quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Vigilante mata porteiro a queima roupa após discussão em Goiás

17 de out. de 2018 | Carolina Vilela


A Polícia Civil de Itumbiara-GO está a procura do vigilante Wallas Gomes de Lima, de 27 anos, flagrado por câmeras de segurança de um condomínio de luxo onde trabalhava, atirando e matando o porteiro do local. Segundo a PC, ele atirou três vezes no colega de trabalho, o porteiro Guilherme Alves Pereira, de 22 anos.

O crime aconteceu no último sábado, 13, durante o trabalho. De acordo com a Polícia Civil, o assassinato foi motivado por uma discussão por causa de um pedaço de papel jogado no chão.

“O vigilante atirou uma bola de papel no lixo da guarita do porteiro, que pediu que ele catasse. Eles iniciaram uma discussão, a certa altura o vigilante colocou ele de costas e atirou na cabeça dele”, disse o delegado responsável pelo caso, Ricardo Chueire.

Guilherme Alves Pereira

As imagens das câmeras de segurança mostram que o vigilante mandou o porteiro virar de costas e disparou o primeiro tiro. O rapaz caiu e mesmo assim ainda foi baleado mais duas vezes. depois de deixar a arma em um armário, o vigilante, que estava no período de experiência na empresa, saiu tranquilamente.

Wallas teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, porém está foragido e ainda não foi encontrado pela Polícia.

Wallas Gomes de Lima

Em nota, a empresa de segurança onde o vigilante trabalha disse que lamenta profundamente o ocorrido e que está prestando todo amparo à família do porteiro.  Pouco antes de ser morto, a vítima enviou um áudio para um parente dizendo que era ameaçada por Wallas. Ele deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima.

Guilherme estava no serviço há um ano.


Vigilante é flagrado matando porteiro após discussão por causa de bola de papel

VÍDEOS E A Polícia Civil constatou que o #vigilante Wallas Gomes de Lima, de 27 ano, suspeito de matar o #porteiro e colega de trabalho Guilherme Alves Pereira, de 23, provocava a vítima praticamente o tempo todo. Apesar de nunca reagir, ele acabou sendo alvejado. #Câmeras de #segurança de um condomínio fechado em Itumbiara, região sul de Goiás, onde ambos atuavam, mostram o momento do homicídio. Segundo a corporação, o assassinato teria ocorrido após uma discussão por conta de uma bola de papel jogada no chão.
O crime aconteceu na madrugada de sábado (13). De acordo com o delegado Vinícius Penna, responsável pelo caso, #Wallas, que está foragido, implicava constantemente com o colega. O motivo da rixa ainda é desconhecido. Nas imagens que flagram o crime, Guilherme é rendido pelo suspeito, armado, mas não esboça qualquer reação. "A reação do Guilherme antes de ser morto é um resumo de todas as outras situações. O Wallas ficava importunando a vítima, provocando, atormentando, conversando ironicamente, parecendo tentar criar uma situação para ele reagisse e, assim, o vigilante tivesse que tomar alguma atitude". Porém, ainda conforme Penna, o porteiro buscava sempre responder às provocações de forma curta ou apenas com um sinal de positivo com as mãos, para evitar que a discussão fosse adiante. Após ser rendido, levantar os braços e ser baleado na cabeça, Guilherme cai no chão. Em seguida, leva mais dois tiros no mesmo lugar. Depois dos disparos, Wallas sai caminhando normalmente como se nada tivesse acontecido. A frieza espantou até mesmo o delegado, acostumado a lidar com vários crimes. Além de Guilherme e Wallas, outros dois vigilantes estavam de serviço no dia do crime. Ambos já foram ouvidos. Um deles fazia uma ronda de moto dentro do condomínio, enquanto o outro também estava na portaria. A polícia apura se este último por ser considerado partícipe. "Em depoimento, ele afirmou que chegou a ouvir Wallas dizendo: 'Eu vou matar ele'. Mas não sabemos o que ele fez ou poderia ter feito naquele momento. No interrogatório, quando ainda não tínhamos as imagens, não nos aprofundamos nesse assunto. Por isso, ele deve ser ouvido outra vez". A Justiça já decretou a prisão preventiva do vigilante. Um advogado se apresentou na delegacia como representante dele na última segunda-feira (15), "sondando" a situação dele e negociando uma rendição, o que ainda não ocorreu. O delegado revelou que, apesar de não ter passagens, Wallas é conhecido por ter um comportamento agressivo. Ele já obteve informações de que, quando fazia a segurança de outro local, teria sacado a arma para outro colega. A polícia tenta obter mais detalhes sobre a situação. Penna não soube precisar há quanto tempo existia a rixa entre os dois. Mas segundo ouviu informalmente da mãe da vítima, não era aconselhado que os dois trabalhassem no mesmo período justamente para evitar confusão. Porém, por motivo de escala de final de semana, os horários acabaram coincidindo. Pouco antes de ser morto, o porteiro mandou uma mensagem a um parente dizendo que estava com problemas com o colega de trabalho e que se algo acontecesse a ele, seria cometido pelo "gordinho que trampa" no local, se referindo a Wallas. Tio de Guilherme, Ricardo Alves lamentou o ocorrido e quer que o responsável seja penalizado. "Deus abençoe que a polícia vai elucidar o caso e punir como tem que ser feito. Justiça dos homens, porque a divina, ele não escapa".

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