Temer minimiza protestos contra impeachment: 'grupos pequenos'
Temer está na China, onde vai participar da cúpula do G20. Protestos contra o presidente ocorreram nesta sexta em várias capitais.
03/09/2016 07h45 - Atualizado em 03/09/2016 08h29
O presidente Michel Temer minimizou as manifestações realizadas nos últimos dias contrárias ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e ao seu governo, dizendo que foram feitas por “grupos pequenos e depredadores”. Temer está na China, onde vai participar da cúpula do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.
“São mais do que naturais em face do instante politicamente mais complicado que foi a decretação do impedimento. É natural que alguns grupos se reúnam para protestar. Agora, foram grupos pequenos e depredadores", disse a jornalistas em um hotel na cidade de Hangzhou.
"Não foi uma manifestação democrática. Uma manifestação democrática é aquela que eventualmente pode sair às ruas e pregar uma ideia”, acrescentou.
Temer se reuniu neste sábado com o com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo. A Cúpula de Líderes, com os chefes de Estado, terá início neste domingo.
Conforme a Secretaria de Imprensa da Presidência, o encontro terá como um dos temas “centrais” a “promoção do crescimento econômico inclusivo e inovador”. Além disso, informou a assessoria de Temer, outro objetivo é “consolidar” o apoio do G20 à implementação da Agenda de Desenvolvimento 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual fazem parte as chamadas Metas de Desenvolvimento Sustentável.
Protestos
Protestos contra o presidente Temer ocorreram nesta sexta em várias capitais brasileiras.
Em São Paulo, o protesto teve depredação de concessionárias e de pontos de ônibus e bloqueio de vias, como a Marginal Pinheiros. O ato começou pacífico no Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo, mas ficou violento depois de policiais militares impedirem os manifestantes de seguirem até a Praça Benedito Calixto.
“São mais do que naturais em face do instante politicamente mais complicado que foi a decretação do impedimento. É natural que alguns grupos se reúnam para protestar. Agora, foram grupos pequenos e depredadores", disse a jornalistas em um hotel na cidade de Hangzhou.
"Não foi uma manifestação democrática. Uma manifestação democrática é aquela que eventualmente pode sair às ruas e pregar uma ideia”, acrescentou.
Temer se reuniu neste sábado com o com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo. A Cúpula de Líderes, com os chefes de Estado, terá início neste domingo.
Conforme a Secretaria de Imprensa da Presidência, o encontro terá como um dos temas “centrais” a “promoção do crescimento econômico inclusivo e inovador”. Além disso, informou a assessoria de Temer, outro objetivo é “consolidar” o apoio do G20 à implementação da Agenda de Desenvolvimento 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual fazem parte as chamadas Metas de Desenvolvimento Sustentável.
Protestos
Protestos contra o presidente Temer ocorreram nesta sexta em várias capitais brasileiras.
Em São Paulo, o protesto teve depredação de concessionárias e de pontos de ônibus e bloqueio de vias, como a Marginal Pinheiros. O ato começou pacífico no Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo, mas ficou violento depois de policiais militares impedirem os manifestantes de seguirem até a Praça Benedito Calixto.
No centro de Florianópolis, o protesto também começou pacífico, mas houve tumulto e confronto de manifestantes com a polícia. Participaram 7 mil pessoas, segundo os organizadores.
Em Salvador, os manifestantes pediram novas eleições. Foram 5 mil pessoas, segundo os organizadores, e 3 mil de acordo com a polícia. Em Goiânia, 2 mil pessoas foram às ruas, segundo os organizadores, e 60, de acordo com a polícia.
Porto Alegre também teve protesto pela saída de Temer da presidência. Um grupo pôs fogo em contêineres de lixo e pelo menos 4 agências bancárias foram apedrejadas. Também houve confrontos entre integrantes do ato e PMs, que usaram bombas de gás lacrimogênio.
No Rio de Janeiro, um protesto percorreu ruas do centro. O ato teve a presença de mascarados e uma confusão, em que ativistas atiraram algumas garrafas e os PMs fizeram uso de spray de pimenta.
Porto Alegre também teve protesto pela saída de Temer da presidência. Um grupo pôs fogo em contêineres de lixo e pelo menos 4 agências bancárias foram apedrejadas. Também houve confrontos entre integrantes do ato e PMs, que usaram bombas de gás lacrimogênio.
No Rio de Janeiro, um protesto percorreu ruas do centro. O ato teve a presença de mascarados e uma confusão, em que ativistas atiraram algumas garrafas e os PMs fizeram uso de spray de pimenta.
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