH – 7003 do município de Ataléia estava justamente ao lado da placa o que denota falta de atenção ou/e desrespeito com as leis de trânsito pelo condutor do veículo, que foi localizado pela PM. O veículo da Secretaria de Saúde de Ataléia, que possuía identificação visual, foi guinchado e encaminhado para o pátio autorizado para as demais providências cabíveis.
Veículo da Secretaria de Saúde de Ataléia foi multado e guinchado após estacionar em local proibido
O condutor do veículo ignorou a placa de regulamentação afixada na Praça Tiradentes
Patrimônio público é alvo de depredação por menores infratores
Meninos de rua utilizavam o local para dormir e fazer necessidades fisiológicas
TEÓFILO OTONI – Na sexta-feira (24), pela manhã, um grupo de adolescentes entre 14 e 17 anos foram surpreendidos pela Polícia Militar enquanto divagavam no interior da Locomotiva Poxixá, patrimônio público municipal localizado na Praça Tiradentes, Centro.
A prática dos jovens é contumaz, inclusive, há algumas semanas, transeuntes e pessoas que trabalham em torno da Praça Tiradentes já teriam informado as autoridades sobre a presença de pessoas dentro da locomotiva, dormindo e fazendo suas necessidades fisiológicas no local. À noite, inclusive, ateavam fogo no interior da propriedade.
Durante a abordagem na sexta-feira, a cena encontrada no local era aterradora. Muito lixo envolto a panos, papelão, jornais, além de fezes e urina.
Por sua vez, os militares informaram que o fato não é isolado, afinal, a presença de pessoas abrigadas na Poxixá é um fato comum. Segundo a PM, quando verificado a situação os jovens ou mesmo, moradores de rua são encaminhados aos servicos socioassistenciais do município.
“O objetivo da polícia não é retirar o morador da rua à força, apenas orientar que ali é um espaço público onde não se deve dormir, fazer necessidades fisiológicas nem depredar”, afirmou o policial militar.
Ainda na sexta-feira à noite, a reportagem retornou a Praça Tiradentes, para verificar se o grupo permanecia na Poxixá, após a intervenção da Polícia Miltiar. Como esperado, a reportagem flagrou um novo grupo de pessoas que estavam no interior da locomotiva, juntando-se a um pequeno contigente de moradores de rua que estavam deitados sobre os bancos da praça.
Adolescentes no interior da Locomotiva Poxixá, na Praça Tiradentes, durante abordagem da Polícia Militar
“O objetivo da polícia não é retirar o morador da rua à força, apenas orientar que ali é um espaço público onde não se deve dormir, fazer necessidades fisiológicas nem depredar”, afirmou a militar
PM prende homem que se dizia matador de aluguel
Acusado que alegava ser matador de aluguel foi preso por homicídio tentado após atirar e alvejar um rapaz na tarde da segunda-feira (20), em Santo Antônio do Jacinto, no Vale do Jequitinhonha
SANTO ANTÔNIO DO JACINTO – O homem que se intitulava matador de aluguel teria parado com uma moto ao lado do rapaz e efetuado tiros no jovem que revidou. O tiro acertou o pé esquerdo da vítima. Mesmo lesionado, o rapaz tomou o revólver calibre 38 do homem de 28 anos que fugiu do local. A arma estava municiada com dois cartuchos deflagrados e um intacto. A Polícia Militar foi acionada e o suspeito foi preso. Com o suspeito foi apreendido outro revólver calibre 32 desmuniciado e a moto usada no atentado.
Segundo relatos da vítima, há alguns dias atrás eles teriam se desentendido e o homem de 28 anos alegou ser matador de aluguel e ameaçou a vítima de morte. Ainda segundo relatos do rapaz, o suspeito teria confessado ter efetuado alguns tiros no distrito de Catajás. O suspeito foi preso e encaminhado para a Delegacia em Jacinto.
PM prende homem que se dizia matador de aluguel
Ônibus escolar é incendiado em Itaipé
ITAIPÉ – Um ônibus do transporte escolar foi incendiado por volta das 1h30 da madrugada desta quinta-feira (23), no bairro Funcionários em Itaipé, no Vale do Mucuri. O veículo estava estacionado em frente a casa do proprietário, Pablo Caldeira Costa (Conhecido como Pablinho)
As chamas foram controladas por vizinhos, mas o fogo destruiu o ônibus quase todo. A polícia suspeita que o incêndio foi provocado por vândalos, já que no meio dos destroços foi encontrado uma tampa de garrafa descartável com furo se assimilando a um pavio.
(Fotos: Davidson Lessa)
O veículo foi incendiado em frente a casa do proprietário, conhecido por Pablinho
Detentos promovem rebelião em cadeia de Malacacheta
MALACACHETA - No início da tarde de domingo (26), detentos da Cadeia Pública de Malacacheta promoveram uma rebelião no interior do presídio.
De imediato, equipes do GATE e Corpo de Bombeiros das cidades vizinhas foram acionados e se deslocaram para o município.
Os militares usaram bombas de efeito moral na tentativa de coibir a ação dos detentos. Após quase cinco horas, a situação foi controlada com a chegada de militares do Tático Móvel do 19º Batalhão. Ao todo, 24 policiais, entre ostensivos, GATE, força tática e força tarefa de Teófilo Otoni, Franciscópolis, Poté, Malacacheta e Setubinha participaram da ação.
Não houve registro de fugas e feridos, mas o interior do presídio ficou destruído.
A Cadeia Pública de Malacacheta possui seis celas e abriga 68 detentos.
Militares do Tático Móvel controlaram a situação (Foto crédito: Léo Silva)
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