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Quando pensamos que já se esgotou a cota de obscenidades possível até para o mais bestial dos seres, Jair Bolsonaro mostra que não. Em sua Live, o pastiche de militar humihou Sergio Moro com uma piada velha, homofóbica, infame e rebaixadora. Ele disse ao ex-juiz: "Vai fazer um troca-troca com [Ricardo] Salles, aí?" 247 - Quando pensamos que já se esgotou a cota de obscenidades possível até para o mais bestial dos seres, Jair Bolsonaro mostra que não. Em sua Live, o pastiche de militar humihou Sergio Moro com uma piada velha, homofóbica, infame e rebaixadora. Ele disse ao ex-juiz: "Vai fazer um troca-troca com [Ricardo] Salles, aí?"
O jornalista Rodrigo Viana destacou em seu Twitter o atual momento d ehumilhação por que passa Sergio Moro: "reparem que Moro voltou a usar camisas negras. Maus augúrios... Os "camisas negras" eram a tropa de assalto de Mussolini. Todo chefe histrionico gosta de humilhar seus subalternos. Vejam como o capetao se dirige ao juiz das camisas negras: "vai fazer um troca troca?"
Reparem que Moro voltou a usar camisas negras.
Maus augúrios...
Os "camisas negras" eram a tropa de assalto de Mussolini.
Todo chefe histrionico gosta de humilhar seus subalternos.
Vejam como o capetao se dirige ao juiz das camisas negras: "vai fazer um troca troca?"
Site porta-voz de Moro pede coragem a Bolsonaro para demitir ministro, em vez de constrangê-lo publicamente
Da Redação
O site de extrema-direita que é porta-voz do ministro Sérgio Moro pediu ao presidente Jair Bolsonaro que tenha coragem de demitir o ex-juiz federal, em vez de constrangê-lo publicamente.
É mais um capítulo na guerra travada entre bolsonaristas e o lavajatismo nos bastidores do governo.
“Se eu trocar hoje, qual o problema? Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei. Eu que indico, e não o Sérgio Moro. E ponto final. Qual o problema se eu trocar hoje ele? Me responda”, disse mais cedo o presidente da República em entrevista.
Ele se referia ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Bolsonaro vem sendo incentivado pelo seu círculo mais íntimo a exercer todo o seu poder sobre as instituições, atropelando instâncias internas.
Foi por causa de uma declaração pública do presidente que o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro antecipou sua saída do cargo.
Bolsonaro queria indicar para a posição um delegado federal que já havia sido sondado para comandar o Ministério do Meio Ambiente, Alexandre Saraiva, hoje lotado em Manaus.
Porém, foi desautorizado em nota do próprio Ministério da Justiça, que informou que o cargo do delegado Ricardo Saadi seria preenchido por Carlos Henrique Oliveira Sousa, lotado em Pernambuco.
Bolsonaro amenizou o tom inicial de sua declaração de que não seria um “banana” no Planalto, dizendo que tanto fazia o substituto de Saadi ser de Manaus ou de Pernambuco.
Porém, voltou a humilhar publicamente seu ministro com as declarações de hoje.
“Defendemos mandato de diretor-geral e mais autonomia para a PF. Não temos orçamentária nem gerencial sobre a polícia. Tanto que há pressão para troca de um cargo de quarto escalão. Temos falado isso há dez anos. Estamos tranquilos porque não estamos falando de maneira oportunista”, disse a respeito da ameaça de Bolsonaro o presidente da Associação Brasileira de Delegados da Polícia Federal, Edvandir Paiva, o porta-voz informal dos federais.
A base eleitoral da família Bolsonaro é no Rio de Janeiro.
Num processo temporariamente paralisado pelo presidente do STF, o filho 01 do presidente, hoje senador Flávio Bolsonaro, é investigado pelo Ministério Público Estadual do Rio por sua relação com o ex-assessor Fabrício Queiroz.
O patrimônio de Flávio cresceu mais de 397% em 12 anos de mandato.
Queiroz, desaparecido, já admitiu por escrito que promoveu a “rachadinha” com salários de assessores de Flávio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro, mas disse que o chefe não sabia do desvio de parte dos salários dos assessores e que investia o dinheiro em promoção do mandato parlamentar.
O superintendente da PF não estava envolvido nesta investigação, mas comandava a apuração de uma tentativa da Polícia Civil do Rio de Janeiro de tumultuar a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Queiroz, ex-policial militar, é suspeito de envolvimento com milícia que controla território na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Um dos acusados de chefiar a milícia, Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da PM do Rio, empregou a esposa e a mãe no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Adriano está foragido.
A investigação de Queiroz e Flávio teve origem num relatório do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que era subordinado ao Ministério da Economia e Bolsonaro transferiu para o Banco Central com outro nome, Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais protestou contra a mudança, afirmando que enfraquecerá o órgão, por acabar com “sua composição colegiada e especialização necessária”.
Em outra frente, Flávio Bolsonaro tenta emplacar um nome na Procuradoria Geral da República que não está na lista tríplice organizada pelos próprios procuradores.
“Vou botar um petista na PGR? Vou botar alguém do PSOL? Vou botar um cara que vai trabalhar contra pautas de meio ambiente, segurança pública e costumes? Não tem sentido”, disse ele hoje em relação à escolha, que Jair Bolsonaro vem adiando.
As tentativas de Jair Bolsonaro de interferir no Coaf, na Receita Federal, na Polícia Federal e na PGR são vistas como forma do presidente de blindar a si próprio e a seu entorno.
A primeira dama Michelle recebeu ao menos R$ 24 mil de Fabrício Queiroz, segundo Bolsonaro parte do pagamento de um “empréstimo” que havia feito ao amigo — a opção de receber o pagamento na conta de Michelle teria sido por “falta de tempo” de ir ao banco.
Segundo levantamento do jornal O Globo, o clã Bolsonaro empregou 102 pessoas com laços familiares em 28 anos de mandatos. Há indícios de que 13% não trabalhavam.
Ao todo, desde 1991, a família Bolsonaro usou R$ 105,1 milhões em dinheiro público para pagar assessores, R$ 65,2 milhões destinados aos assessores com laços familiares.
Há indícios, fornecidos pelos vazamentos do site The Intercept, de que Moro e o procurador-chefe da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, protegeram alguns políticos, como o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o hoje chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni e o ministro da Economia Paulo Guedes, que foi quem convidou o ex-juiz Moro, ainda durante a campanha eleitoral, para ocupar o Ministério da Justiça de Bolsonaro.
O pedido de “coragem” feito pelos porta-vozes de Moro pode ser interpretado como ameaça velada de que a Lava Jato pode reconsiderar seus alvos.
Homem que jogou mulher da janela na 415 Sul é condenado a 25
anos
Jonas Zandoná cumprirá pena em regime fechado e a defesa
dele não poderá recorrer da decisão
SP
Sarah Peres
postado em 22/08/2019 16:47
Prédio da SQS 415, onde ocorreu o crimeJonas Zandoná, 45
anos, foi condenado a 25 anos de prisão pelo feminicídio de Carla Grazielle
Rodrigues Zandoná, 37 anos, nesta quinta-feira (22/8). Ele foi considerado
culpado de jogar a mulher, com quem era casado, do terceiro andar de um prédio
da 415 Sul, em 6 de agosto do ano passado. O condenado cumprirá pena em regime
fechado, e a defesa não poderá recorrer da decisão.
Carla foi morta em 6 de agosto do ano passado, aos 37
anos Zandoná, que estava preso desde o crime, foi julgado pelo Tribunal do Júri
de Brasília. Um corpo de sete jurados, sorteados poucos minutos antes do início
do julgamento, decidiu, por maioria, pela condenação do réu com todas as
qualificadoras (além de concordar que o crime teve relação com o gênero da
vítima, o júri considerou que ele agiu por motivo torpe e sem dar chance de
defesaa Carla).
Os depoimentos das testemunhas de acusação foram importantes
para a sentença. "Conforme relatos (no Tribunal do Júri de Brasília),
antes do crime, a vítima e o réu tiveram uma intensa briga. Isso demonstra que
a atitude do acusado foi tomada em grande ódio", disse o juiz na
deliberação. "Também ficou constatado que o réu humilhava constantemente a
vítima, demonstrando grande sadismo. Ainda, a atitude dele atinge a todos os
familiares da vítima, sobretudo o filho do casal, que sofre psicologicamente
com o feminicídio da mãe", completou o magistrado.
Relembre o caso
O caso aconteceu na noite de 6 de agosto do ano passado. Uma
testemunha, que passava pelo local, viu a queda de Graziele e interfonou no
apartamento, perguntando se a mulher havia caído, mas Jonas desligou o aparelho
e se trancou no imóvel. Ela foi levada ainda com vida ao Hospital de Base, mas
não resistiu aos ferimentos.
Quando a Policia Militar chegou ao local do crime, o
condenado estava tracando no apartamento e não tinha descido para prestar
socorro a vítima. Ele apresentava sinais de embriaguez e foi preso em
flagrante.
Carla Graziele já havia denunciado duas vezes Zandoná, que
chegou a ser preso com base na Lei Maria da Penha e ter uma ordem protetiva
expedida contra ele. Testemunhas informaram que as brigas entre os dois eram
frequentes, com agressões físicas, injúrias e ameaças recíprocas.
Outro julgamento
O Tribunal do Júri do DF julga um segundo caso de
feminicídio esta quinta-feira. Stefanno Jesus Souza de Amorim, 22, é acusado de
matar com cinco facadas , 30 anos. Após o crime, ele ficou foragido por três
dias, mas foi capturado após uma denúncia anônima e confessou o crime.
A indústria de fake news nas redes sociais, em grande medida responsável pela intoxicação do ambiente político e pela manipulação da opinião pública que resultou na eleição de Bolsonaro, continua funcionando a pleno vapor.
O mecanismo acaba de produzir uma notícia falsa, tão sórdida quanto grosseira, sobre projeto de minha autoria que cria o “Estatuto da Família do Século XXI”, em contraponto à conservadora tentativa de restringir as famílias legalmente como aquelas oriundas apenas do casamento entre homem e mulher.
Esse método vil de disputa política, com mentiras irresponsáveis produzidas por falsos veículos de informação e massificadas por exércitos de robôs e mercenários das redes, tem sido largamente utilizado pela extrema-direita para distorcer a realidade e estigmatizar adversários.
Ele é destrutivo para o país, fomenta o ódio e a divisão na sociedade e interdita o debate de ideias, fundamental em qualquer democracia.
O projeto de lei 3369/2015 homenageia o amor ao propor que sejam considerados como núcleos familiares “todas as formas de união entre duas ou mais pessoas que para este fim se constituam e que se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, nacionalidade, credo ou raça”.
A infame fake news, que visa atingir a mim, a meu partido e suas lideranças públicas, afirma de maneira mentirosa que o projeto “permite casamento entre pais e filhos”, o que obviamente seria uma insanidade.
É o típico truque para falsificar um tema em debate.
Quando o projeto diz “independentemente de consanguinidade”, está se referindo às milhares de famílias, sejam de casais héteros ou homoafetivos, formadas a partir do generoso ato da adoção legal de crianças e que não podem ser discriminadas como autênticas famílias.
Aliás, sobre essa tentativa de confundir a opinião pública, já havia escrito um artigo, veiculado no jornal O Estado de São Paulo, em junho de 2016.
Na ocasião, apontava: “Há tempos que a família é reconhecida não mais apenas por critérios de consanguinidade – ou seja, pai e filha ou mãe e filho -, descendência genética ou união entre pessoas de diferentes ou iguais sexos. As famílias hoje são conformadas através do AMOR, da socioafetividade, critérios verdadeiros para que pessoas se unam e se mantenham enquanto núcleo familiar. Exemplo disso, quando os filhos acabam sendo criados por tios ou tias, avós ou avôs, ou mesmo quando são adotados por outras famílias, ou, ainda, quando casais homoafetivos formam uma família.”
Da mesma forma, quando fala em “união de duas ou mais pessoas” não está se referindo à bigamia ou poligamia – o que, aliás, é proibido em nossa legislação -, mas ao núcleo familiar composto por duas pessoas, hétero ou homoafetivas, e os filhos destes, sejam naturais ou adotados.
É estarrecedor que grupos se aproveitem da religiosidade do povo brasileiro para semear esse tipo de acusação infundada e nojenta.
O interesse, por óbvio, era alimentar a usina de fake news bolsonarista, plantar o ódio, bem ao estilo dos métodos de repetição da mentira para fabricar uma verdade.
Em tempos de “pós-verdade”, quando para se formar convicções os fatos pesam menos que as emoções e visões particulares de mundo, manipular através da pregação da mentira é uma prática cotidiana.
O veículo de comunicação sequer se deu ao trabalho de me procurar para esclarecer ou ouvir o outro lado, como manda o básico do fazer jornalístico.
Não queriam informar, mas criar o fato político.
Tanto é assim que, feito o estrago, o site retirou o link do ar, como se não tivesse responsabilidade pela difusão do conteúdo mentiroso e danoso à reputação.
Tão deplorável quanto é o comportamento oportunista de certas lideranças políticas, mais preocupadas em fazer urrar suas hordas de seguidores nas redes sociais do que em promover a verdade e o debate público saudável.
A vida tem demonstrado que esse tipo de conduta não tem nada a ver com liberdade de expressão e que as mentiras massificadas tem método e objetivo, tendo sido usadas por esquemas sombrios e ilegais com vistas à disputa política e eleitoral.
É, portanto, um risco real à democracia com o qual não podemos transigir ou pactuar.
Este artigo visa repor a verdade e os fatos, mas a gravidade da infâmia exige outras providências para que isso não volte a se repetir.
As medidas jurídicas e políticas contra os propagadores da abjeta fake news já estão em estudo, pois não podemos permitir que o ódio seja fomentado entre os brasileiros.
Nesta terça-feira, dia 11 de dezembro, apresentei ao Procurador Geral de Justiça, Dr. Antônio Sérgio Tonet – Ministério Público do Estado de Minas Gerais, representação para que seja apurada a conduta de deputado estadual eleito.
Não podemos naturalizar a violência como forma de fazer política. Não naturalizar significa questionar, problematizar sempre.
Não fui eleita deputada estadual para aceitar ser exterminada. A declaração da vontade de extermínio, no campo ideológico, abrange todos que optaram em votar em parlamentares progressistas, além dos próprios parlamentares.
Como seria exterminar alguém no campo ideológico?
A presente representação tem por finalidade requerer a apuração da conduta do Sr. SANDRO LÚCIO FONSECA, conhecido como Coronel Sandro**, por declarações dadas em entrevista ao jornal “O TEMPO”, publicada em 05 de dezembro de 2018, em que, textualmente, afirma que “MINHA MISSÃO NA POLÍTICA É EXTERMINAR A ESQUERDA NO PAÍS”.
Apesar de ressalvas de que a afirmação se situa no campo ideológico, as declarações do deputado eleito vão de encontro ao disposto no disposto nos art. 1º, incisos III, V e art. 5º, incisos IV, VI, VIII e seguintes, todos da Constituição da República, além de constituírem evidente incitação ao ódio e à intolerância no regime democrático.
“EXTERMINAR” não é verbo a ser utilizado na política ou em qualquer outra seara que envolva relações entre pessoas, denotando uma visão higienista, totalitária e de pensamento único.
Ressalto a importância da defesa do regime democrático, da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, estando a pluralidade política e de consciência inserta no rol de bens jurídicos garantidos pela Constituição da República.
Também é dever do Estado zelar pela vida.
O recente assassinato da vereadora pelo PSOL no Rio de Janeiro Marielle Franco é um alerta sobre a prática de eliminação de representantes da esquerda em nosso país.
*Beatriz Cerqueira foi eleita deputada estadual (PT). É coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidenta da CUT Minas.
*Sandro Lúcio Fonseca, conhecido como coronel Sandro, foi eleito deputado estadual pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro.
Polícias mataram 881 pessoas em 6 meses no RJ. Nenhuma em área de milícia.. Polícias mataram 881 pessoas em 6 meses no RJ. Nenhuma em área de milícia...
A análise do número recorde de homicídios em decorrência de "intervenções de agentes do estado", como o Instituto de Segurança Pública (ISP) descreve as operações policiais, mostra que a política de "abate", defendida pelo governador Wilson Witzel (PSC), se concentrou exclusivamente em áreas sob domínio de facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas.
A reportagem considerou áreas de milícia os territórios apontados como domínio de paramilitares, segundo informações dos serviços de inteligência das polícias militar, civil e do Disque-Denúncia.
A constatação é resultado do cruzamento de dados estatísticos do ISP (Instituto de Segurança Pública) --o órgão responsável pela análise dos indicadores de violência no estado-- com pesquisas do Observatório de Segurança RJ, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes, e ainda relatos de moradores e entrevistas com especialistas em Segurança Pública.
De janeiro a junho deste ano, 881 suspeitos foram mortos em operações policiais no estado --o maior número registrado nos últimos 17 anos. Desse total, 813 vítimas viviam na capital ou em cidades da região metropolitana, com destaque para Niterói, São Gonçalo e Belford Roxo.
As outras 68 mortes em ações policiais aconteceram de forma pulverizada em municípios da Costa Verde, onde fica Angra dos Reis, e das regiões dos Lagos, com cidades como Cabo Frio e Búzios, e Serrana, como Teresópolis, entre outros locais.
Ao UOL, a assessoria do governo do estado afirma "não fazer distinção entre criminosos, sejam eles integrantes de facções do narcotráfico ou de quadrilhas de milicianos. A determinação é combater as organizações criminosas com igual rigor. As mortes em intervenções de agentes do estado ocorreram nos locais onde houve resistência armada às ações policiais".
O Ministério Público do Rio de Janeiro não informou o número de procedimentos em tramitação no órgão para apurar supostos excessos nas ações policiais.
A Polícia Militar e o governo do estado também não responderam sobre a quantidade de armamento e munição encontrada com os mortos no primeiro semestre deste ano.
2:19
O levantamento
Para identificar os locais onde ocorreram as mortes de suspeitos em ações policiais, a reportagem analisou os registros por Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) e posteriormente pelas delegacias de cada localidade. Segundo esse estudo, os mortos nas intervenções de agentes do estado estavam no entorno ou em comunidades sob domínio de traficantes --em especial, do Comando Vermelho (CV).
Em uma das favelas sob influência da facção criminosa foi registrada o maior número de mortos numa única ação policial no estado: 15 pessoas nas comunidades do Fallet e Fogueteiro, em fevereiro passado.
Milícia
Em regiões onde há predomínio de grupos paramilitares não há registros de mortos em decorrência de intervenções de agentes do estado. O caso mais emblemático é o da Aisp 18 (Jacarepaguá, na zona oeste), em que as mortes de suspeitos em supostos confrontos foram registradas apenas nas três comunidades sob influência de traficantes: Cidade de Deus, Covanca e Chacrinha, onde Allan dos Santos Gomes, de 15 anos, morreu após ser baleado durante ação policial, em janeiro passado. De acordo com a família, o adolescente era autista. Já a PM afirma que ele era ligado ao tráfico. Na ocasião, outros dois jovens também foram mortos.
Maior reduto da facção criminosa CV na Área Integrada 18, a Cidade de Deus foi o principal alvo de operações policiais no Rio. Pesquisa do Observatório de Segurança RJ aponta que, das 364 operações realizadas na capital no primeiro semestre, 18 aconteceram na Cidade de Deus, onde foram registradas 16 mortes, segundo as estatísticas oficiais.
Em junho passado, durante visita a Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o governador Witzel disse que, "se estivesse em outros lugares do mundo, nós tínhamos autorização para mandar um míssil naquele local e explodir aquelas pessoas".
Cientista social e coordenadora do Observatório de Segurança, Sílvia Ramos diz que as operações policiais este ano estão mais frequentes, mais letais e mais assustadoras em relação ao ano passado.
"As operações cresceram 42%, e a letalidade dessas ações aumentou 46%. O Rio está repetindo o pior de suas políticas de segurança dos últimos 20 anos, com predominância dos tiroteios e confrontos. Governadores de triste memória para o Rio, Moreira Franco (MDB) e Marcello Alencar (PSDB, morto em 2014), também disseram, no início de suas gestões, que com eles os criminosos não teriam vez. Adotaram as políticas do confronto e o Rio entrou na escalada da expansão das armas que conhecemos", diz.
2:05
Números
Os números de registros de mortes de suspeitos em intervenções de agentes do estado vêm batendo sucessivos recordes. Na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2018, o aumento foi de 14,6%.
É no detalhamento por área integrada, porém, que as estatísticas ganham um contorno mais alarmante. É o caso da Aisp 14 (Bangu), que congrega outros nove bairros. A região registrou 76 mortes de suspeitos em ações da polícia no primeiro semestre, 60 a mais do que havia sido computado no mesmo período de 2018.
Em Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, houve um salto de 24 vítimas fatais, entre janeiro e junho de 2018, para 73 no mesmo período deste ano. Assim como em Bangu, as mortes aconteceram em comunidades sob domínio de traficantes de drogas.
Vítimas
No último dia 12, o adolescente Dyogo Costa Xavier de Brito, 16, morreu após ter sido atingido por um tiro de fuzil durante operação na favela da Grota do Surucucu, em São Francisco, Niterói. Jogador das categorias de base do América-RJ, o jovem estava indo para o treino quando foi baleado.
Na semana em que Dyogo foi morto, em meio a uma ação policial outros cinco jovens também perderam as vidas ao serem baleados em comunidades do estado.
"Tragédia todos os dias"
Para Sílvia Ramos, o resultado dessa política será o aumento das mortes de inocentes. "Se a polícia continuar atirando sem se preocupar com os habitantes dos locais, vamos viver tragédias inaceitáveis todos os dias", ressalta a cientista social, se referindo às recentes mortes de seis jovens. A coordenadora do Observatório de Segurança chama a atenção para a expansão das milícias, sobretudo, a partir de meados de 2018.
"O crescimento das milícias é o principal problema de criminalidade organizada que o estado enfrenta hoje. O Rio exporta o fenômeno das milícias para outros estados e só a cúpula de segurança fluminense não percebeu ainda que este é o nosso maior desafio de violência e criminalidade", conclui.
Especialista em Segurança Pública e diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, Vinícius Domingues, concorda que as milícias representam maior risco na atual conjuntura. Para ele, não haver registros de mortes em ações da polícia em áreas sob domínio de milicianos só corrobora a relação promíscua entre paramilitares e agentes do estado. "É importante frisar que geralmente o tráfico, sobretudo o CV, reage a tiros à aproximação da polícia. O que não acontece nas áreas sob controle de milicianos", acredita.
De acordo com o governo do estado, a Secretaria de Polícia Civil vem intensificando as investigações que apuram a atuação de organizações criminosas de milícia. "Só em julho mais de 60 milicianos foram presos em ações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) e de outras delegacias. O governo também ampliou o Departamento de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro, que aumentou o número de investigações em mais de 700% neste ano".
Serial killer de homossexuais será executado na Flórida
Gary Ray Bowles foi preso em 1994 pelo assassinato de Walter
Jamelle Hinton. Na ocasião, ele confessou já ter matado seis homens
Da Redação
22/08/2019 19:41,atualizado 22/08/2019 19:41
Divulgação/ Florida Department of Corrections
O estado da Flórida (EUA) decidiu executar, nesta
quinta-feira (22/08/2019), Gary Ray Bowles que confessou ter matado seis homens
em 1994 em uma série de ataques contra homossexuais. As informações são do
portal UOL.
Bowles é conhecido como o “Assassino da I-95”, em referência
à rodovia que conecta o leste dos Estados Unidos de norte a sul. O motivo do
apelido seria o fato de ele ter matado seis vítimas em seis estados ao longo
dessa via.
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prostituição no DF
Após a Suprema Corte negar várias apelações para suspender a
execução por injeção letal, a punição máxima ficou marcada para esta quinta, às
18h.
O jornal americano The Washignton Post publicou um perfil do
assassino em 1994, que na ocasião era fugitivo. A publicação narra os
maus-tratos sofridos nas mãos do padrasto e o abandono da mãe. Bowles optou por
fugir de casa e passou a viver da prostituição. Desde então, foi preso várias
vezes, inclusive por agredir e estuprar a namorada.
Em 1994, Bowles foi preso em Jacksonville pelo assassinato
de Walter Jamelle Hinton. Na ocasião, ele confessou já ter matado seis homens.