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15/01/2017 09h37 - Atualizado em 15/01/2017 09h37
Cinco pessoas da mesma família são mortas em chacina em Caraí
Autores da chacina se passaram por policiais para atrair as vítimas.
Corpos foram encontrados em uma fazenda já em estado de decomposição.
Cinco pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas nesse sábado (14), próximo a uma fazenda em Caraí, no Vale do Jequitinhonha. Segundo a PM, as vítimas, que são da cidade de Novo Cruzeiro, estavam desaparecidas desde a quarta-feira (11). Os suspeitos ainda não foram identificados.
Ainda de acordo com a PM, elas foram assassinadas com tiros na cabeça. Os corpos foram localizados por um agricultor, que percebeu um mal cheiro. Ao chegar no local, ele encontrou um carro estacionado e as vítimas já sem vida dentro do veículo.
Para a polícia, familiares disseram que as vítimas estavam em casa na noite de quarta-feira (11) quando foram surpreendidas por cinco homens armados que se identificaram como policiais de Teófilo Otoni. Os bandidos colocaram as vítimas em um carro e alegaram que elas seriam ouvidas por um delegado.
Na quinta-feira (12), um familiar desconfiou da ação dos falsos policiais e foi até o quartel da cidade procurar informações. Com os militares, ele descobriu que não houve o registro dessa ocorrência e o caso começou a ser tratado pela polícia como sequestro.
As vítimas foram identificadas pela Polícia Militar como uma mulher de 50 anos, os dois filhos dela de 28 e 31, a nora de 27, e o irmão dela de 17 anos. A motivação ainda é desconhecida.
O G1 não conseguiu falar com a Polícia Civil neste domingo (15).
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Reforço na investigação da chacina de Caraí, no Vale do Jequitinhonha
16/01/2017
abriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
A Polícia Civil encaminhou para a cidade de Caraí, no Vale do Jequitinhonha, uma equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para ajudar na investigação da chacina que vitimou cinco pessoas da mesma família. O crime foi descoberto no último sábado (14).
Segundo a assessoria de imprensa da corporação, a família era considerada desaparecida desde o dia 11 de janeiro. Elizabete Alves da Silva, 50 anos, Dilvan Silva Alves, de 31, Leciano Alves da Silva, 28, Analicia Teles da Cruz Alves, 27 anos, e o adolescente J.T.C, de 17, foram mortos em uma fazenda localizada na zona rural de Novo Cruzeiro.
Cinco homens armados e, usando toucas para não serem identificados, retiraram a família do imóvel a força e foram levados em dois carros. Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos disseram que as vítimas seriam levadas para uma delegacia em Teófilo Otoni para prestarem depoimento.
Na última quinta-feira (12), um parente das vítimas procuraram a delegacia e descobriu a farsa. Foi registrado um boletim de ocorrência de desaparecimento e furto de veículo.
Os corpos foram encontrados pela polícia no último sábado (14) na comunidade de Córrego dos Dourados, próximo a Caraí. A Polícia Civil disse que não há informações a respeito da moti
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Cinco pessoas da mesma família são assassinadas no Vale do Jequitinhonha
Uma família que estava desaparecida há dois dias. Segundo informações não confirmadas o crime seria uma vingança pela morte do filho de um fazendeiro em Novo Cruzeiro e hoje acharam os corpos na zona rural de Itaipé. Foi relatado em grupos de whatsapp que que homens não identificados usando trajes militares os levaram dizendo que era para serem ouvidos. Os corpos são de duas mulheres e três homens. As informações são de rede social e não puderam ser confirmadas com exatidão.
O Minas Hoje apurou as seguintes informações:
A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar um crime bárbaro no Vale do Jequitinhonha. Na manhã deste sábado, 14 de janeiro de 2017, cinco corpos foram encontrados na comunidade de Córrego Dourado, nas imediações da divisa entre os municípios de Caraí e Novo Cruzeiro. As primeiras informações dão conta de que as vítimas, pertencentes a uma mesma família, foram atingidas por disparos de arma de fogo.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os mortos são duas mulheres, sendo que uma delas estaria grávida, e três homens. A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada para os trabalhos de praxe.
Ainda segundo a PM, todas as vítimas residiam no município de Novo Cruzeiro. Elas estariam desaparecidas há dois dias.
Uma mensagem divulgada por policiais no WhatsApp diz que populares, que não quiseram se identificar, afirmaram que esta família estaria envolvida na morte de um filho de fazendeiro em Novo Cruzeiro.“Conforme relatos, homens não identificados, usando roupas da Polícia Militar, os levaram dizendo que era para serem ouvidos sobre o fato.”, diz o texto.
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Tortura em Trindade: adolescentes que planejaram matar e torturaram ‘amiga’ pegam 3 anos de internação
Quatro adolescentes que torturam e planejaram o assassinato de uma amiga em Trindade, Goiás, terão de cumprir, como medida socioeducativa, três anos de internação. A sentença é da juíza Karine Unes Spineli Bastos, da 1ª Vara Cível, da Infância e da Juventude da comarca, proferida nesta segunda-feira, dia 31.
Segundo consta dos autos, no dia 29 de setembro, a vítima, R., de 14 anos, foi atraída para a casa de uma das jovens, sob o pretexto de uma ‘falsa festa’. “Dias antes, as quatro meninas teriam cavado uma cova para enterrar o corpo da colega”. “No local, R, foi torturada com golpes de martelo e de barra de ferro na cabeça e nas costas, entre outros meios cruéis”.
As garotas teriam agido, aparentemente, “motivadas por desentendimentos escolares e por ciúmes em relação a ex-namorados”. Em depoimento, uma das meninas envolvidas na tortura contou que, em certo momento, suas mãos ficaram sujas de sangue e saiu para lavá-las, ocasião em que deixou o local da tortura e a vítima conseguiu pular o muro e fugir.
Defesa
A defesa das adolescentes K. e E., responsáveis pelas torturas e agressões, havia pleiteado a desclassificação do ato análogo a homicídio para ato análogo à lesão corporal grave. Os advogados alegaram, ainda, que as meninas teriam deixado, propositalmente, a vítima fugir.
Contudo, a juíza não acatou o pedido, uma vez que o relatório médico sobre as lesões da vítima concluiu que houve perigo concreto para a vida, com lesões múltiplas e extensas, risco de hemorragia e traumatismo craniano.
Além disso, a magistrada ponderou que o ato análogo a homicídio não se consumou por razões alheias às vontades das adolescentes. “Além de a vítima ter alegado categoricamente que conseguiu escapar devidamente a um descuido das representadas, algumas testemunhas ouvidas confirmaram que R., foi encontrada em fuga, muito machucada e ainda com as mãos amarradas”.
Em depoimento prestado, uma das adolescentes envolvidas também confirmou a intenção de matar R., ao falar que, inicialmente, planejou cortar a cabeça da colega. Perguntada se havia se arrependido, a menina disse que sim, apenas por causa da preocupação que havia causado em sua mãe, mas não em relação ao que causou à vítima, apesar “dela ter ficado muito feia com as agressões, preferia que estivesse morta”.
A defesa de A., jovem responsável por atrair R., à armadilha da falsa festa e filmar as agressões pelo celular, pediu absolvição. O mesmo caso foi o da jovem N., que também pediu absolvição – a adolescente chegou por último, mas, segundo o planejamento das quatro amigas, ela daria o golpe final na vítima.
A magistrada Karine Bastos destacou que a participação pode ocorrer pela via moral ou material e que, no caso das duas meninas, elas prestaram auxílio durante as etapas do plano, “minuciosamente arquitetado por vários dias”. Além disso, “as duas garotas ajudaram a abrir a cova no quintal e, uma delas alegou para a juíza que havia pedido um dedo de R., como prova da morte”.