segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Tudo pronto para a Exponor 2015

domingo, 23 de agosto de 2015

CARRETA DE TRANSPORTE DE EUCALIPTO TOMBA NA BR 418

Duas carretas carregadas de eucalipto tombam na rodovia entre Teófilo Otoni e Nanuque

Duas carretas carregadas de eucalipto tombaram na manhã desta quinta-feira, 20 de novembro, na rodovia BR-418, entre os municípios de Teófilo Otoni e Nanuque, no Vale do Mucuri. De acordo com informações Polícia Rodoviária Estadual, os dois acidentes aconteceram em um curto intervalo de tempo e a 2 quilômetros de distância um do outro. Por sorte, ninguém se feriu.
Uma das carretas pegou fogo após o acidente ​(Foto: Cristiano Dias/Inter TV dos Vales)
O primeiro acidente aconteceu por volta das 8h30, no quilômetro 20 da rodovia, a 35 km de Teófilo Otoni. Segundo a polícia, o motorista disse que ao tentar frear a carreta, ao se aproximar de uma curva, perdeu o controle do veículo que tombou e pegou fogo. Ele foi retirado da cabine da carreta por outros motoristas que passavam pelo local, sem ferimentos.
A carreta ficou tombada na pista contrária e o trânsito fluiu apenas em meia pista. O Corpo de Bombeiros esteve no local e apagou as chamas.
Cerca de duas horas depois, dois quilômetros antes de onde o primeiro acidente aconteceu, outra carreta, também carregada de eucalipto, tombou na rodovia. De acordo com o motorista ele perdeu o controle da direção. A carga ficou espalhada na pista e o trânsito ficou lento no local.

Acidentes frequentes

Os acidentes envolvendo carretas utilizadas para transporte de eucalipto são frequentes nas rodovias da região. Em menos de 24 horas, foram registrados três ocorrências. Na manhã de ontem (19), Antônio Alves Caldeira Neto, de 39 anos, morador de Governador Valadares, morreu na altura do quilômetro 150 da BR-418, após capotar o veículo que conduzia na tentativa de desviar de um bi-trem.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, testemunhas relataram que o motorista da carreta teria perdido o controle da direção e invadido a pista contrária em uma curva. Na tentativa de desviar, o condutor do veículo Fiorino saiu da pista e capotou. A vítima não resistiu aos graves ferimentos e morreu no local. O caminhoneiro ficou ferido e foi encaminhado para atendimento médico em Teófilo Otoni.
Motorista do veículo Fiorino morreu no local – Foto: IML de Teófilo Otoni/Divulgação

Duas carretas carregadas de eucalipto tombam na rodovia entre Teófilo Otoni e Nanuque |

TÁTICO MÓVEL APREENDE DROGAS NO NOVO HORIZONTE

TÁTICO MÓVEL APREENDE DROGAS NO NOVO HORIZONTE
Militares do Tático Móvel após incursão no bairro novo horizonte, lograram êxito na prisão de uma mulher maior de idade, e apreensão de 51 buchas de maconha, 30 pedras de crack, 8 pinos de cocaína e mil e quinhentos reais em dinheiro.
Equipe: Sgt Adailton, Sgt Rayan, Cb Elton, Sd Farias e Sd Diogo
fonte/foto: SGT Rayan PMMG
Elvis Passos - JP 06.805/MG

20 Batizado De Capoeira e Troca De Corda..



Elvis Passos/Reportagem
Dia 05 e 06 de setembro ...20 anos de capoeira e 10 anos de mestre!!!

Com presença de vários mestres, contramestres e professores ...

Fotos da Linha do Tempo18 de agosto às 03:25
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POLICIA REGISTRA ASSALTO A MÃO ARMADA A DROGARIA PALMEIRAS



Elvis Passos/Reportagem
POLICIA REGISTRA ASSALTO A MÃO ARMADA A DROGARIA PALMEIRAS

O roubo foi registrado na noite dessa terça feira(19), na rua Jose Cirino Bairro Palmeiras, segundo as vitimas, balconistas do estabelecimento, relataram que chegou um indivíduo de cor negra, trajando blusa preta listrada de branco, blazer preto por cima, calça jeans desbotada, chinelos de cor branca e usando boné azul claro, após perguntar o preço de uma pomada, sacou uma arma aparentando ser uma réplica de pistola e anunciou um assalto, levando da vítima um celular motorola G mais, e da vítima "M.E" , um celular LG, modelo l90, cor branca, sendo que ainda levou do estabelecimento a quantia de aproximadamente R$600,00(seiscentos reais) em dinheiro, posteriormente evadiu sentido a Av. Alfredo Sá, a ação foi toda gravada pelas câmaras da farmacia, rastreamentos continuam com o intuito de localizar o autor. A policia ja tem pistas do autor depois de ver as imagens que foram gravadas durante a ação do bandido.

Foto: Print do video do circuito interno de tv que filmou o momento que o autor sacou a arma ou replica para anunciar o assalto.
fonte: PMMG

Sonia Sousa

O senhor tem misericórdia d nós pq esse mundo tá d mal a pior...até Teófilo otoni ta perigoso
1Ocultar19 de agosto às 03:40

Colisão entre dois veículos na BR 116, entre Padre Paraíso e Catuji

Colisão entre dois veículos na BR 116, entre Padre Paraíso e Catuji

Apenas os condutores dos veículos estavam nos carros. Eles sofreram ferimentos e foram atendidos

Um Fiat/Uno e um Fiat/ Strada colidiram, na noite desta quinta-feira (20/08) na BR 116. O acidente teria acontecido no sentido Padre Paraíso / Catuji, pouco antes da Pousada Rio Sul. Os dois veículos eram ocupados somente pelos motoristas. Eles sofreram ferimentos e foram socorridos com vida.
As causas do acidente ainda estão sendo apuradas. A Polícia Rodoviária Federal e o SAMU ainda prestam atendimento no local.

Dentista Assassinado No Bairro Marajoara


Homem morre e quatro ficam feridos entre Almenara e Jequitinhonha

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Operação Veja como funcionava a seita suspeita de escravizar seguidores em Minas 

Quatro líderes de seita religiosa, acusados de doutrinar fiéis com objetivo de receber bens em troca, são presos pela PF em Minas

Por: Pedro Ferreira -

 Publicado em: 18/08/2015 08:16 Atualizado em:

 Durante a operação da Polícia Federal em Varginha, no Sul de Minas, carros de luxo foram apreendidos. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

 

A Polícia Federal deflagrou ontem a Operação De Volta para Canaã para combater crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas e outros golpes praticados pela seita religiosa conhecida como “Comunidade Evangélica Jesus, a verdade marca”, que age desde 2005 em Minas, com ramificações em São Paulo e Bahia. O grupo religioso, segundo a PF, arrebanhava pessoas aproveitando da fragilidade das mesmas e as convencia a doar todos os seus bens para serem aceitas em uma espécie de “mundo paralelo”. O argumento usado era de que “tudo seria de todos”. Muitas vítimas ficavam confinadas em fazendas, dormindo em alojamentos coletivos, trabalhando em situação análoga à de escravidão, sem receber nada de salário. Os investigadores estimam que o valor dos bens recebidos em doação chegue a cerca de R$ 100 milhões.

 

A operação contou com 190 agentes federais e cumpriu 129 mandados judiciais em Minas. No fim da tarde, quatro líderes do grupo, que não tiveram seus nomes divulgados, haviam sido presos em flagrante. Outras 22 pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento e liberadas em seguida. Além disso, a PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão e 70 ordens de sequestro de bens, como fazendas, carros, imóveis e estabelecimentos comerciais. Várias contas bancárias foram bloqueadas e o valor do dinheiro está sendo levantado. As ordens judiciais foram cumpridas em Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Lavras, Minduri, São Vicente de Minas e Carrancas, nas regiões Sul, Centro-Oeste e Campos das Vertentes, respectivamente. Os municípios baianos de Remanso, Marporá, Barra, Ibotirama, Cotegipe e a capital de São Paulo também foram alvos da operação.

Saiba como funciona. (Clique para ampliar) (Arte/Estado de Minas)     

Saiba como funciona. (Clique para ampliar)

De acordo com o coordenador da operação policial em Minas, delegado federal João Carlos Girotto, de Varginha, Sul do estado, a seita religiosa buscava pessoas em situação de fragilidade e as convencia a ingressar no grupo deles. “As vítimas eram levadas para as fazendas deles para uma doutrinação. As pessoas eram orientadas a entregar todos os seus bens, como imóveis e veículos”, conta o delegado. “Os líderes da seita estipulavam os valores das doações e o tipo de trabalho a ser feito pela pessoa, sem remuneração nenhuma, por meio de uma doutrinação psicológica”, reforça Girotto. Por enquanto, segundo ele, já foram confirmados crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

 

Nas fazendas, as pessoas dormiam em alojamentos coletivos. “Encontramos casais, algumas crianças, pessoas solteiras, famílias completas. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) configurou trabalho escravo”, explica o delegado. Segundo ele, a organização criminosa é a mesma que agia em 2005 em São Vicente de Minas, no Campo das Vertentes, quando centenas de seguidores da seita começaram a chegar à cidade, vindos de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, interior paulista, onde tudo começou, segundo o delegado. “É a mesma quadrilha, que nunca parou de atuar”, conclui Girotto. Hoje, a seita possui mais de 6 mil adeptos em Minas, de acordo com a PF.

 

Em São Vicente de Minas, onde o "Estado de Minas" esteve em 2005, muitos moradores abriram mão de todos os seus bens para ingressar na seita. “No início, uma multidão de forasteiros invadiu a cidade e muitos permanecem até hoje. É uma situação meio estranha, bem nebulosa, uma espécie de máfia. Sabe como é isso: lavagem de dinheiro”, contou um morador, que pediu para não ser identificado, temendo retaliações.

 

As investigações apontaram que os seguidores desenvolviam vários tipos de trabalho nas fazendas e nas cidades. “Trabalhavam em estabelecimentos comerciais do grupo, como churrascarias, lanchonetes, postos de combustível e lojas de peças para carros”, disse o delegado Girotto. “A doutrinação era feita nas fazendas. Depois de doutrinada, a pessoa poderia ir para a cidade ou permanecer na fazenda, onde trabalhava na pecuária e em outras atividades, como plantação de café”, completa.

 

Trabalho escravo

Em abril de 2013, a PF deflagou operação semelhante em Minduri, na Região de Campo das Vertentes. “Esse trabalho foi específico para a PF entrar na seita e descobri como era o seu funcionamento. Em uma época, até o sexo entre casais era proibido por eles, mas hoje já foi liberado. Algumas condutas foram modificadas devido à situação”, disse Girotto.

 

Dos R$ 100 milhões recebidos em doação, segundo estimativa dos investigadores, parte do patrimônio foi convertida em fazendas, casas e veículos de luxo. A Operação De Volta para Canaã é resultado dos trabalhos que tiveram início em 2011 e que resultaram em uma ação conjunta da PF, Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho.Na ocasião, foi descoberto um esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro praticado por líderes religiosos. Os suspeitos podem responder por redução de pessoas à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

 

Os advogados dos líderes da seita não foram localizados pelo jornal "Estado de Minas".

 

EM relatou caso em 2005

Em 2005, centenas de forasteiros começaram a chegar em cinco cidades do Campo das Vertentes e Sul de Minas. Uma força-tarefa foi formada pela Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério Público e Delegacia Regional do Trabalho para investigar suspeitas de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato. Pessoas que entravam para a misteriosa seita religiosa viviam em situações precárias nas fazendas adquiridas pelo grupo, dormindo em alojamentos apertados e cobertos com telhas de amianto, e crianças não frequentavam as escolas.

 

Na Fazenda Manancial, em São Vicente de Minas, eram mais de 130 pessoas, a maioria de São José do Rio Preto (SP), viviam em situações subumanas. Moradores antigos da região ficaram assustados com a invasão repentina. O mistério tomou conta das cidades. Os forasteiros não revelavam suas origens e quais as suas intenções na cidade. O Estado de Minas, à época, fez várias reportagens sobre o assunto.

 

A Receita Federal estimou que os líderes religiosos investiram R$ 10 milhões somente em São Vicente de Minas. Em janeiro de 2006, gravações obtidas pela PF revelaram incitação a fiéis para doarem bens à seita e como funcionava o esquema de aliciamento. A PF abriu inquérito para apurar a lavagem de dinheiro. Em 2013, foi deflagrada a Operação Canaã, que teve sequência ontem.

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2015/08/veja-como-funcionava-a-seita-suspeita-de-escravizar-seguidores-em-minas.html

Bandido assalta Farmácia no bairro Palmeiras

Homem morre e quatro ficam feridos entre Almenara e Jequitinhonha

https://www.facebook.com/elvispassosreportagem/posts/519070468251175

CARRETA DE TRANSPORTE DE EUCALIPTO TOMBA NA BR 418
Segundo a Policia Rodoviária Estadual, o acidente foi registrado nessa tarde de Domingo(16). O fato ocorreu na Br 418 (Estrada do Boi) próximo ao antigo caldo de cana. A carreta transportando Eucalipto, tombou e interditou a pista, parte da carga ficou espalhada pelas proximidades. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas, a principio foram apenas danos materiais. O trânsito foi desviado para uma área localizada em frente onde houve o tombamento, passando um mão de direção por vez. Sem mais detalhes !
fonte: PRE
foto: Grupo Teó Notícias
Elvis Passos - JP 06.805/MG



(13) Elvis Passos/Reportagem - Publicações

PRF REGISTRA ACIDENTE NA BR 116 PRÓXIMO AO DISTRITO DE MUCURI
via - Elvis Passos
Segundo informações do policial rodoviário "D Castro" da delegacia 4-12 , sediada em Teófilo Otoni, o fato aconteceu neste fim de semana no km 243 da br 116 nas proximidades do distrito de Mucuri.
O condutor da carreta, alega que estava sendo ultrapassado quando teve que jogar o veículo para o acostamento e acabou perdendo o controle. A careta tombou na pista e ficou bastante danificada, não houve colisão com nenhum outro veículo .
O motorista saiu ileso do acidente, a prf foi ate o local para registro e desobstrução da via, um dado alarmante e que chamou bastante atenção, é que, segundo a policia, 90 % da carga foi saqueada por moradores das imediações e pessoas que passavam pelo local.
A carreta estava transportando ração para cães e gatos, videos feitos por outras pessoas , podem ajudar na localização e identificação dos saqueadores.


http://www.minasreporter.com/leo-magalhaes-visita-estandes-da-fipp-e-conex-minas/

Léo Magalhães visita estandes da FIPP e Conex Minas




TEÓFILO OTONI — O cantor Léo Magalhães desembarcou na semana passada em Teófilo Otoni para curtir a família e amigos numa folga em sua apertada agenda de shows pelo País. Durante a rápida passagem do cantor sertanejo pela cidade, o músico fez questão de visitar os estandes da Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP) e Conex Minas, no Centro de Convenções Expominas Aécio Cunha na quarta-feira (12).

Léo Magalhães visitou o pavilhão da FIPP e da Conex Minas e já foi antecipadamente convidado para conhecer a edição 2016 do evento



Léo Magalhães visitou o pavilhão da FIPP e da Conex Minas e já foi antecipadamente convidado para conhecer a edição 2016 do evento

Logo na entrada da mostra, o cantor foi cercado por um grupo de fãs, que fizeram questão de tirar fotos e pedir o autógrafo do ídolo. Sempre muito simpático, Léo atendeu ao pedido das meninas. Em seguida, o cantor foi recepcionado pelo presidente da Gems Exporters Association (GEA, na sigla em Inglês), Edmilson ‘Dio’ Pereira, e também pelo seu amigo pessoal, o pecuarista Antônio Galvão, presidente do Conselho de Administração do Sicoob CREDIVALE. Após um rápido bate-papo, Léo Magalhães foi conferir de perto a exposição de pedras preciosas e os produtos da mostra de negócios.
Acompanhado pelo irmão Fred e seu amigo e assessor Paulinho Brant, o cantor visitou cada um dos sessenta estandes da Feira, além de algumas das bancas da Feira Livre. Durante a sua passagem, expositores e visitantes fizeram questão de cumprimentar e tirar fotos com o filho ilustre de Teófilo Otoni. Léo não se fez de rogado e atendeu a todos com muita elegância e delicadeza, posando para fotos e retribuindo o gesto dos fãs com um caloroso abraço.

Acompanhe, a seguir, em slideshow, parte do registro fotográfico da visita do cantor Léo Magalhães à FIPP e Conex Minas:
“Participar da FIPP e ainda receber uma visita como esta do Léo Magalhães é muito emocionante. Ele é uma pessoa do bem, muito atencioso, simpático, atendeu a todos muito bem, sempre com um sorriso no rosto. É a primeira vez que eu vejo ele pessoalmente, e é ainda mais humilde e querido do que a gente vê pela TV. Fiquei ainda mais fã dele como cantor, e principalmente como pessoa”, afirmou a expositora Amanda Ribeiro.

Em vários estandes Léo foi quase que intimado a experimentar um pouco da gastronomia em exposição. Na foto ele prova queijo artesanal na Conex Minas
Por sua vez, Léo Magalhães observou todos os detalhes das feiras e se disse muito impressionado com a riqueza dos dois eventos conjuntos: “o evento está muito bem organizado, expositores com ótimos produtos, o público comparecendo e isso é muito importante para a economia da cidade. Os organizadores e expositores estão de parabéns. Agradeço a todos pelo carinho com que fui recebido”, finalizou Léo Magalhães.
(Fonte: Diário de Teófilo Otoni | Fotos: Ronie Wagner “Paraíba”)


O bicho vai pegar! Prefeitura manda projeto para Câmara autorizando a venda do terreno da ZPE. Nas redes sociais os contrários clamam o povo para lotar a Casa e pressionar os vereadores

18-08-2015, 15:34h | Atualizado em 19-08-2015, 07:06h


Por um lado, o vereador Daniel Sucupira critica o que chamou de dilapidção do patrimônio público. Por outro o prefeito Getúlio Neiva se defende e diz que só está pagando as dívidas herdadas pela administração desastrosa do PT, da qual Daniel fazia parte

Por um lado, o vereador Daniel Sucupira critica o que chamou de dilapidção do patrimônio público. Por outro o prefeito Getúlio Neiva se defende e diz que só está pagando as dívidas herdadas pela administração desastrosa do PT, da qual Daniel fazia parte

Por David Ribeiro Jr.
É, minha gente, como eu bem escrevi no título deste texto, o bicho vai pegar hoje à noite (18/08) na reunião extraordinária da Câmara Municipal. É que a Prefeitura de Teófilo Otoni enviou para os vereadores um projeto em regime de urgência autorizando a venda do terreno da Zona de Processamento e Exportação (ZPE), cujo controle acionário foi recentemente adquirido pelo município.
A Prefeitura argumenta que, em função da nova legislação aprovada recentemente para as zonas de processamento e exportação do Brasil (ZPEs), pode-se mudar o local de funcionamento de uma ZPE, mesmo depois de ela ter sido aprovada — como é o caso da ZPE de Teófilo Otoni. Sendo assim, o prefeito pretende transferir a sede da ZPE para o terreno onde funcionará o distrito industrial de Teófilo Otoni, que é uma área de um milhão de metros quadrados, dos quais quinhentos mil metros quadrados serão destinados à ZPE. O terreno onde ela se encontra atualmente é de apenas trinta e um mil metros quadrados. A Administração Municipal pretende vender o atual terreno da ZPE para injetar recursos no caixa da Prefeitura, que possibilitarão o pagamento de algumas dívidas pendentes.
Avaliando assim, parece simples; mas não se engane. O problema é que os vereadores terão que se virar nos trinta para conseguirem driblar a tentação de serem parciais diante de uma enorme turba que promete lotar a Casa para pressionar os parlamentares a votarem contra o projeto. Por quê? Porque são contra, oras.
Hoje de manhã o programa Conexão 98, da Rádio 98 FM, abriu os seus microfones para o vereador Daniel Sucupira (PT), que desceu o sarrafo no projeto. O vereador se disse indignado com a venda do imóvel e se colocou contrário a toda e qualquer ação que compreenda a perda de bem público. Segundo Daniel, este é mais um caso irresponsável de dilapidação do patrimônio público por parte desta Administração. Ele enumerou, ainda, a venda do terreno do antigo parque de obras, a venda do prédio da policlínica, a terceirização da gestão do cemitério municipal, entre outras atitudes similares.
No mesmo programa, usando do seu direito de resposta, o prefeito Getúlio Neiva rebateu as críticas do vereador Daniel Sucupira e disse que é muito fácil apenas criticar. Em seguida o prefeito lembrou que, se Teófilo Otoni está hoje na situação difícil em que se encontra é porque, em suas palavras, o governo anterior, do PT, do qual Daniel fez parte como secretário municipal, empreendeu uma administração desastrosa do ponto de vista financeiro resultando no maior endividamento da história do Município.
Getúlio explicou que só vendeu o terreno do antigo Parque de Obras para a Copasa porque o Governo passado, do PT, que não pagava água, luz, nem nada, deixou uma dívida de R$ 30 milhões com a mesma Copasa, a ponto de a própria ex-prefeita ter cedido o terreno em regime de comodato, de graça, para a Copasa, a credora. Foi ele, Getúlio, que, ao assumir, cassou o decreto anterior e forçou a Copasa a aceitar o terreno como pagamento pela dívida, livrando o município de uma pendência de R$ 30 milhões. Quanto ao prédio onde funcionava a Policlínica, o prefeito explicou que, assim como no caso anterior, só se viu na obrigação de entregar o imóvel porque havia uma enorme dívida em aluguéis atrasados do prédio da Escola Irmã Maria Amália deixados pela mesma gestão petista. Por isso, por causa desses aluguéis atrasados, a escola estava para ser despejada pelos donos do imóvel. O prefeito disse, ainda, que parte da dificuldade financeira que o município vive hoje é devido ao comprometimento de parte importante das receitas do município com o SISPREV, onde o governo petista também deixou uma dívida gigantesca.

Ao longo do dia de hoje foi comum ver algumas pessoas nas redes sociais conclamando a população para lotar a Câmara Municipal e pressionar os vereadores a votarem contra o projeto de venda do terreno da ZPE. A maioria dos autores desses posts nem apresenta uma justificativa lógica para serem contra. Apenas quer colher alguns dividendos políticos do desgaste da medida. Certo é que a Casa promete encher hoje à noite.
Eu, David Ribeiro Jr., prefiro não me manifestar agora. Prometo que ainda esta semana escreverei um editorial sobre o tema abordando o assunto de um ponto de vista racional, sem paixões e sem partidarismos. Por enquanto, vamos ver o que vai ser da reunião hoje à noite.

O bicho vai pegar! Prefeitura manda projeto para Câmara autorizando a venda do terreno da ZPE. Nas redes sociais os contrários clamam o povo para lotar a Casa e pressionar os vereadores – Minas Repórter



17/08/2015 20h16 - Atualizado em 18/08/2015 09h51

'Estou feliz aqui', diz membro de seita suspeita de trabalho escravo em MG

Polícia Federal prendeu seis pessoas durante operação em MG, SP e BA.
Trabalhadores de fazenda negam exploração e apropriação de bens.

Do G1 Sul de Minas

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Um dos membros da seita religiosa suspeita de manter trabalhadores em regime análogo a escravidão afirmou nessa segunda-feira (17) que vive bem no local e nega exploração: "Estou feliz aqui". O trabalhador, que não foi identificado por segurança, vive em uma das propriedades da seita "Jesus, a verdade que marca" em Minduri (MG). Uma operação da Polícia Federal realizada em Minas Gerais, Bahia e São Paulo, prendeu seis líderes da seita religiosa nessa segunda-feira.
Segundo a investigação da PF, os fiéis frequentavam uma igreja com sede em São Paulo (SP) e depois eram convencidas a participar da seita religiosa com a proposta de uma vida nova em comunidade, onde tudo seria de todos.
Essas pessoas eram levadas para fazendas no Sul de Minas, onde trabalhavam sem receber nenhum salário. Além disso, eram convencidas a vender todos os bens e doar o dinheiro para os líderes do grupo.
Uma das propriedades que hoje pertencem à organização, a Fazenda Manancial do Paraíso, foi fundada em Minduri, em 2005. No lugar, é possível ver plantações de laranja, limão, banana e eucalipto.
O rapaz, que aparenta ter cerca de 25 anos, faz questão de dizer que está melhor vivendo e trabalhando na fazenda. "Uma coisa muito boa pra mim, entendeu? Eu me sinto aqui uma pessoa livre. 'Tô' em paz, e sem hipocrisia viu? 'Tô' em paz mesmo aqui, 'tô' feliz aqui", diz o jovem.
Outro trabalhador da fazenda está no local há 10 anos com a esposa e cinco filhos. Ele nega que estava sob um regime de escravidão. "Mas como manter uma família sem salário?", diz após ser questionado sobre não receber pagamento, e diz ainda nunca ter doado nada à seita. "Eu nunca fiz isso", finaliza.
Quanto à investigação, o homem afirma ainda que na fazenda todos estão tranquilos. "Nós aqui 'tamo' todo mundo tranquilo, sossegado", completa.
Trabalhadores das fazendas dizem que não se sentiam em regime de escravidão (Foto: Reprodução EPTV)Trabalhadores das fazendas dizem que não se sentiam em regime de escravidão (Foto: Reprodução EPTV)
Líderes presos
O pastor Cícero Vicente de Araújo, preso em Pouso Alegre (MG), é considerado pela Polícia Federal um dos principais líderes da seita. Ele e outras cinco pessoas, que formariam a cúpula da seita religiosa, foram detidas em Minas Gerais e Bahia.
O pastor negou envolvimento nos crimes investigados na operação. "Nenhum, até hoje", afirmou Araújo após ser questionado sobre estar envolvido no caso.
Entre os presos como líderes da seita está também o vereador Miguel Donizete Gonçalves (PTC), de São Vicente de Minas (MG). O advogado dele se limitou a dizer que não sabia de nada ainda sobre as investigações e não se manifestou sobre o caso. A Polícia Federal não informou os nomes dos outros suspeitos presos.
A seita conhecida como "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca", é suspeita de manter fiéis em situação análoga à escravidão em propriedades rurais e empresas em Minas Gerais e Bahia, e ainda se apoderar de todos os bens das vítimas.
Imóveis e veículos de líderes das seitas foram bloqueados na Justiça (Foto: Reprodução EPTV)Imóveis e veículos de líderes das seitas foram bloqueados na Justiça (Foto: Reprodução EPTV)
Foram bloqueados bens que pertencem aos líderes da seita, entre eles 39 imóveis rurais em Minas Gerais e Bahia, além das contas físicas e jurídicas dos envolvidos. Também foram apreendidos documentos e computadores. A polícia pediu ainda o bloqueio pelo Detran de mais de 100 veículos que pertenciam à seita, incluindo carros de luxo.
Os suspeitos estão presos temporariamente por cinco dias, podendo ter a prisão prorrogada por mais cinco dias. Eles serão levados para presídios em Três Corações (MG), São Paulo e Bahia.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A pena pode chegar a 30 anos de prisão.
Seita religiosa
De acordo com o delegado da Polícia Federal em Varginha (MG), João Carlos Girotto, os fiéis frequentavam uma igreja com sede na capital de São Paulo e, em seguida, eram convencidos a ir para o interior do estado, com uma mudança completa de vida.
Integrantes de seita estão sendo levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza / EPTV)Integrantes de seita foram levados para sede da
Polícia Federal em Varginha
(Foto: Ernane Fiuza / EPTV)
"[Eles eram levados para o interior] sob a promessa de que viveriam em comunidades onde vigeria o princípio da igualdade absoluta. Todos os bens seriam de todos. Ao adentrarem na seita, as pessoas são convencidas a entregarem todos os seus bens, móveis e imóveis, e na sequência são transferidas para fazendas, onde trabalham sem remuneração. Lá eles também têm a liberdade cerceada e, ao irem para as cidades, são escoltadas por membros da seita", afirma Girotto.
Ao entrarem para a seita, os fiéis assinavam um termo de doação de todos os seus bens. Nas fazendas da organização, trabalhavam executando atividades agrícolas e também em postos de combustíveis e restaurantes. Os funcionários assinavam recibos de pagamento pelos serviços, mas não recebiam os salários, que ficavam com a seita.
"[Os líderes conseguiam] um lucro exorbitante com o trabalho deles e doações", diz o delegado da PF. A estimativa é que o patrimônio recebido em doações dos fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões. Parte do dinheiro teria sido convertido em grandes fazendas, casas e veículos de luxo.
Ainda segundo o delegado, a organização teve início em 2007 nas cidades de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP), e em seguida foi transferida em 2012 para o interior de Minas Gerais.
Após a operação da Polícia Federal nas fazendas da região, em 2013, a seita começou a se transferir para a Bahia. "Assim que a polícia começava a investigar a atuação deles em determinados lugares, eles se transferiam para outras regiões", afirma o delegado da PF Thiago Severo de Rezende.
Delegados da Polícia Federal durante coletiva de imprensa em Varginha, MG (Foto: Samantha Silva / G1)Delegados da Polícia Federal durante coletiva de imprensa em Varginha, MG (Foto: Samantha Silva/G1)
As propriedades doadas à instituição eram automaticamente vendidas e os valores transferidos para os líderes da seita. A organização ainda usava "laranjas", que agiam como sócios das empresas, para quem os valores eram transferidos. Os contratos sociais dessas empresas eram alterados constantemente, o que dificultava o trabalho da polícia.
"Essas pessoas não tinham renda para justificar esses lucros e, por isso, nós fomos rastreando aos poucos esses sócios", completa Girotto.
Perfil das vítimas
Segundo o delegado da Polícia Federal que preside a investigações, Thiago Severo de Rezende, as vítimas estavam em um estado de fragilidade emocional muito grande, geralmente com problemas familiares.
Entre os membros, há desde pessoas simples, sem bem nenhum, como também alguns que possuíam propriedades e dinheiro que eram passados à instituição.
Nas fazendas da seita onde viviam, os fiéis se dividiam em moradias comunitárias. A partir do momento em que entravam na seita, elas viviam em isolamento total, sem contato com as famílias, e acreditavam que estavam fazendo tudo pela comunidade.
"Grande parte das pessoas não entendem que são exploradas. Elas ainda acham que a polícia está perseguindo a comunidade", diz Rezende.
Segundo o delegado Girotto, entre as vítimas, existem dois servidores públicos que doaram todos os seus bens e algumas pessoas que estavam sem contato com a família há mais de sete anos.
A polícia acredita que a seita tenha cerca de 6 mil fiéis que vivem nas comunidades. Em uma próxima etapa da operação, as propriedades devem ser devolvidas às pessoas e todos os direitos trabalhistas e salários devem ser pagos às vítimas.
Ainda segundo os delegados, a igreja em São Paulo continua em funcionamento e não é investigada pela polícia. A seita religiosa funcionaria de forma desvinculada à igreja.
Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução EPTV)Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução EPTV)
Operação "De volta pra Canaã"
Na operação "De volta para Canaã", estão sendo cumpridos 129 mandados judiciais, entre eles seis de prisão temporária, seis de busca e apreensão e 47 de condução coercitiva, além de 70 mandados de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro.
Na Bíblia, Canaã se refere à terra prometida por Deus ao seu povo, o que motivou o longo êxodo dos hebreus para a terra de Israel. Em 2013, a PF já havia deflagrado a "Operação Canaã" em cidades de Minas Gerais, e nesta etapa, a operação foi nomeada "De volta para Canaã".
Entre os delegados da Polícia Federal que participaram da operação estão João Carlos Girotto e Thiago Severo Rezende, da Polícia Federal em Minas Gerais, e o chefe da Unidade de Repressão ao Tráfico de Pessoas, do Departamento da Polícia Federal em Brasília (DF), Alexander Taketomi.
As investigações apontaram que os dirigentes da seita religiosa estariam mantendo pessoas em regime de escravidão nas fazendas do Sul de Minas, onde desenvolviam suas atividades e rituais religiosos.
No Sul de Minas, os mandados expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte (MG) estão sendo cumpridos nas cidades de Pouso AlegrePoços de CaldasAndrelândia, Minduri, São Vicente de Minas e Lavras. Além de Minas Gerais, também há mandados sendo cumpridos em São Paulo e nas cidades baianas de CarrancasRemanso, Marporá, Barra, Ibotiram e Cotegipe.
Grupo religioso já foi alvo de operação da Polícia Federal sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)Grupo religioso já foi alvo de operação da PF sob mesma acusação em 2013 (Foto: Reprodução EPTV)
Operação Canaã em 2013
A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais. As precárias condições de alojamento e trabalho foram denunciadas aos órgãos.
Na época, cerca de 800 integrantes da organização moravam em cinco fazendas em São Vicente de Minas e Minduri. Conforme as investigações da época, foi identificado um sofisticado esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a cabo por dirigentes e líderes religiosos.
Durante a operação, dois membros da seita "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca" foram presos por apropriação indébita de cartões do programa "Bolsa Família" e de aposentadoria. Com eles, foram encontrados cartões do programa e da Previdência Social que, segundo o delegado que comandou a operação, João Carlos Girotto, pertenciam a integrantes da seita.
Para a polícia, apesar de se organizarem em associações comunitárias sem fins lucrativos, a seita funcionava como uma empresa comercial. Apesar da suspeita de que seguidores trabalhavam ilegalmente em fazendas e comércios da igreja, na época não foi comprovado o trabalho escravo.
Segundo a Polícia Federal, a seita é oriunda de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP), mas em 2012, mudou-se para Minas Gerais. O grupo religioso atua nas cidades mineiras de Minduri, Andrelândia, Madre de Deus e São Vicente de Minas.