quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Indígenas são recebidos com bombas na Funai em Brasília; veja vídeos

 Mais de 35 povos originários fazem mobilização pacífica contra projeto que retira direitos, mas foram atacados pela PM

|
 
Manifestantes foram agredidos com bombas de efeito moral e spray de pimenta - Mídia Ninja

Centenas de indígenas que participam nesta quarta-feira (16) do “Levante Pela Terra” em Brasília, uma mobilização pacífica contra um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que dificulta a demarcação de terras, foram reprimidos pela Polícia Militar.

Representantes de mais de 35 povos originários, com o apoio da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), marchavam na capital federal e esperavam ser recebidos por um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai), mas a tropa de choque da PM cercou o prédio da entidade e atacou os manifestantes com bombas de efeito moral e spray de pimenta.

:: 21 dias após ordem do STF, governo diz que enviará Força Nacional a terra indígena ::

“Um grande retrocesso que estamos sofrendo! Um órgão que deveria defender nossos direitos e interesses, agora nos ataca”, escreveu, pelas redes sociais, a líder indígena Sonia Guajajara, que é coordenadora executiva da Apib.

A PM informou que “os índios partiram em confronto contra a linha de contenção, inclusive, atirando flechas contra os policiais, sendo necessário o uso de gás para retomada do terreno”, versão que é rechaçada pelos representantes dos povos originários, que garantem o tom pacífico da manifestação.

“A Funai tem o dever constitucional de nos defender e respeitar. Não é o que vem acontecendo. A Funai tem sido utilizada pelo governo Bolsonaro para coagir lideranças e retirar nossos direitos, para abrir as terras indígenas para invasores. Estamos sendo proibidos de entrar na nossa própria casa como se fôssemos um perigo. O perigo está lá dentro”, afirmou o líder indígena Tiago Mbya Guarani.


Bomba atirada pelos policiais contra os indígenas / Foto: Marcio Kókoj/Mídia Nativa On

Até a publicação desta matéria, os indígenas ainda não tinham sido recebidos por nenhum representante da Funai. Eles seguem em frente ao prédio da entidade, cercado por policiais.

Assista, abaixo, alguns vídeos publicados nas redes sociais que mostram a repressão da PM.

Retirada de direitos

A mobilização “Levante pela Terra” se dá, principalmente, pela tramitação na Câmara do Projeto de Lei 490/2007 que, segundo a Apib, “representa um novo Genocídio aos povos indígenas”.

“O PL é inconstitucional e pode acabar com as demarcações das Terras Indígenas no Brasil, possibilitando a abertura dos territórios para explorações predatórias. Além do PL 490 outras propostas anti-indígenas e que representam uma ameaça ao meio ambiente estão em pauta no Congresso”, diz a entidade.

Confira, abaixo, a agenda de reivindicações dos povos originários.

1. Retirada definitiva do Projeto de Lei 490/2007 da pauta de votação da CCJ e arquivamento do mesmo;

2. Arquivamento do PL 2633/2020, conhecido como o PL da Grilagem, da pauta de votação do Congresso Nacional

3. Arquivamento do PL 984/2019, que pretende cortar o Parque Nacional do Iguaçu e outras Unidades de Conservação com estradas.

4. Arquivamento PDL 177/2021 que autorizaria o Presidente da República a abandonar a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

5. Arquivamento PL 191/2020 que autoriza a exploração das terras indígenas por grandes projetos de infraestrutura e mineração.

https://www.brasildefato.com.br/2021/06/17/indigenas-sao-recebidos-com-bombas-na-funai-em-brasilia-veja-videos

                                                                                        


Então senhor Nikolas Ferreira, dos países que lutaram oficialmente na coalizão contra o ISIS, 7 eram muçulmanos, bem como seus soldados,




Então senhor Nikolas Ferreira, dos países que lutaram oficialmente na coalizão contra o ISIS, 7 eram muçulmanos, bem como seus soldados, comandantes e políticos que cooperam numa força tarefa imensa e bastante cara no combate ao terror. No combate ao Boko Haram e ao al-Shabab na África também não é diferente, onde centenas de soldados muçulmanos e oficiais expõem todos os aspectos de sua vida à violência brutal repentina.
Todo este esforço político-militar, bastante custoso e arriscado, é inteiramente financiado pelos recursos naturais destes países e pelos impostos de suas populações majoritariamente islâmicas.
Eles não só financiam em situação de pobreza, muitas vezes extrema, o combate ao terrorismo, como também dão seus próprios filhos como soldados para lutarem no campo de batalha, onde na maioria das vezes morrem por terem equipamentos inferiores aos dos terroristas, ou em atentados a bomba em bases militares ou no estabelecimento dos exércitos desses países.
Dentre os muitos livros escritos por autores muçulmanos visando sanar o problema do terrorismo, temos o destacado “Refutando o ISIS’’ (Refuting ISIS), do famoso teólogo e jurista muçulmano sírio Muhammad al-Yaqoubi (descendente direto do próprio Profeta Muhammad). Ele refutou com provas teológicas e jurisprudenciais clássicas todas as alegações religiosas utilizadas por recrutadores de grupos terroristas para conseguir novos soldados e fazer lavagem cerebral na mente de jovens. O livro foi escrito pelo autor em dois idiomas (árabe e inglês), porém, pouquíssmo divulgado na mídia ocidental, claro, pois no assunto terrorismo, muçulmano só fica famoso quando é o que se explode.
Todos os anos as lideranças mais proeminentes do mundo muçulmano, e quando falamos proeminentes, nos referimos a muftis, qadis e sheykhs de renome e escritores prolíficos (não qualquer sujeito anônimo barbado que a mídia chama de líder islâmico), se reúnem em congressos e palestras para estabelecerem medidas intelectuais contra a teologia salafista (mãe teológica do terrorismo moderno) e suas afluentes. Na última, sediada em Grozny na Chechênia em 2016, o salafi-wahabismo foi categoricamente taxado como seita não-sunita e heresia pelas maiores autoridades religiosas islâmicas do mundo, incluindo o grão-mufti da universidade de al-Azhar no Egito.
Ao ser levantada a vida pregressa de vários autores de atentados terroristas na Europa, sempre é descoberto que eram pessoas psicologicamente alteradas, de vida conturbada (por drogas, bebida, discriminação etc..), que encontraram através de pregadores on-line os ensinamentos do salafismo radical, e logo aderiram à seita, sendo recrutados para atentados. Estas pessoas são SEMPRE denunciadas em suas comunidades e rejeitadas em suas mesquitas, encontrando apoio religioso somente na internet e em pequenos centros “islâmicos’’ clandestinos.
Em todos os países muçulmanos do mundo, a pena por terrorismo não é uma prisão com vídeo game, como aquela para onde foi o terrorista norueguês Anders Breivik, e sim a pena de morte. Em alguns lugares, como no Iraque, terroristas capturados são levados por programas de TV até onde morreram suas vítimas, e são humilhados por seus familiares em rede nacional antes de serem executados.
Em países muçulmanos, onde o terrorismo mais assola, muçulmanos são as maiores vítimas deste tipo de violência. Quando um carro bomba explode em Bagdá (ou qualquer outra grande capital de país muçulmano) e você vê aquilo no jornal, as dezenas de pessoas que foram vítimas eram o que, na sua opinião? Membros do seu gabinete?
Muçulmanos combatem terroristas com armas, intelectualmente, com denúncias em países onde são minoria e dão a própria vida nesta guerra. Mais do que isso realmente não dá para fazer. Porém, quem com toda certeza não contribui positivamente para sanar este imenso problema são os analistas preguiçosos de internet, que amam repetir a falácia de que "muçulmanos, quando não são terroristas, apoiam silenciosamente, fazendo de todos eles culpados.''
Tenha certeza que, se somente 5% dos 1.7 bilhões de muçulmanos do mundo, mais de 24.1% da população mundial, fossem terroristas ou apoiassem o terrorismo, você não estaria vivo com 85.000.000 de terroristas e simpatizantes soltos por ai.
Ver menos

Nenhum comentário:

Postar um comentário