SIMULA SER DO BANCO CENTRAL PARA APLICAR GOLPE EM PREFEITURA
2011-06-22
Uma mulher, bem vestida e de boas palavras, se dizendo advogado, foi a prefeitura de Novo Oriente de Minas e exigiu um depósito de mais de R$ 8 mil à tesoureira numa conta bancária, alegando representar o BCNOVO ORIENTE DE MINAS – Criminosos tentaram nesta segunda-feira (20), aplicar um golpe na tesoureira da prefeitura do município. Segundo a funcionária, ela teria recebido uma ligação da cidade de Campinas (SP), onde uma mulher de nome Maria Helena se identificava como advogada de uma assessoria de cobrança executiva.
A tesoureira informou que a suposta advogada disse possuir uma dívida da prefeitura no valor de R$ 8.073,44. E ainda, que o débito já havia sido executado e caso não pagasse imediatamente, as contas da prefeitura seriam bloqueadas. Maria Helena deixou o número de telefone afirmando ser do Banco Central (entidade independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica brasileira).
A tesoureira da prefeitura de Novo Oriente de Minas acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência. O montante não chegou a ser depositado.
Alerta
O Banco Central informa através de uma página no site da instituição, que vem recebendo informações sobre pessoas que, fazendo-se passar por servidores da autarquia, entram em contato com prefeituras para tratar de débitos decorrentes de processos judiciais, e solicitam que sejam efetuados depósitos para evitar o bloqueio das contas das municipalidades.
Segundo o BC, trata-se de tentativa de fraude, pois apenas as autoridades judiciárias (juízes e tribunais) podem determinar o bloqueio ou o desbloqueio de valores e/ou contas bancárias.
Os servidores do Banco Central não possuem permissão para sustar ou retardar o cumprimento de ordens judiciais que são processadas eletronicamente e encaminhadas às instituições financeiras, e nunca fazem contatos pessoais ou telefônicos dessa natureza.
O Banco Central alerta que, caso uma prefeitura receba qualquer contato da espécie, deve acionar diretamente o órgão do Poder Judiciário pretensamente emissor da ordem, bem como com as autoridades policiais competentes.
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