Corporação divulga balanço de dez
dias do maior conjunto de atuações de policiais no Estado; detidos são
suspeitos de cometer crimes como tráfico de drogas, homicídio, roubo e
latrocínio
DA REDAÇÃO – A Polícia Civil
divulgou o balanço preliminar dos primeiros dez dias da Operação Legalidade III
nesta quinta-feira (5). Com a participação de cerca de 2.000 policiais, 608
pessoas já foram presas, além da apreensão de mais de 250 quilos de drogas
(maconha, cocaína, crack e 120 comprimidos de ecstasy), 27 veículos e 44 armas,
incluindo uma metralhadora 9 milímetros com mira a laser, pistolas automáticas
e espingardas calibre 12.
O saldo parcial foi contabilizado
pela Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária e já supera o número
de prisões da operação similar, realizada em 2013, quando 508 pessoas foram
detidas. Trata-se da maior operação da história de Minas Gerais.
As abordagens da Operação
Legalidade III tiveram início há dez dias, com a realização de ações
qualificadas em todos os municípios mineiros. É o caso da Operação Vicina, em
Januária (região Norte do estado), a Operação Asfixia, em Machado (Sul), a
Operação Constantine, em João Monlevade (Central) e a Operação Réquiem, em
Teófilo Otoni (Vale do Mucuri).
Os presos capturados têm
envolvimento em diferentes crimes, como tráfico ilícito de droga, homicídio,
roubos e latrocínios.
Redução da criminalidade
Todos os 22 departamentos da
Polícia Civil de Minas participaram efetivamente da Operação Legalidade III,
viabilizando o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão
expedidos pela Justiça, a pedido da Polícia Civil, voltados para a redução da
criminalidade.
Somente na região de Poços de
Caldas, no Sul de Minas, foram presas 81 pessoas. Outras 67 prisões ocorreram
na região de Montes Claros, no Norte, mesmo número de detenções na capital Belo
Horizonte.
O Superintendente de Investigação
e Polícia Judiciária, Jéferson Botelho, que coordenou as ações no estado,
destacou a importância desse tipo de trabalho da Polícia Civil de Minas, que
envolve a construção de elementos de prova, o planejamento específico das ações
e a efetividade na execução dos trabalhos, mesclando conhecimentos jurídicos,
científicos e técnicos na apuração das condutas criminosas.
O objetivo, segundo ele, é
proporcionar o fornecimento de elementos de convicção à Justiça na formulação dos
processos judiciais.
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