Por G1 Vales de Minas Gerais
Segundo o órgão, barco do homem foi encontrado vazio e foi levantada suspeita de afogamento..
“Se tivesse medo de homem, não dormia com um”, diz prefeito
de Lins ao ser ameaçado
Por Armando Ribeiro -18 de janeiro de 202028180
Após sofrer ameaças de agressão, o primeiro prefeito abertamente gay do Brasil, Edgar de Souza (PSDB-SP), respondeu ao comentário da melhor forma possível:
“Primeiro, tenham coragem! Falam tanto do prefeito gay, que é viado. Tenha coragem, apareça. Seja homem ou seja mulher, dê a cara a tapa. Tem um que me falou que ia quebrar minha cara e não apareceu até agora. Vem aqui quebrar a minha cara. Se eu tivesse medo de homem, não dormia com um”, afirmou.
VÍDEO NOVO DO PÕE NA RODA: |
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VÍDEO NOVO DO PÕE NA RODA:
O caso iniciou após a veiculação de um áudio que falava da
instalação de radares de trânsito. Nos comentários, um usuário ameaçou bater no
prefeito. Apesar de ter sido apagado, a intimidação online não passou
despercebida ao político, que respondeu ao usuário durante uma entrevista a um
programa local.
Ao site BuzzFeedNews, o tucano respondeu que “Não adianta
vir no grito. Para quem é mulher, é gay, é comum esse tipo de intimidação, mas
comigo não funciona. Sou pacifista, mas não tentem me intimidar. Nós, que somos
gays, passamos por tanta coisa, que isso não me intimida”.
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Edgar de Souza começou na política aos 21 anos, como
vereador, e se elegeu para prefeito da cidade de Lins, no interior paulista, em
2012 e reelegeu em 2016. O que chama atenção na trajetória política do prefeito
é que o fato de ser gay foi tornado público pelo mesmo antes de se eleger,
durante um comício nas eleições de 2012. “Eu não tenho que esconder com quem eu
vivo, quem eu amo. Se eu esconder, não mereço ser prefeito de vocês. Deus me
ama como homossexual”, revelou no palanque.
O prefeito de Lins também se casou em 2017, com empresário
Alexsandro Luciano Trindade, em mais um passo no relacionamento do casal, que
possuía mais de 13 anos na época da cerimônia. O casamento não foi para frente
e Edgar de Souza atualmente vive um relacionamento com o modelo Max Souza
Presidente da
República Jair Bolsonaro. [fotografo] Foto: Isac Nóbrega/PR [/fotografo]
BOLSONARO JÁ DEFENDEU ESTUDANTES QUE ADMIRAVAM HITLER. CONFIRA
20.01.2020 17:35 9
Em GOVERNO
Presidente da República Jair Bolsonaro. [fotografo] Foto: Isac Nóbrega/PR [/fotografo]
Há
22 anos, bem antes do pronunciamento inspirado em discurso nazista do
Secretário Especial de Cultura, Roberto Alvim, o próprio Jair Bolsonaro defendeu a liberdade de
expressão dos alunos do Colégio Militar de Porto Alegre que haviam escolhido
Adolf Hitler como o personagem histórico mais admirada. O então deputado
federal ainda disse, na ocasião, que os alunos votaram em Hitler por entenderem
que “de uma forma ou de outra”, o líder nazista soube impor ordem e disciplina.
>Alvim nega associação com o nazismo: “Coincidência retórica”
Adolf Hitler foi escolhido por 84 dos 158 formandos da turma de 1995,
que incluíram seu nome na revista estudantil Hyloea publicada em
1997, segundo a revista Veja. “Quero deixar
patente minha revolta com a grande mídia, um tanto quanto servil, que criticou
duramente o Colégio Militar de Porto Alegre apenas porque nove entre 84 alunos
resolveram eleger entre Conde Drácula, Hércules, Nostradamus, Rainha Catarina,
Átila – só faltou FHC -, Hitler como personalidade histórica mais admirada”,
afirmou Bolsonaro em discurso realizado na Câmara dos Deputados.
Naquela ocasião, o então deputado
federal Jair Bolsonaro ainda afirmou os estudantes estavam “carentes de ordem e
de disciplina”. Ele elogiou, então, a disciplina de Hitler, sem deixar de
atacar o então presidente Fernando Henrique Cardoso. “Enquanto o nosso
presidente da República não dá exemplo disso, eles [os alunos] têm que eleger
aqueles que souberam, de uma forma ou de outra, impor ordem e disciplina”,
disse Bolsonaro.
No final da sua fala, Bolsonaro disse, por
sua vez, que não concorda com as atrocidades cometidas por Adolf Hitler.
Veja na íntegra o discurso que o então deputado
Jair Bolsonaro fez sobre o assunto em 21 de janeiro de 1998:
“Sr. Presidente
A verdade é essa: o povo sofre, e sofre
muito, com essa mídia que prática a desinformação. Não informa das verdades que
acontecem nesta Casa. Nós só levamos paulada o tempo todo, mas quem vem aqui
corromper alguns parlamentares é o Executivo. Isso, através da televisão, nós
mostraremos aos poucos para todo o Brasil.
Já que se fala em privatização, acredito
que é preciso privatizar, em primeiro lugar, a grande imprensa, porque 500
milhões de reais saem do contribuinte para comprar a consciência do povo
brasileiro por meio da desinformação que parte da grande mídia. É uma grande
covardia para com o nosso povo.
O Alexandre Garcia, por sua vez, não está
nem um pouco preocupado com a sua previdência. Quem ganha a fortuna que ele
ganha do contribuinte durante a sua vida útil – que, para mim, é uma
inutilidade- não tem de se preocupar com o seu futuro. Ele tem bens mais do que
suficientes para levar uma boa vida.
Em tempo, quero deixar patente minha
revolta com a grande mídia, um tanto quanto servil, que criticou duramente o
Colégio Militar de Porto Alegre apenas porque 9 entre 84 , alunos resolveram,
eleger entre Conde Drácula, Hércules, Nostradamus, Rainha Catarina, Átila – só faltou
FHC -, Hitler como personalidade histórica mais admirada. Se eles tivessem
eleito FHC, logicamente estariam elegendo o pai do Governo mais corrupto da
História do Brasil, porque ele não admite que nenhuma denúncia de corrupção
seja apurada por esta Casa. Ele não é exemplo para a juventude.
Um colégio sério, com o Colégio Militar de
Porto Alegre, para que tenha qualidade, tem de ter liberdade de expressão.
Reitere-se que os alunos – a maioria é formada por menores – pagam por esta
revista, portanto têm liberdade de escrever o que bem entenderem. Devemos
respeitar esta juventude que começa, a partir destes debates e desta matéria na
imprensa, a se preparar para ser, no futuro.
Ao mesmo tempo, gostaria de criticar o
Centro de Comunicação Social do Exército, que anunciou que vai acompanhar a
revista.
Esses garotos, entre tantos outros, são
filhos de militares e estão realmente carentes de ordem e de disciplina neste
país. Enquanto o nosso presidente da República não dá exemplo disso, eles têm
que eleger aqueles que souberam, de uma forma ou de outra, impor ordem e
disciplina, se bem que, como o jovem aluno do Colégio Militar que não foi para
a Escola preparatória de Cadetes do Exército, de nome Roberto dias torres
júnior, nós também não concordemos com as atrocidades cometidas por Adolf
Hitler.
Sr. Presidente, esta é a minha manifestação.”
>Congresso prepara convocação de Roberto Alvim
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