terça-feira, 22 de março de 2022

Vídeo: Preso assaltante que arrastou mulher na rua durante roubo

 O crime aconteceu em 4 de fevereiro, em Samambaia Norte. Câmeras de segurança da via captaram a violência

Darcianne Diogo
postado em 22/03/2022 18:48
Vítima foi arrastada por cerca de cinco metros -  (crédito: PCDF/Divulgação)
Vítima foi arrastada por cerca de cinco metros - (crédito: PCDF/Divulgação)

O acusado de arrastar uma mulher na rua, durante um roubo, em Samambaia Norte, foi preso nesta terça-feira (22/3). O crime aconteceu em 4 de fevereiro deste ano e câmeras de segurança da via captaram a violência. 

Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem tenta puxar a bolsa da mulher. A vítima, caída ao chão, resiste para não entregar o objeto e acaba sendo arrastada por um distância de cinco metros pelo agressor. Enquanto isso, o acusado desferiu diversos socos contra a vítima. 

Apesar da vítima não ter registrado boletim de ocorrência, policiais civis da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) identificaram a mulher e conseguiram localizar o agressor. Ele foi preso preventivamente, após expedição do mandado de prisão deferido pela 1ª Vara Criminal de Samambaia-DF.

https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2022/03/4995130-video-preso-assaltante-que-arrastou-mulher-na-rua-durante-

                                                                


MPF apresenta ação contra Bolsonaro e Wal do açaí por improbidade administrativa

Ministério Público Federal solicita que ambos devolvam aos cofres públicos os recursos desviados ilicitamente

Jair Bolsonaro, presidente da RepúblicaAntonio Cruz/Agência Brasil

Gabriel Hirabahasida CNN

em Brasília


O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta terça-feira (22), à Justiça Federal em Brasília, uma ação de improbidade contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua ex-secretária parlamentar na Câmara dos Deputados Walderice Santos da Conceição, conhecida como “Wal do açaí”.

 

Na ação distribuída à 6ª Vara Federal do Distrito Federal, o MPF argumenta que atos de improbidade não se encaixam na imunidade prevista na Constituição segundo a qual o presidente só pode responder por atos ocorridos durante o mandato. Segundo o MPF, essa imunidade se restringe à esfera penal.

 

A ação pede que Bolsonaro e Walderice sejam condenados pela prática de improbidade administrativa e devolvam aos cofres públicos os recursos desviados ilicitamente.

 

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Walderice foi indicada pelo então deputado federal Jair Bolsonaro em fevereiro de 2003 para ocupar o cargo de secretária parlamentar junto ao seu gabinete em Brasília. Ela ficou no gabinete até agosto de 2018, quando foi demitida, após o caso ser divulgado pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

 

Segundo a investigação realizada pelo MPF, durante os 15 anos em que esteve vinculada ao gabinete de Bolsonaro, Walderice nunca esteve em Brasília e não exerceu qualquer função relacionada ao cargo.

 

Além disso, segundo a ação, Walderice ainda prestava, juntamente com seu companheiro, Edenilson Nogueira Garcia, serviços de natureza particular para Bolsonaro, como o cuidado com uma casa na Vila Histórica de Mambucaba e com os cachorros de Bolsonaro. O MPF ainda cita que Walderice cuidava de uma loja de açaí na região.

 

A análise das contas bancárias de Walderice revelou, ainda, uma movimentação atípica, já que 83,77% da remuneração recebida nesse período foi sacada em espécie, sendo que, em alguns anos, esses percentuais de saques superaram 95% dos rendimentos recebidos.

 

Segundo o MPF, Bolsonaro tinha pleno conhecimento de que Walderice não prestava os serviços correspondentes ao cargo e, mesmo assim, atestou falsamente a frequência dela ao trabalho em seu gabinete para comprovar a jornada laboral exigida pela Câmara dos Deputados, de 40 horas semanais, e, assim, possibilitar o pagamento dos salários.

 

De acordo com o Ministério Público, “as condutas dos requeridos e, em especial, a do ex-deputado federal e atual presidente da República Jair Bolsonaro, desvirtuaram-se demasiadamente do que se espera de um agente público. No exercício de mandato parlamentar, não só traiu a confiança de seus eleitores, como violou o decoro parlamentar, ao desviar verbas públicas destinadas a remunerar o pessoal de apoio ao seu gabinete e à atividade parlamentar”.

 

Procurado, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou sobre a ação do MPF.

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/mpf-apresenta-acao-contra-bolsonaro-e-wal-do-acai-por-improbidade-administrativa/

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