quinta-feira, 2 de maio de 2024

Homem é morto pelo irmão a pauladas e tem corpo queimado após reclamar que queria dormir no ES

 Corpo de Manoel da Silva Júnior, de 28 anos, foi encontrado às margens da BR-259 em Colatina, Noroeste do Espírito Santo, no início de abril. Maikon Gonçalves da Silva, de 27 anos foi preso em Ipatinga, Minas Gerais.

Por Carolina Silveira, g1 ES e TV Gazeta

Manoel Silva Júnior foi morto pelo próprio irmão e teve o corpo queimado e jogado às margens da BR-259 em Colatina, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Manoel Silva Júnior foi morto pelo próprio irmão e teve o corpo queimado e jogado às margens da BR-259 em Colatina, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Um homem foi preso em Ipatinga, Minas Gerais, por ter matado o próprio irmão a pauladas após uma discussão, queimado e jogado o corpo na BR-259 em Colatina, Noroeste do Espírito Santo, no início de abril.

    Maikon Gonçalves da Silva, de 27 anos, foi preso suspeito de matar Manoel da Silva Júnior, de 28, na tarde de terça-feira (30), no Centro de Ipatinga. Manoel estava desaparecido desde o dia 31 de março.

    "Nós conseguimos descobrir que eles tiveram uma discussão no dia o crime, o suspeito estava fazendo uso de bebidas alcóolicas e drogas, a vítima queria dormir e repreendeu o irmão. O irmão não gostou e acabou matando a vítima com pauladas", explicou o delegado da delegacia de Colatina, Leonardo Ávila.

    Logo em seguida, Maikon trouxe o corpo até a rodovia na zona rural de Colatina, em Catuá no dia 6 de abril e colocou fogo para tentar dificultar a identificação da vítima.

    Maikon Gonçalves da Silva, de 27 anos, foi preso suspeito de matar o próprio irmão em Colatina, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

    Maikon Gonçalves da Silva, de 27 anos, foi preso suspeito de matar o próprio irmão em Colatina, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

    Os dois irmãos são de Minas Gerais e trabalhavam em uma empresa de pavimentação de ruas.

    "Esse corpo foi encaminhado para a perícia em Vitória e através de exames periciais, conseguimos constatar que realmente se tratava do cadáver do Manoel que estava desaparecido há alguns dias", pontuou o delegado.

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    Polícia prende suspeito de matar o próprio irmão

    Maikon possui diversas passagens pela polícia e estava preso até o início de janeiro deste ano por roubo em Minas Gerais. O suspeito foi localizado e preso em Ipatinga com apoio das forças de Segurança mineiras.

    "A gente já tinha um indício muito forte, mas alguns dias depois foi possível comprovar a identidade desse cadáver e através dessa perícia, foi possível afirmar com certeza que era o cadáver do Manoel", afirmou o delegado.

    g1 procurou a Polícia Civil de Minas Gerais para saber por quais crimes Maikon respondia, mas a polícia disse que não divulga, com base na Lei de Abuso à Autoridade, dados de envolvidos em ocorrências.

    Homem matou, colocou fogo e jogou corpo do próprio irmão na BR-259 em Colatina, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

    Homem matou, colocou fogo e jogou corpo do próprio irmão na BR-259 em Colatina, Espírito Santo — Foto: Reprodução/TV Gazeta

    https://g1.globo.com/es/espirito-santo/norte-noroeste-es/noticia/2024/05/01/homem-e-morto-pelo-irmao-a-pauladas-e-tem-corpo-queimado-apos-reclamar-que-queria-dormir-no-es.ghtml



                                                                                


    Tortura a soldado: PM preso já foi condenado por espancar homem no DF

    Policial prestou 96 horas de serviço à comunidade após ser condenado a 4 meses. Ele é um dos envolvidos em caso denunciado por soldado da PM


    Preso como suspeito pelo envolvimento na tortura de um soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o capitão Reniery Santa Rosa Ulbrich (foto em destaque) já foi réu na Justiça outras vezes. Em fevereiro do ano passado, ele foi condenado por espancar um homem que caminhava com a namorada em uma parada de ônibus.

    No processo, o homem informou que reconheceu Ulbrich quando ele deu entrevista a um programa de televisão.

    O capitão foi condenado a quatro meses de prisão em regime aberto. A Justiça, porém, converteu a pena para prestação de 96 horas de serviço comunitário no Batalhão do Riacho Fundo.

    Procurado, o atual advogado do capitão afirmou que não atuou na ação e que não tem mais informações. A reportagem também entrou em contato com o defensor desse caso específico, mas não teve resposta. O espaço segue aberto.

    Em nota, a PMDF informou que “houve a suspensão condicional da pena, e essa situação não impõe nenhum impedimento legal para que o militar continue exercendo regularmente as funções inerentes ao posto de capitão da Polícia Militar”.

    Nas redes sociais, Ulbrich se identifica como instrutor de tiro de armamento e tiro da Polícia Militar. Ele também publica postagens de incentivo a quem quer ser um PM e destaca as “injustiças” sofridas pelos militares diante da Justiça.

    Ele também faz publicações exaltando o uso de armas e valorizando o trabalho da polícia nas ruas.

    Absolvido por extorsão

    Ulbrich também já esteve atrás das grades em 2018, quando foi acusado de extorsão e abuso de poder contra traficantes que eram investigados no âmbito da Operação Torre de Babel, da Polícia Civil (PCDF). Foram encontradas armas e munições de uso permitido e restrito na casa de Reniery.

     

    O envolvimento do oficial e de outros policiais militares foi apontado pela Polícia Civil durante as investigações da Operação Torre de Babel. Na ocasião, aproximadamente 200 kg de maconha foram apreendidos pelos militares. A droga foi levada para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

    O dono do carregamento seria Antonio César Campanaro, conhecido como Toninho do Pó. O traficante disse aos investigadores que, antes de ser preso, foi mantido em cárcere privado pelos militares, que extorquiram dinheiro dele.

    Em depoimento aos investigadores da Divisão Especial de Repressão à Corrupção (Decor/Cecor), ele contou que o carregamento aprendido de maconha seria de aproximadamente 500 kg, mais que o dobro do que foi entregue pelos PMs na delegacia.

    Em 2020, Ulbrich e os demais PMs foram absolvidos pela Justiça por falta de provas.

    Esse episódio marcou o então tenente Ulbrich. Em um podcast publicado em novembro de 2023, ele falou sobre esse período. “Em um dia você dorme como um policial produtivo, e no outro acorda como um torturador”, disse.

    Em nota, a defesa de Ulbrich ressaltou que seu cliente, assim como os demais policiais envolvidos em 2018, foram absolvidos em primeira e em segunda instâncias. “Portanto, foi considerado inocente pelo Poder Judiciário”, disse.

    Procurada, a PMDF informou que “o Ministério Público promoveu o arquivamento por falta de justa causa, e o capitão Reniery Santa Rosa Ulbrich foi sumariamente absolvido pelo Poder Judiciário”.

    Contrato

    O oficial foi designado como presidente de uma comissão formada para fiscalizar contrato celebrado entre a Polícia Militar do Distrito Federal e a Protecop SAS, para a aquisição de 2 mil coletes balísticos, no valor total de R$ 3 milhões. A informação consta no Diário Oficial do DF de 8 de novembro de 2023.

    A defesa do capitão afirmou que a comissão é formada por três oficiais, “de modo que nenhuma decisão é tomada isoladamente, mas sempre em conjunto”.

    “Ainda assim, necessário se faz ressaltar que não existe nenhuma ordem judicial e/ou administrativa impedindo o referido oficial de atuar em uma ou outra função, estando ele, portanto, apto a realizar qualquer função compatível com sua patente e qualificação dentro da PMDF”, acrescenta a nota.

    Soldado agredido

    O capitão Ulbrich e mais 13 policiais foram presos por suspeita de torturar um colega de farda em um curso de formação de Patrulhamento Tático Móvel da PMDF.

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    Os militares teriam xingado e jogado gás lacrimogênio nos olhos do soldado Danilo Martins, 34, com o objetivo de que ele desistisse do curso de formação. O soldado teve quadro de rabdomiólise grave, que ocorre quando a fibra muscular rompe e solta uma toxina que intoxica o rim e causa insuficiência renal.

    Danilo ficou seis dias no hospital; quatro deles, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    https://www.metropoles.com/distrito-federal/preso-apos-torturar-soldado-pm-foi-condenado-por-espancar-homem-no-df

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