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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Tudo pronto para a Exponor 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
CARRETA DE TRANSPORTE DE EUCALIPTO TOMBA NA BR 418
Duas carretas carregadas de eucalipto tombam na rodovia entre Teófilo Otoni e Nanuque
Acidentes frequentes
TÁTICO MÓVEL APREENDE DROGAS NO NOVO HORIZONTE
20 Batizado De Capoeira e Troca De Corda..
Com presença de vários mestres, contramestres e professores ...
POLICIA REGISTRA ASSALTO A MÃO ARMADA A DROGARIA PALMEIRAS
O roubo foi registrado na noite dessa terça feira(19), na rua Jose Cirino Bairro Palmeiras, segundo as vitimas, balconistas do estabelecimento
Foto: Print do video do circuito interno de tv que filmou o momento que o autor sacou a arma ou replica para anunciar o assalto.
fonte: PMMG
Sonia Sousa
Colisão entre dois veículos na BR 116, entre Padre Paraíso e Catuji
Colisão entre dois veículos na BR 116, entre Padre Paraíso e Catuji
- 20/08/2015
- Redação
- Outras Notícias
Apenas os condutores dos veículos estavam nos carros. Eles sofreram ferimentos e foram atendidos
Homem morre e quatro ficam feridos entre Almenara e Jequitinhonha
Homem morre e quatro ficam feridos entre Almenara e Jequitinhonha
Operação Veja como funcionava a seita suspeita de escravizar seguidores em Minas
Quatro líderes de seita religiosa, acusados de doutrinar
fiéis com objetivo de receber bens em troca, são presos pela PF em Minas
Por: Pedro Ferreira -
Durante a operação da Polícia Federal em Varginha, no Sul de Minas, carros de luxo foram apreendidos. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
A Polícia Federal deflagrou ontem a Operação De Volta para
Canaã para combater crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de
pessoas e outros golpes praticados pela seita religiosa conhecida como
“Comunidade Evangélica Jesus, a verdade marca”, que age desde 2005 em Minas,
com ramificações em São Paulo e Bahia. O grupo religioso, segundo a PF,
arrebanhava pessoas aproveitando da fragilidade das mesmas e as convencia a
doar todos os seus bens para serem aceitas em uma espécie de “mundo paralelo”.
O argumento usado era de que “tudo seria de todos”. Muitas vítimas ficavam
confinadas em fazendas, dormindo em alojamentos coletivos, trabalhando em
situação análoga à de escravidão, sem receber nada de salário. Os
investigadores estimam que o valor dos bens recebidos em doação chegue a cerca
de R$ 100 milhões.
A operação contou com 190 agentes federais e cumpriu 129
mandados judiciais em Minas. No fim da tarde, quatro líderes do grupo, que não
tiveram seus nomes divulgados, haviam sido presos em flagrante. Outras 22
pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento e liberadas em
seguida. Além disso, a PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão e 70
ordens de sequestro de bens, como fazendas, carros, imóveis e estabelecimentos
comerciais. Várias contas bancárias foram bloqueadas e o valor do dinheiro está
sendo levantado. As ordens judiciais foram cumpridas em Pouso Alegre, Poços de
Caldas, Andrelândia, Lavras, Minduri, São Vicente de Minas e Carrancas, nas
regiões Sul, Centro-Oeste e Campos das Vertentes, respectivamente. Os
municípios baianos de Remanso, Marporá, Barra, Ibotirama, Cotegipe e a capital
de São Paulo também foram alvos da operação.
Saiba como funciona. (Clique para ampliar) (Arte/Estado de Minas)
Saiba como funciona. (Clique para ampliar)
De acordo com o coordenador da operação policial em Minas,
delegado federal João Carlos Girotto, de Varginha, Sul do estado, a seita
religiosa buscava pessoas em situação de fragilidade e as convencia a ingressar
no grupo deles. “As vítimas eram levadas para as fazendas deles para uma
doutrinação. As pessoas eram orientadas a entregar todos os seus bens, como
imóveis e veículos”, conta o delegado. “Os líderes da seita estipulavam os
valores das doações e o tipo de trabalho a ser feito pela pessoa, sem
remuneração nenhuma, por meio de uma doutrinação psicológica”, reforça Girotto.
Por enquanto, segundo ele, já foram confirmados crimes de estelionato, lavagem
de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Nas fazendas, as pessoas dormiam em alojamentos coletivos.
“Encontramos casais, algumas crianças, pessoas solteiras, famílias completas. O
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) configurou trabalho escravo”, explica o
delegado. Segundo ele, a organização criminosa é a mesma que agia em 2005 em
São Vicente de Minas, no Campo das Vertentes, quando centenas de seguidores da
seita começaram a chegar à cidade, vindos de Ribeirão Preto e São José do Rio
Preto, interior paulista, onde tudo começou, segundo o delegado. “É a mesma
quadrilha, que nunca parou de atuar”, conclui Girotto. Hoje, a seita possui
mais de 6 mil adeptos em Minas, de acordo com a PF.
Em São Vicente de Minas, onde o "Estado de Minas"
esteve em 2005, muitos moradores abriram mão de todos os seus bens para ingressar
na seita. “No início, uma multidão de forasteiros invadiu a cidade e muitos
permanecem até hoje. É uma situação meio estranha, bem nebulosa, uma espécie de
máfia. Sabe como é isso: lavagem de dinheiro”, contou um morador, que pediu
para não ser identificado, temendo retaliações.
As investigações apontaram que os seguidores desenvolviam
vários tipos de trabalho nas fazendas e nas cidades. “Trabalhavam em
estabelecimentos comerciais do grupo, como churrascarias, lanchonetes, postos
de combustível e lojas de peças para carros”, disse o delegado Girotto. “A
doutrinação era feita nas fazendas. Depois de doutrinada, a pessoa poderia ir
para a cidade ou permanecer na fazenda, onde trabalhava na pecuária e em outras
atividades, como plantação de café”, completa.
Trabalho escravo
Em abril de 2013, a PF deflagou operação semelhante em
Minduri, na Região de Campo das Vertentes. “Esse trabalho foi específico para a
PF entrar na seita e descobri como era o seu funcionamento. Em uma época, até o
sexo entre casais era proibido por eles, mas hoje já foi liberado. Algumas
condutas foram modificadas devido à situação”, disse Girotto.
Dos R$ 100 milhões recebidos em doação, segundo estimativa
dos investigadores, parte do patrimônio foi convertida em fazendas, casas e veículos
de luxo. A Operação De Volta para Canaã é resultado dos trabalhos que tiveram
início em 2011 e que resultaram em uma ação conjunta da PF, Ministério do
Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho.Na ocasião, foi
descoberto um esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro
praticado por líderes religiosos. Os suspeitos podem responder por redução de
pessoas à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, estelionato,
organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Os advogados dos líderes da seita não foram localizados pelo
jornal "Estado de Minas".
EM relatou caso em 2005
Em 2005, centenas de forasteiros começaram a chegar em cinco
cidades do Campo das Vertentes e Sul de Minas. Uma força-tarefa foi formada
pela Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério
Público e Delegacia Regional do Trabalho para investigar suspeitas de lavagem
de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato. Pessoas que entravam para a
misteriosa seita religiosa viviam em situações precárias nas fazendas
adquiridas pelo grupo, dormindo em alojamentos apertados e cobertos com telhas
de amianto, e crianças não frequentavam as escolas.
Na Fazenda Manancial, em São Vicente de Minas, eram mais de
130 pessoas, a maioria de São José do Rio Preto (SP), viviam em situações
subumanas. Moradores antigos da região ficaram assustados com a invasão
repentina. O mistério tomou conta das cidades. Os forasteiros não revelavam
suas origens e quais as suas intenções na cidade. O Estado de Minas, à época,
fez várias reportagens sobre o assunto.
A Receita Federal estimou que os líderes religiosos
investiram R$ 10 milhões somente em São Vicente de Minas. Em janeiro de 2006,
gravações obtidas pela PF revelaram incitação a fiéis para doarem bens à seita
e como funcionava o esquema de aliciamento. A PF abriu inquérito para apurar a
lavagem de dinheiro. Em 2013, foi deflagrada a Operação Canaã, que teve
sequência ontem.
Bandido assalta Farmácia no bairro Palmeiras
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Homem morre e quatro ficam feridos entre Almenara e Jequitinhonha
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(13) Elvis Passos/Reportagem - Publicações
Léo Magalhães visita estandes da FIPP e Conex Minas
Acompanhe, a seguir, em slideshow, parte do registro fotográfico da visita do cantor Léo Magalhães à FIPP e Conex Minas:“Participar da FIPP e ainda receber uma visita como esta do Léo Magalhães é muito emocionante. Ele é uma pessoa do bem, muito atencioso, simpático, atendeu a todos muito bem, sempre com um sorriso no rosto. É a primeira vez que eu vejo ele pessoalmente, e é ainda mais humilde e querido do que a gente vê pela TV. Fiquei ainda mais fã dele como cantor, e principalmente como pessoa”, afirmou a expositora Amanda Ribeiro.
O bicho vai pegar! Prefeitura manda projeto para Câmara autorizando a venda do terreno da ZPE. Nas redes sociais os contrários clamam o povo para lotar a Casa e pressionar os vereadores
O bicho vai pegar! Prefeitura manda projeto para Câmara autorizando a venda do terreno da ZPE. Nas redes sociais os contrários clamam o povo para lotar a Casa e pressionar os vereadores – Minas Repórter
'Estou feliz aqui', diz membro de seita suspeita de trabalho escravo em MG
Polícia Federal prendeu seis pessoas durante operação em MG, SP e BA.
Trabalhadores de fazenda negam exploração e apropriação de bens.
tópicos:
O pastor Cícero Vicente de Araújo, preso em Pouso Alegre (MG), é considerado pela Polícia Federal um dos principais líderes da seita. Ele e outras cinco pessoas, que formariam a cúpula da seita religiosa, foram detidas em Minas Gerais e Bahia.
De acordo com o delegado da Polícia Federal em Varginha (MG), João Carlos Girotto, os fiéis frequentavam uma igreja com sede na capital de São Paulo e, em seguida, eram convencidos a ir para o interior do estado, com uma mudança completa de vida.
Polícia Federal em Varginha
(Foto: Ernane Fiuza / EPTV)
Segundo o delegado da Polícia Federal que preside a investigações, Thiago Severo de Rezende, as vítimas estavam em um estado de fragilidade emocional muito grande, geralmente com problemas familiares.
Na operação "De volta para Canaã", estão sendo cumpridos 129 mandados judiciais, entre eles seis de prisão temporária, seis de busca e apreensão e 47 de condução coercitiva, além de 70 mandados de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro.
A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais. As precárias condições de alojamento e trabalho foram denunciadas aos órgãos.