domingo, 16 de julho de 2017

Caminhoneiro é preso por dirigir por mais de 24 horas sob efeito de anfetamina na BR-116

Homem de 58 anos foi denunciado por motoristas que presenciaram imprudências; ele foi preso com seis cartelas de anfetaminas


Seis cartelas de anfetaminas foram localizadas com o suspeito, que foi preso na BR-116 (Foto: PRF/Divulgação)



Por do G1 Vales de Minas Gerais
Seis cartelas de anfetaminas foram localizadas com o suspeito, que foi preso na BR-116 (Foto: PRF/Divulgação)

m caminhoneiro de 58 anos foi preso por dirigir sob o efeito de anfetamina, também conhecida como 'rebite', na BR-116, em Teófilo Otoni, nesta sexta-feira (14). A Polícia Rodoviária Federal recebeu denúncias de que o caminhoneiro estava dirigindo cometendo várias imprudências.
Segundo a PRF, o tacógrafo apontou que o homem dirigia a mais de 24 horas sem parar. Com ele, foram encontradas seis cartelas de anfetaminas.
O motorista foi encaminhado junto ao material apreendido para a Delegacia da Polícia Civil de Teófilo Otoni.

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Pimentel veta anistia a policiais que fizeram 

greve em Minas



O governador Fernando Pimentel vetou a anistia aos policiais militares que participaram da
 greve de junho
 de 1997, em Minas Gerais. Segundo as razões expostas pelo Executivo, o veto integral, publicado
 no

 Minas Gerais desta quarta-feira (12), foi por inconstitucionalidade.

Uma das razões citadas pelo governador foi entendimento do Supremo Tribunal Federal que
 “fixou a tese
 de que o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais
 civis
 e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública 

A proposta que pretendia conceder anistia aos praças da PM excluídos da corporação por conta
do
 movimento grevista é de autoria de um dos principais oposicionistas de Pimentel na Assembleia
, que
 foi alçado à condição de parlamentar depois de ganhar notoriedade na greve, o deputado
 Sargento 
Rodrigues (PM)
Em seu site, Rodrigues diz que “por liderar esse movimento histórico, foi expulso da PMMG, juntamente 
com outros 185 companheiros”. Outro deputado que está na lista dos grevistas é Cabo Júlio
 (PMDB), 
que integra a base de governo

Entre as razões do veto, Pimentel diz que a lei que concede anistia a condutas administrativas reprováveis
 está no rol de competências privativas do governador, portanto, a medida não poderia ser de 
iniciativa parlamentar

O Executivo também cita decisão do STF que dá somente ao governador o direito de propor 
medidas 
relativas ao funcionalismo que aumentem despesa. “Inviável o projeto de lei de iniciativa do
 Poder 
Legislativo que disponha a propósito de servidores públicos – ‘anistia’ administrativa, nesta
 hipótese – implicando aumento de despesas para o Poder Executivo.
Segundo o veto de Pimentel, a constituição mineira prevê como competência privativa do
 governador “relevar, atenuar ou anular penalidades administrativas impostas a servidores 
civis e a militares do Estado, quando julgar conveniente

Luta para derrubar

Autor da lei, o deputado Sargento Rodrigues disse que vai trabalhar para derrubar o veto. 
“Tivemos 56  votos na aprovação em segundo turno, então, vamos trabalhar com os deputados 
que votaram a  favor para conseguir os 39 votos necessários para derrubar”, disse. O deputado
 disse que não esperava  o veto  de Pimentel. “Foi uma decepção enorme para todos nós porque
 o governador é fruto de uma  anistia, ele próprio foi anistiado e isso deveria pesar muito. Além
 disso, esse projeto faz menção a uma lei (12.515/2011) sancionada pela ex-presidente Dilma
 Rousseff (PT)", alega. 
Rodrigues também contesta o argumento de que a lei criaria despesa. Segundo ele, todos os 
policiais já foram indenizados pelo período de exclusão. O parlamentar diz que a proposta apenas
 os  reintegraria à  PM, já que por um arranjo anterior os grevistas passaram ao Corpo de Bombeiros

Greve e morte na PM

A greve de 1997 foi o maior movimento reivindicatório que a Polícia Militar já fez em Minas Gerais e 
acabou com um policial morto com um tiro na cabeça. Tudo começou por conta de um reajuste de 11% concedido pelo então governador Eduardo Azeredo (PSDB) aos oficiais (tenente, capitão, major, 
tenente-coronel e coronel), que deixou os praças (soldado, cabo, sargento e subtenente) de fora.

No dia 24 de junho daquele ano, os policiais levaram mais de 4 mil homens para frente do Palácio da
 Liberdade e se preparavam para invadir o local quando Cabo Valério dos Santos Oliveira, de 36 anos,
 subiu em uma mureta para pedir calma aos colegas e levou um tiro, cuja autoria foi atribuída a um 
soldado. Morreu quatro dias depois.

Dois anos depois do movimento grevistas, no governo Itamar Franco, os militares foram incorporados 
ao  Corpo de Bombeiros Militar, mas até hoje reivindicam voltar aos quadros da PM. Sargento Rodrigues 
já tentou projeto semelhante em 2013, alegando que a anistia promovida por Itamar não havia sido 
suficiente.
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