sexta-feira, 23 de abril de 2021

Em ato pró-Bolsonaro no RS, homem aparece vestido de Ku Klux Klan

O homem fantasiado pedia o fim do comunismo e do STF

23/04/2021 - 11:33

Por: Redação

Um homem foi fantasiado com uma roupa semelhante ao traje do grupo supremacista branco Ku Klux Klan em um ato a favor pró Jair Bolsonaro (sem partido) e contra os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em Porto Alegre (RS). O caso ocorreu na última quarta-feira, 21,. As informações são do UOL.

Um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o homem trajando uma espécie de túnica marrom (a da Ku Klux Klan é branca) com um capuz ponte agudo, com furos nos olhos, semelhante às vestes do grupo supremacista branco de extrema-direita dos EUA.


Homem vestido como Ku Kux Klan pedia "fim do comunismo" durante ato pró-Bolsonaro em Porto Alegre

No vídeo, o homem é chamado de “carrasco” por outra pessoa no microfone. Depois, ele próprio fala para diversos manifestantes pró-Bolsonaro, ao lado de bonecos pretos enforcados em uma árvore.

“O que nós viemos fazer aqui hoje, gente? Viemos acabar com o comunismo. Hoje é o fim do comunismo. Alguém quer o comunismo aqui ainda?”, diz o homem. E os manifestantes gritam respondendo: “Não!”. Ele continua incentivando os manifestantes: “Mais alto! Não ouvi. Fim do comunismo!”.

Durante o ato, que aconteceu na avenida Goethe, no Parque Moinhos de Vento. Parte dos bolsonaristas trajava camisas verde e amarelo e carregavam diversas bandeiras do Brasil.


Confira o vídeo:


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Autuado por desmatar área de preservação, Nelson Barbudo quer limitar multas ambientais a R$ 5 mil 

IN BANCADA RURALISTA, DE OLHO NA POLÍTICA, DE OLHO NO AMBIENTE, DESMATAMENTO, EM DESTAQUE, GOVERNO BOLSONARO, PRINCIPAL, ÚLTIMAS

 


DE OLHO NOS RURALISTAS

14/04/2021 - UPDATED 14/04/202112:51 PM

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Deputado bolsonarista, o pecuarista já ameaçou invadir terra indígena, defende a exploração econômica dessas áreas e insultou Dom Pedro Casaldáliga; foi ele quem apresentou frasco misterioso ao ministro da Ciência como se fosse “solução contra Covid”

 

Por Lázaro Thor Borges e Luís Indriunas

  

O deputado federal Nelson Barbudo (PSL-MT) é autor de um projeto de lei que prevê a limitação de multas ambientais em até R$ 5 mil. O fazendeiro Nelson Ned Previdente, seu nome verdadeiro, foi autuado em R$ 78 mil, em 2005, por desmatamento em Área de Preservação Permanente (APP) dentro de sua propriedade.

 Enquanto se defende da multa na Justiça, no Congresso ele é autor do Projeto de Lei 4664, de setembro de 2020, que visa limitar drasticamente as multas que não poderão “exceder a 3% do valor do imóvel ou cinco mil reais na primeira multa, no caso de imóvel rural, e a 5% da renda líquida média mensal anual, no caso de estabelecimento comercial rural ou urbano”.

  

Deputado entrega frasco misterioso ao ministro da Ciência. (Foto: Divulgação)

Boa parte do trabalho parlamentar de Barbudo é defender quem desmata. Outro projeto de lei de sua autoria quer facilitar a liberação de veículos e equipamentos apreendidos em fiscalização ambiental.

 

Deputado entrega frasco misterioso ao ministro da Ciência. (Foto: Divulgação)

Mas seu alvo preferido são os indígenas: “Ruralista sem terras, Nelson Barbudo é acusado de incentivar invasões de terra dos Xavante“. Quando morreu o bispo emérito de São Félix do Xingu, dom Pedro Casaldáliga, o político manifestou-se desta forma: “Bolsonarista, deputado Barbudo diz que Dom Pedro Casaldáliga “desencarnou para o inferno’”.

 

O religioso havia defendido a demarcação da Terra Indígena Marãiwatsédé, do povo Xavante. Barbudo é autor de projeto de lei que prevê a exploração econômica de terras indígenas.

 

O deputado ficou conhecido nacionalmente depois de protagonizar uma cena constrangedora com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, o tenente-coronel e astronauta Marcos Pontes. O deputado foi até o gabinete do ministro apresentar uma suposta “solução” para a Covid-19 em um misterioso pote cujo conteúdo nem o próprio Barbudo sabia do que se tratava.

 

Com as mudanças na Câmara após a eleição de Arthur Lira, Barbudo tornou-se vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A agenda tecnológica para o agronegócio foi um dos temas discutidos no encontro com Pontes.

 

Enquanto isso, ele mantém o poder em Alto Taquari, onde sua esposa Vânia Previdente foi eleita vereadora, em 2020. Para a Justiça Eleitoral, ela declarou não possuir bens.

 

MULTADO, DEPUTADO NÃO APRESENTA PROJETO DE RECUPERAÇÃO

De Olho nos Ruralistas teve acesso ao processo administrativo de multa contra Barbudo que deu origem à execução fiscal. O acesso foi concedido através de pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). O requerimento foi negado duas vezes pelo superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Gibson Almeida Costa Júnior, sob a justificativa de que eram “dados pessoais” do parlamentar. Ao ingressar com recurso em segunda instância, o acesso foi concedido.

 

 

Alto Taquari (MS), onde Barbudo foi vereador, se orgulha de iniciar o plantio de soja no Estado. (Foto: Prefeitura de Alto Taquari)

A multa foi aplicada em 2005, após uma fiscalização na propriedade por desmatamento de 15 hectares. Na época, Nelson Barbudo era vereador de primeiro mandato em Alto Taquari, município mato-grossense que fica a 55 quilômetros do Parque Nacional das Emas, em Goiás. A região é conhecida por ser uma das mais exuberantes áreas de Cerrado do país. A Prefeitura de Alto Taquari fala com orgulho que foi o primeiro município a ter um pé de soja no Mato Grosso.

 

De acordo com o auto de infração registrado no dia 17 de julho de 2005 que consta no processo administrativo, Barbudo não realizou nenhum licenciamento ambiental para fazer a construção dos drenos. Na época, o valor da autuação ficou em R$ 25 mil. Após as atualizações do valor, a multa cobrada na Justiça agora é de R$ 78 mil.

 

Em julho de 2020 ela já tinha sido inscrita em dívida ativa e passou a ser cobrada em uma ação de execução fiscal ingressada pela União. Após o pedido da defesa ser negado, o Ibama recebeu nova manifestação de Nelson Barbudo sobre a multa. Foi em setembro de 2014, quando o ruralista justificou que não havia construído drenos na área, mas apenas feito a “limpeza” de antigo rego de água que “servia de dreno e impedia a inundação da área” na beira do Rio Araguaia.

 

Em outra parte do processo, Barbudo afirmou que “a área está totalmente recuperada diante do que a ocorrência foi mínima, ou seja, apenas limpeza de rego já existente”. Apesar de alegar que a área foi “recuperada”, ele recebeu em pelo menos três ocasiões diferentes notificações do Ibama, por meio dos Correios, para apresentar Projeto de Recuperação de Danos Ambientais (PRAD), o que nunca foi feito pelo parlamentar bolsonarista.

 

PECUARISTA DIZ SER PEQUENO PROPRIETÁRIO E NÃO DECLARA FAZENDA

Em uma das peças de sua defesa, Barbudo pediu a redução de 90% da multa. Entre os argumentos, ele afirma ser um “pequeno” produtor e enfatiza que não teria condições de pagar a multa aplicada pelo instituto. Na época, ele recebia R$ 3 mil como vereador. Valor que, se corrigido pelo IGP-M, representaria hoje cerca de R$ 8 mil.

 

 

Deputado não informou ao TSE a propriedade da Fazenda Netinho. (Imagem: Reprodução/Sema-MT)

“Certo é que minha propriedade é de apenas 150,00 hectares, sendo considerado pequeno produtor e se tiver que suportar a multa no seu valor integral, jamais teria condições de pagar sem a perca (sic) da propriedade”, afirmou, na época.

 

Em 2008, no entanto, quando se candidatou à reeleição para a Câmara Municipal de Alto Taquari, Barbudo declarou a Fazenda Netinho, com 240 hectares de terras próximas do Araguaia, por R$ 250 mil. A fazenda foi a única propriedade registrada por ele na Justiça Eleitoral.

 

Em 2018, quando se elegeu deputado federal, Barbudo não declarou a fazenda. O único bem declarado foi uma carreta reboque. Só que, em 2019, a Fazenda Netinho aparece nos registros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), a partir do Cadastro Ambiental Rural (CAR), com 617,4709 hectares e em nome de Nelson Barbudo e de seu irmão, Nilton Nei Previdente.

 

Além disso, ele teria arrendado outros 3 mil hectares para criação de gado.

 

Mesmo diante das incoerências em seu patrimônio, Barbudo repete o presidente Jair Bolsonaro ao adotar uma postura de “humildade” diante dos eleitores. Ele se deixou fotografar ainda em 2019 com um Fiat Uno ao chegar na Câmara dos Deputados.

 

Durante todo o ano de 2020, Barbudo gastou R$ 416 mil da cota parlamentar. Embora sempre tenha defendido o corte de gastos com dinheiro público, é o segundo que mais gastou entre os oito deputados mato-grossenses. Ele perde apenas para Carlos Bezerra (MDB), que teve uma despesa de R$ 459 mil.

 

POLÍTICO DESISTE DE PARTICIPAR DE ENCONTRO AMBIENTAL DA OAB

 

Barbudo com sua esposa, eleita vereadora em Alto Taquari (MS), Vânia Previdente. (Foto: Divulgação)

Em junho acontecerá a Conferência Internacional de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Nelson Barbudo havia sido convidado para palestrar, junto com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O convite veio da presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB nacional, Ana Carolina Naves Dias Barchet. Ela pertence ao escritório Bertoldo Barchet Advogados Associados, que defende o deputado contra a multa do Ibama.

 

O escritório tem em sua carteira de clientes diversos políticos e ruralistas de Mato Grosso. Barbudo, acusado de destruir a área perto do Parque Nacional, está entre os representados pelo escritório. A família Barchet advoga para ele na ação de execução fiscal que tramita na 18ª Vara Federal de Execução Fiscal da Justiça Federal, em Brasília.

 

No dia 13 de novembro, o advogado Houseman Thomasz Aguilari ingressou com pedido de vista do processo administrativo do Ibama. Ele é sócio do advogado Marcelo Bertoldo Barchet, marido de Ana Carolina Barchet.

 

Procurados pela reportagem, o deputado e os advogados não se manifestaram.

 

|Lázaro Thor Borges é repórter em Cuiabá. |

 

|Luís Indriunas integra a equipe de editores do De Olho nos Ruralistas. |

 

Foto principal (Reprodução): Nelson Barbudo parabeniza o presidente Jair Bolsonaro pela eleição

https://deolhonosruralistas.com.br/2021/04/14/autuado-por-desmatar-area-de-preservacao-nelson-barbudo-quer-limitar-multas-ambientais-a-r-5-mil/

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Felipe Moura Brasil: Bolsonaro torrou dinheiro do povo com férias, novela e remédios ineficazes

2 de abr. de 2021

O âncora do O âncora do Salve, Salve, BandNews! critica as despesas do governo federal com medicamentos do chamado Kit Covid, que são comprovadamente ineficazes contra o coronavírus, enquanto cidades paralisam a vacinação por falta de doses. Somente o valor gasto com medicamentos como a Hidroxicloroquina e Ivermectina poderia bancar 5,9 milhões de vacinas contra a covid-19. Felipe Moura Brasil lembrou ainda que o presidente Jair Bolsonaro gastou R$ 2,4 milhões em uma viagem de férias no meio da pandemia, enquanto vem sabotando o combate à doença.

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Morre de Covid-19 enfermeiro que atacava vacina e defendia tratamento precoce

De acordo com a prefeitura, ele morreu no Hospital São José, montado para atender pacientes com Covid-19

Por Folhapress

19/04/21 às 19H15 atualizado em 19/04/21 às 19H36

O enfermeiro Anthony Ferrari

O enfermeiro Anthony Ferrari - Foto: Reprodução/Instagram

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O enfermeiro Anthony Ferrari morreu no domingo (18), em razão de complicações da Covid-19. O profissional de saúde ficou conhecido nas redes sociais por divulgar informações falsas sobre vacinas e supostos tratamentos para a doença.

 

A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Comunicação de Duque de Caxias, cidade fluminense. De acordo com a prefeitura, ele morreu no Hospital São José, montado para atender pacientes com Covid-19.

 

A infecção pelo coronavírus foi confirmada em publicação em sua página no Facebook assinada por sua mulher.

 

"Ele está SIM com Covid e segue internado, porém NÃO ESTÁ entubado [sic]. Como esposa dele peço que respeitem esse momento onde os familiares estão muito preocupados e essas notícias falsas causam muita dor", escreveu a mulher do enfermeiro, Natalia Ferrari.

  

No fim do ano passado, Ferrari divulgou vídeo fazendo a falsa afirmação que o médico voluntário no ensaio clínico da vacina de Oxford teria sido "vítima da vacina". Ele também dizia, erroneamente, que o imunizante poderia causar Alzheimer, doença degenerativa que afeta a memória, e fibromialgia, que causa dor e fadiga.

 

Ele também defendeu o uso de ivermectina no combate à Covid-19. Ele disse que a droga salva vidas, que há estudos que provam sua eficácia e que a Etiópia e a Austrália têm poucos casos do coronavírus porque fazem o uso profilático do remédio. Todas as informações são falsas. A família não se pronunciou sobre a morte do enfermeiro até a publicação desta reportagem.

https://www.folhape.com.br/noticias/morre-de-covid-19-enfermeiro-que-atacava-vacina-e-defendia-tratamento/180703/

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O lado b de Chorão: disputas com colegas, ameaça de morte a repórter e equipe 'atônita'

Novo documentário faz retrato íntimo do talento, mas deixa no ar relatos dos seus conflitos. G1 conversou com outras pessoas e buscou registros na justiça para entender disputas.

Por Rodrigo Ortega, G1

 

09/04/2021 06h00  Atualizado há 2 meses

 Chorão ao lado de Champignon no palco do Ceará Music, em Fortaleza — Foto: Fred Pontes/Divulgação

  

Uma das melhores histórias do rock brasileiro é como Chorão saiu de uma pista de skate de Santos para virar o último grande ídolo do gênero no Brasil. A ascensão do cantor com uma linguagem direta e composições marcantes é bem contada no novo documentário "Chorão: Marginal alado".


Mas há outra história igualmente fascinante e importante para o rock brasileiro: como Chorão entrou em conflitos que acabaram implodindo o próprio sucesso e colocou a banda com pista livre para o estrelato num caos do qual nem ele deu conta.

 

O documentário conta com a família e os amigos, incluindo seu ex-advogado, para fazer um retrato íntimo. Mas muitos conflitos são relevados nas entrevistas como fruto de "personalidade forte" ou de uma "carapaça" bruta sob interior sensível. O produtor Rick Bonadio simplifica mais: "roqueiro é assim".

 O G1 conversou com outras pessoas e procurou registros que dão relatos mais detalhados sobre as brigas em três campos.

 

Ações na justiça - As agressões de Chorão costumam ser descritas como intempestivas. Mas o registro judicial mostra um combate que ia além da explosão: ele manteve durante anos a defesa de sua cabeçada em Marcelo Camelo e de xingamentos ao baterista Pinguim. Acabou ganhando as duas causas e os músicos tiveram que pagar os honorários ao seu amigo e advogado. Ele também já impediu que Champignon falasse sobre ele e o Charlie Brown Jr.

Rotina com colegas: O Charlie Brown tinha moral alta no rock brasileiro quando Chorão trocou toda a banda em 2005. Ele era o ídolo, mas os fãs gostavam dos colegas e amavam Champignon. O baixista voltou em 2008, mas foi humilhado no palco. Em caso parecido, mas menos lembrado, Chorão ofendeu Pinguim. O músico perdoou, lembra com carinho do cantor, e tenta explicar ao G1: as variações de humor eram bruscas. A equipe nunca sabia o que esperar e ele ficava "atônito".

Imprensa: Chorão é de uma era pré-digital com poderosos impressos como a revista "Bizz", muito influente na música. Em uma fase crucial para a banda, após o primeiro disco, ele se irritou com uma nota simples e positiva sobre a banda, ligou para a redação e ameaçou a repórter de morte. A reação foi tão exagerada que a revista teve que parar de falar da banda.

 

O vício em cocaína, que o filme trata de forma honesta, sem julgamentos nem moralismo, tornou a vida do cantor muito mais difícil - até que ele foi vítima de uma overdose aos 42 anos, em 2013.

 

Mas os relatos mostram que os problemas iam além disso. Em todos os casos, o cantor entrava sem razão clara em situações duras, que dificultavam sua própria vida, mas eram amenizadas pelo carisma e a força das músicas.

 

Incrivelmente, ele acabou saindo na capa da revista, fazendo as pazes com colegas e até ganhando ações judiciais improváveis. Chorão era o maior inimigo dele mesmo, e a briga entre o talento e a destruição era acirrada. Leia os casos:

 

1 - Ações na justiça: o caso Camelo...

O fórum da Barra Funda, em São Paulo, guarda um documento histórico do rock do Brasil: a disputa judicial entre Chorão e Marcelo Camelo, vocalista dos Los Hermanos.

 


Marcelo Camelo em reportagem do 'Fantástico' em 2004 sobre briga com Chorão — Foto: Reprodução / TV Globo

 

Em julho de 2004, durante um voo das duas bandas para o festival Piauí Pop, em Teresina, o líder do Charlie Brown reclamou de críticas que os Los Hermanos faziam à música dele na imprensa.

 

Na escala, no aeroporto de Fortaleza, aconteceu a agressão a Camelo: uma cabeçada no nariz e um soco no olho. Chorão alegou que também foi ameaçado.

  

Muita gente conhece a história da cabeçada, mas pouca gente sabe que Chorão morreu cobrando dinheiro dos Los Hermanos. E mais: a ação caiu na mão de um desembargador que também era acusado de dar uma cabeçada em um colega.

 

Foram dois processos. No Rio, Camelo pediu R$ 250 mil por danos morais e materias, mais R$ 7.560,76 de despesa médica. No segundo, no Tribunal de Justiça de SP, a banda pediu R$ 43 mil para compensar cachês perdidos de dois shows desmarcados por causa da cirurgia que ele teve que fazer.

 

A acusação argumentou que a agressão causou "sério dano à imagem do autor (...) cuja preocupação é passar para seu público, constituído na sua maioria de jovens, uma mensagem de paz e harmonia". A letra de "O vencedor", dos Los Hermanos, foi incluída pela acusação como prova disso no processo.

 

Para dar um exemplo da "paz" de Camelo, a acusação incluiu os versos: "Eu que já não sou assim / Muito de ganhar / Junto as mãos ao meu redor / Faço o melhor que sou capaz / Só para viver em paz".

 

A primeira decisão deu vitória ao autor de "O vencedor", mas diminuiu a indenização para R$ 10 mil, mais o custo do tratamento. Chorão recorreu e teve dois triunfos: reduzir a pena para R$ 2,5 mil e metade das despesas, e a declaração de culpa concorrente – ou seja, de que os dois causaram a briga.

 

A segunda decisão foi do desembargador Bernardo Garcez. Chorão pagou cerca de R$ 6,3 mil reais em 2008, disse ao G1 o advogado de Chorão, Maurício Cury (que foi amigo de infância do músico e é um dos principais entrevistados do novo documentário).

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Hoje faz 15 anos desse acontecimento histórico. Em 2009, Chorão explicou com mais detalhes o ...
2 de jul. de 2019 · Vídeo enviado por Italo

 

Chorão agride Marcelo Camelo no aeroporto de Fortaleza

  

Advogados de Camelo alegaram que Garcez não deveria ter julgado a ação, pois foi réu na época em caso parecido. Ele era acusado de acertar o juiz Gabriel Zéfiro com os mesmos golpes do caso de Chorão: um soco e uma cabeçada. A briga no Rio foi tema de matéria de abril de 2004, de "O Globo", com título "Os pitboys do Judiciário".

 

"É completamente incabível que um julgador tenha como reação de um ato uma agressão física, ser réu em uma ação indenizatória em virtude dessa agressão e ainda assim julgar em grau de recurso caso semelhante", disse a parte de Camelo. Mas a decisão foi mantida.

 

Até a morte, a defesa de Chorão tentava cobrar do Los Hermanos os honorários do processo de SP, de R$ 7.171,92 (mais que a indenização que ele pagou no Rio).

 

Em 2015, foi finalmente estipulado o valor da causa que deveria ser pago ao advogado de Chorão: R$ 12.127,84, com mais outra correção monetária em seguida de R$ 2.111,48. Ou seja: além do olho roxo, Camelo saiu no prejuízo financeiro.

 

... e o caso Champignon


A briga com Champignon, que morreu seis meses depois de Chorão,

, não ficou só no palco e nos camarins. Durante o período de separação entre 2005 e 2008, o vocalista levou a disputa à justiça.


O músico Champignon foi encontrado morto em um apartamento no Morumbi, ... seis meses depois da ...
20 de out. de 2018

 

Champignon deu, em junho de 2005, uma entrevista à revista "Jovem Pan", em que dizia que a saída dos músicos da banda não aconteceu só por "divergências musicais", como dizia o vocalista, mas por "desentendimento com o empresário, e o Chorão 'comprou a dele'".

 

O baixista também ficou magoado pelas declarações do cantor de que ele fazia tudo na banda. "Ele falou no Faustão que faz 100% de tudo. Isso é desrespeito com o Marcão, comigo e com o Pelado", ele afirmava.

 

 

Chorão entrou com um processo pedindo uma multa de R$ 100 mil caso o baixista continuasse a falar da banda. Em 26 de janeiro de 2006, ele foi atendido, mesmo que com um valor menor.

 

O juiz determinou "a proibição de os réus divulgarem e concederem entrevistas que possam denegrir a honra, a imagem e a boa fama do autor, a respeito do término da banda Charlie Brown Jr, proibindo os réus, também, de divulgarem fitas, gravações, documentos e contratos que envolvam quaisquer dos ex-integrantes da banda e o autor, que tenham por finalidade denegrir a honra, a imagem e a boa fama do autor, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 para cada um (a decisão incluía Champignon e o baterista Renato Pelado)".

 

Em 2007 eles entraram em um acordo, que não é descrito no processo, mas que extinguiu a disputa. Champignon só teve que pagar R$ 3.266,67 pelas custas do processo ao advogado de Chorão, Maurício Cury.

 

2 - Rotina com colegas: o caso Pinguim

Todo fã de Charlie Brown conhece a cena em que Chorão humilhou Champignon no palco em 2012, quando o baixista voltou para a banda. Ele diz que o colega deveria "ficar muito grato" por ter sido aceito de volta.

 

Chorão diz ter tirado o microfone de Champignon para evitar que o baixista falasse "um monte de mentira". "O cara toca pra caralho, mas enganou vocês", diz ao público. "Não desejo mal nenhum pra ele, mas é assim..." Chorão afirma: "Cê voltou por causa de dinheiro".

 

Vocalista Chorão (à direita) dá bronca em baixista Champignon durante show do Charlie Brown Jr. neste sábado (8) — Foto: Reprodução/YouTube

 

 Ele ironiza dizendo que Champignon é "anjo". "Ele anda com nove mil anjos", diz o vocalista, em referência à banda que o baixista integrou após a saída do Charlie Brown, Nove Mil Anjos, com Júnior, irmão de Sandy. "Champignon, cê é o cara mais honesto do Brasil", ironiza Chorão.

 

Não foi o único xingamento a um colega durante um show, diante dos fãs.

 

O baterista André Luís Ruas, o Pinguim, tocou no Charlie Brown Jr. entre 2005 e 2008. Ao sair, pediu R$ 3,9 milhões de indenização alegando vínculo empregatício.

 

Ele apontava também "insalubridade", por shows com som alto que pode causar danos auditivos. O juiz não considerou o vínculo e Pinguim perdeu a ação em 2010.

 André Ruas, o Pinguim, é ex-baterista do Charlie Brown Jr. — Foto: Ivair Vieira Jr/G1

 

Outra ação, por danos morais, foi aberta após um show em 2009, em que Chorão falou no palco: "Tem um maluco que saiu da banda recentemente e tá processando porque falou que ficou surdo de tanto rock'n roll, não sei se é verdade isso". Ele incentiva o público a fazer barulho "pra neguinho ver que o bagulho é alto mesmo". Depois, grita: "Surdo é o c*, p* na sua b*, filho da p*".

 

No dia 4 de março de 2013, foi marcada para maio do mesmo ano uma audiência de conciliação para tentar resolver o processo de danos morais de R$ 500 mil, do baterista contra Chorão. O cantor morreu dois dias depois.

 

 

Pinguim diz ao G1 que, quando o cantor morreu, eles estavam se reaproximando. "Eu estava tentando me reconciliar. Ele morava perto da minha casa. Ele ficava dando umas incertas e perguntava de mim. Ele tinha andado com dois skatistas e eles contaram que ele tinha me procurado".

 

Ele diz que tinha uma boa relação com Chorão, elogia o cantor, mas afirma que as drogas podem ter exacerbado o comportamento agressivo. "Quando ele era do bem, era do bem; mas quando era do mal, eu não sei se por causa da droga, ficava mal mesmo", lembra Pinguim.

 

O documentário tem cenas de ensaios em que Chorão briga com Pinguim por causa do andamento das músicas na frente dos colegas.

 

"Eu demorava para sacar, porque estava nervoso, tentando entender o que aconteceu. E no dia seguinte ele era extremamente amoroso. Eu ficava meio atônito. Eu não entendia se isso tirava ele do prumo, se de repente ele errava e falava que eu errava", ele diz.

 

Como baterista, que conduz a banda, a relação ficava ainda mais sensível. "Eu era o trem, e se descarrilhar, vai desconduzir tudo." E como era ser um trem com um Chorão em cima? "Muitos dias eram legais, no outro não. Eu ficava tentando entender o que era aquilo", diz o músico.

 

Pinguim aponta algo que vários entrevistados do filme dizem: "Ele ajudava muitas pessoas. Se alguma coisa desse errado, isso desconcertava ele", diz.

 

Ninguém sabia por que ou quando esse "lado b" de Chorão ia aparecer. "Não explodia só para mim, explodia para todo mundo: roadie, técnico, gente da banda, produtor. A gente tentava entender, e ele não falava muito, e não abria os problemas, E no dia seguinte estava tudo bem", ele descreve.

 

"Ele era um cara amoroso, mas tinham todas as coisas que perturbavam a vida do cara", Pinguim tenta definir.

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Chorão - Marginal Alado | Trailer OficialAssista ao novo trailer de #ChoraoMarginalAlado, filme ...
16 de mar. de 2021 · Vídeo enviado por Ingresso.com

 

'Chorão: Marginal alado': veja o trailer

 

3 - Imprensa: o caso 'Bizz'

O Charlie Brown Jr. tinha acabado de lançar seu primeiro disco, "Transpiração contínua prolongada", em 1997. A "Bizz" (na época renomeada como "Showbizz") fez uma nota positiva com título "Charlie casca-grossa", apresentando Chorão aos leitores como skatista experiente, emotivo e fã de hardcore.

 

Em janeiro de 1998, Chorão entrou em outra reportagem sobre os planos de ídolos para o ano que viria. Animado, ele dizia que queria montar um selo e um evento para bandas novas. Em um trocadilho com o festival Lollapalooza, ele disse que queria virar o "lulupaloso, ou melhor, o choropaloso".

 

A nota era positiva - e ainda por cima nem questionava aqueles planos megalomaníacos. Ninguém na revista entendeu a reação fora de tom. "Ele achou que era uma suprema ofensa. Ligou para a repórter e ameaçou ela de morte, basicamente", conta ao G1 o então editor da "Showbizz", o jornalista Pedro Só.

 

Pedro até hoje não sabe se Chorão achou ofensivo o trocadilho que o cantor mesmo criou. A nota não era assinada, e o editor pede hoje para não citar o nome da repórter. A decisão na época foi a seguinte: não reagir, mas também não falar mais com ele.

 


Nota da edição de janeiro de 1998 da revista 'Showbizz' sobre Chorão. O cantor ligou para a redação e ameaçou a repórter de morte por causa do texto — Foto: Reprodução

 

"Eu já não tinha grande simpatia pela banda. E falei: ele está ameaçando de morte, o que eu vou fazer? Nada, mas se conseguir viver sem ele, melhor para nós", lembra o editor.

 

Nas seções de críticas, o Charlie Brown também não tinha muita vez na imprensa em geral. A imagem do "Chorão poeta", que muitos fãs mais jovens reproduzem hoje, não existia. Muito menos o relato de um programador de rádio no novo documentário de que "ninguém cantava como Chorão".

 

Outros artistas contemporâneos como Chico Science, Planet Hemp e Raimundos tinham trabalhos mais vistos como originais. O Charlie Brown fazia um skate rock que já era popular, e as resenhas não destacavam nenhum sinal especial de poesia nas letras diretas de Chorão.

 

De volta à "Bizz", veio uma reviravolta que é a cara da vida do Chorão: em julho de 1999, a banda ganhou a enquete de banda do ano entre os leitores da revista. "Foi incontornável. Era prática de dar capa com a banda que ganhou. A gente foi atrás disso", lembra Pedro Só.

 

"Teve uns dois ou três almoços de entendimento com gravadora, empresário, para selar uma paz com o Chorão". Quando o próprio cantor apareceu nos almoços, o papo foi truncado. "Ele chegou atrasado, teve uma postura inicialmente hostil, mas depois foi melhorando", conta Pedro.

 

 

Chorão topou, mas com exigências incomuns, como ter a foto de capa andando de skate feita por um amigo fotógrafo que não trabalhava com a revista. Pedro fez a maior parte da reportagem em uma viagem para Santos com o cantor. Deu certo, apesar dos riscos.

 

"Foi engraçado porque na volta, a gente descobriu que ele estava com o carro cheio de cocaína, não sei se pinos ou papéis. Estávamos nós três (Chorão, Pedro e uma assessora da gravadora). Escapamos de ser presos e perder nossos empregos", ele lembra aos risos.

 

A capa falava sobre "como o skatista Chorão venceu no rock brasileiro falando a língua das ruas". O texto reforçava a determinação do cantor, mas economizava outros elogios mais artísticos.

 

"Na época não era capaz de enxergar isso, mas ele tinha uma sagacidade de jovem urbano. Depois, até pelo que ele teve de sucesso, como bateu em várias gerações, tem que dar o braço a torcer que ele tinha esse talento. Fala com o povo e falou para várias gerações", ele avalia hoje.

 

Chorão em imagem do documentário 'Marginal alado' — Foto: Divulgação

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2021/04/09/o-lado-b-de-chorao-disputas-com-colegas-ameaca-de-morte-a-reporter-e-equipe-atonita.ghtml


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Mulher mostra rosto desfigurado e diz que foi agredida em abordagem policial; PM abriu apuração interna

Moradora de Bauru (SP) disse que estava com o carro estacionado e foi agredida pelo policial ao tentar sair do veículo. Segundo relato dos PMs, eles avistaram um carro transitando com os faróis apagados, deram sinal de parada e ao se aproximarem os ocupantes estariam com forte odor etílico, porém embriaguez não ficou comprovada.

Por G1 Bauru e Marília

 16/04/2021 06h29  Atualizado há 2 meses


Mulher ficou com rosto machucado após abordagem policial em Bauru — Foto: Liliane Borges Monteiro/Arquivo pessoal

  

A Polícia Militar instaurou um inquérito para apurar a conduta de policiais envolvidos em uma abordagem no bairro Fortunato Rocha Lima, em Bauru (SP). A mulher abordada alegou ter sido agredida por um dos PMs e ficou com o rosto desfigurado em decorrência das agressões.

 

Um boletim de ocorrência foi registrado por desacato, embriaguez ao volante e lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial depois da ação, ocorrida na madrugada do dia 5 de fevereiro.

 

A motorista, Liliane Borges Monteiro, de 49 anos, contou ao G1 que estava com o veículo estacionado durante a abordagem policial e, por isso, não havia como estar dirigindo embriagada. Disse também que o policial a ofendeu durante a abordagem e como ela respondeu ao xingamento foi dada a voz de prisão por desacato e as agressões teriam começado.

 

"Ele pediu para abrir a porta [do carro] porque eu estava presa e quando abri ele já deu um murro no meu olho e me puxou pelo shorts. Acabei batendo o nariz na porta do carro, ele me puxava pelo fundo do meu shorts, pela minha blusa, tanto que minha blusa rasgou.", conta.

 

VÍDEO: PM apura suposta agressão de policiais durante abordagem em posto de combustíveis em Iacanga

 

Ainda de acordo com o relato de Liliane, ela foi arrastada pelos cabelos enquanto tentava sair do veículo e o policial a jogou com o rosto virado para o chão. Ela sofreu vários ferimentos, precisou levar pontos no nariz e fazer uma tomografia. Ainda segundo a vítima, quando ela estava no chão o policial chegou a colocar o joelho no pescoço dela.

Vítima precisou dar pontos no nariz e ficou com o rosto inchado após as agressões em Bauru — Foto: Arquivo pessoal

 

A mulher também afirma que em nenhum momento foi solicitado a ela que fizesse o teste do bafômetro. A vítima disse ainda que procurou a corregedoria da Polícia Militar para denunciar as agressões.

 

No boletim de ocorrência, os policiais informaram que estavam em patrulhamento pelo bairro quando se depararam com um veículo transitando com faróis apagados e o limpador traseiro ligado, apesar de não estar chovendo. Ainda de acordo com o relato da PM, um dos policiais abordou a motorista e teria constatado que ela e o passageiro apresentavam forte odor etílico.

 

Porém, ainda segundo o relato no B.O, Liliane não apresentava sinais de embriaguez no momento do registro da ocorrência, portanto não foi solicitado pela autoridade policial a realização de exame médico para constatar se houve consumo de bebida alcoólica.

 

Segundo o relato dos PMs no registro policial, eles pediram para que a motorista fizesse o teste de etilômetro, mas ela se recusou. Por isso, eles avisaram que ela seria autuada e que, se ninguém pudesse buscar o veículo, ele seria apreendido.

Veja os destaques do G1 Bauru e Marília desta sexta-feira, 16 de abril
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Veja os destaques do G1 Bauru e Marília desta sexta-feira, 16 de abril

Veja os destaques do G1 Bauru e Marília desta sexta-feira, 16 de abril

 Segundo Liliane, nesse momento um morador que testemunhou a abordagem teria se oferecido para levar o carro e o policial não teria deixado. Depois disso, conforme os policiais, a mulher teria ofendido a equipe e, quando o guincho foi acionado, se recusou a sair do carro. Os PMs disseram ainda que, ao ser retirada do veículo, ela investiu contra o policial que acabou derrubando a mulher, fazendo com que ela batesse o rosto no chão.

 

Em nota, a PM informou ainda que, como ela se recusou a sair do veículo, "um dos policiais segurou-a pelo braço pedindo para que saísse do carro, porém, ela não obedeceu à ordem e investiu contra os militares, sendo necessária a utilização do uso escalonado e moderado da força para contê-la".

 

Segundo a Polícia Militar, foi instaurado um inquérito policial militar para apurar a conduta dos policiais envolvidos na abordagem.

https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2021/04/16/policia-militar-apura-conduta-de-policiais-em-abordagem-a-motorista-em-bauru.ghtml

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Morte, a tiro, de homem na Rua Lagoa Santa Helena, em M. Claros. Ex-marido seria o suspeito

Sábado 17/04/21 - 6h48

Até agora, a polícia não liberou nenhuma informação oficial sobre a morte de um homem, por volta das 22 horas de ontem, na Rua Lagoa Santa Helena, no Bairro Carmelo.

EX-MARIDO

O que se sabe é que um homem foi morto dentro de uma caminhonete, atingido por tiro na nuca supostamente disparado pelo ex-marido da mulher com quem agora teria relacionamento. O suspeito fugiu.

ACABADO

O homem assassinado tinha 49 anos e, o acusado, 48, e foi casado por cerca de 20 anos, tendo o relacionamento acabado há 4.

TUMULTUADO

Sua ex-mulher vinha namorando com a vítima, depois de um casamento descrito como tumultuado.

NUCA

O crime aconteceu na porta da casa dela, onde o ex-marido chegou de moto, e discutiu com a ex-mulher, terminando por atirar na nuca do namorado dela.

https://montesclaros.com/noticias.asp?codigo=98124

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“Defensor da família” e “fechado com Bolsonaro”, disse Dr. Jairinho em campanha para vereador

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Publicado em 9 abril, 2021 8:46 am




Campanha do Dr. Jairinho para vereador

Preso pelo assassinato do enteado de 4 anos, o vereador Dr. Jairinho afirmou ser “defensor da família” na campanha eleitoral de 2020.

 

Ex-líder do governo Crivella na Câmara dos Vereadores do Rio, Jairinho trazia o pacote completo do cidadão de bem: “Contra a ideologia de gênero”, “a favor do Escola sem Partido” e, por último mas não menos importante, “fechado com Bolsonaro”.

 

Em live com o ex-prefeito do Rio na época das eleições, ele falou sobre como se importa com as crianças: “A gente tem que dar o exemplo e isso daí vai levando para nossas gerações, para nossos filhos.”

 

Menos de seis meses depois, o vereador é acusado de matar uma criança cruelmente.

 

O delegado que investiga o caso, Henrique Damasceno, disse ter certeza de que Dr. Jairinho foi o autor das agressões que resultaram na morte do garoto.

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/defensor-da-familia-e-fechado-com-bolsonaro-disse-dr-jairinho-em-campanha-para-vereador/

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Comentarista da Jovem Pan cita frase de Hitler e reclama de publicação bloqueada: “Não fiz ataque nenhum”

Fernando Conrado afirma que teve "50 posts deletados" na semana passada. "As redes sociais são um business", desabafa

 

Por Luisa Fragão 1 abr 2021 - 15:43

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Fernando Conrado (Reprodução)

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Veja abaixo:

O comentarista da Jovem Pan, Fernando Conrado, desabafou durante entrevista ao programa Pânico, nesta quarta-feira (31), sobre uma publicação sua que foi bloqueada nas redes sociais. Ele afirma que teria publicado uma frase de Adolf Hitler e que conteúdo não configura em um “ataque”.

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“Semana passada, tive 50 posts deletados. Todos os meus stories. Tive sexta-feira mais um, segunda-feira tive mais outro e assim sucessivamente, mesmo eu não fazendo ataque nenhum”, desabafou Conrado.

 

Em seguida, o comentarista relata, aos risos, que a frase compartilhada por ele foi dita por Adolf Hitler. “Eu estava só dizendo: ‘para destruir um inimigo, tu não ataca a coragem dele, tu ataca a esperança’. Fui bloqueado. Quem falou isso foi Adolf Hitler”, completou.

 

Número real de mortes por Covid-19 no mundo é três vezes maior do que registrado, diz OMS

  

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Fernando ConradoJovem Pan

https://revistaforum.com.br/redes-sociais/comentarista-da-jovem-pan-cita-frase-de-hitler-e-reclama-de-publicacao-bloqueada-nao-fiz-ataque-nenhum/

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