sábado, 17 de agosto de 2019

Cabo da PM é expulso da corporação por envolvimento com grupo criminoso

O militar estaria envolvido com organização responsável por manter casas de jogos de azar e impedir a fiscalização das mesmas

Publicado em: 05/09/2018 12:43 Atualizado em: 05/09/2018 12:49

Material apreendido durante operação Trevo em 2014 pela Polícia Federal. Foto: PF/Divulgação
Material apreendido durante operação Trevo em 2014 pela Polícia Federal. Foto: PF/Divulgação

Um cabo da Polícia Militar teve sua exclusão dos quadros da corporação publicada nesta quarta-feira (5) no Diario Oficial do Estado. A decisão da Secretaria de Defesa Social foi baseada em investigação realizada após prisão do militar na Operação Trevo, realizada em 2014 pela Polícia Federal. Na época, o cabo foi acusado de manter estabelecimentos de jogos de azar em vários bairros do Recife e integrar uma organização criminosa que cuidava das casas e impedia a fiscalização por parte da polícia nos locais. Ele foi expulso por falta de condições éticas de permanecer na corporação.
 
De acordo com as investigações realizadas pela SDS, ficou comprovado que o militar exercia ativiudade comercial, enquanto apresentou licenca médica junto a corporação, período em que foi visto em um pagode, quando foi convocado para prestar depoimento na sindicância aberta pela PM na ocasião da deflagração da operação da PF. 

OPERAÇÃO - A Operação Trevo desarticulou em novembro de 2014 uma organização que agia em 13 estados brasileiros em atividades que se estendiam desde a prática do jogo do bicho e máquinas caça-níqueis até a emissão de bilhetes de loteria, disfarçados como títulos de capitalização.  Segundo a PF, o esquema movimentou cerca de R$ 1 bilhão. Entre os crimes praticados estão sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e jogos de azar.
De acordo com as investigações, as máquinas, apreendidas, continham componentes eletrônicos estrangeiros proibidos pela lei brasileira e adquiridos sem a documentação exigida, destinados à exploração ilícita de jogos de azar. Além de vender as máquinas, o grupo também lucrava com a manutenção do software e participava dos ganhos das casas de jogos de azar.


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Técnico de escolinha de futebol é suspeito de estuprar pelo menos quatro alunos em clube na Pampulha

José Vítor Camilo

jcamilo@hojeemdia.com.br

16/08/2019 - 20h53 - Atualizado 21h55


REPRODUÇÃO / GOOGLE STREET VIEW /

Estupros aconteciam nas dependências do clube, localizado no bairro Braúnas

Estupros aconteciam nas dependências do clube, localizado no bairro Braúnas

Um treinador de uma escolinha de futebol foi preso sob suspeita de ter abusado sexualmente de pelo menos quatro alunos de idades entre 10 e 15 anos. A detenção aconteceu na última terça-feira (13) em um clube do bairro Braúnas, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, após denúncia feita pelo pai do mais novo dos garotos vitimados pelo suspeito, de 56 anos.

 

A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta de 12h40 a ir até o estabelecimento, localizado na rua Luiz Antônio de Morais, para atender a uma ocorrência de estupro de vulnerável. Lá, o menino de 10 anos contou aos policiais que treina na escolinha há cerca de 10 meses e que os abusos começaram em abril deste ano.

 

 Ainda conforme a vítima, o treinador liberava as outras crianças para o treinamento e ficava sozinho com ele. Nas primeiras vezes, o suspeito teria mandado que ele tirasse o short, passando alisar suas nádegas, o que teria ocorrido pelo menos outras quatro vezes. Em outra ocasião, o menino disse também ter presenciado o homem alisando o corpo de outro aluno. Já em maio, ainda segundo o depoimento do menino, o treinador chegou a introduzir o dedo em seu ânus em duas datas diferentes.

 

Já um dos garotos de 11 anos disse que também está na escolinha de futebol há 10 meses e, em março deste ano, quando comprou o uniforme do time, foi trocar de roupa no vestiário e acabou surpreendido pelo técnico, que falou que ele tinha um "bundão" e ficou olhando para ele. Já em abril, o suspeito teria dado um tapa em sua nádega e, na mesma ocasião, presenciou o homem no vestiário com outro menor, que estava sem o short e depois teria contado que ganhou R$ 50.

 

Segundo a PM, o técnico preso negou todas as acusações. Porém, como alguns dos relatos das vítimas indicam que ele colocava filmes pornográficos para eles assistirem, o celular dele acabou apreendido pela corporação. Todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, Criança, Adolescente e Vítimas de Intolerâncias.

 

 

Procurada pelo Hoje em Dia, a assessoria de imprensa da Polícia Civil (PC) informou que, como não era caso de flagrante - já que os abusos aconteceram há algum tempo -, a delegada responsável representou pela prisão do suspeito, que foi cumprida no mesmo dia. A ocorrência foi encerrada e encaminhada para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), que será responsável por investigar os abusos denunciados e, também, se outros alunos foram vítimas. 

 

Estupros em chalé do clube

 

Ainda de acordo com a PM, os outros dois menores que foram vítimas de abuso disseram ter sido estuprados em chalés no interior do clube. Conforme o adolescente de 15 anos, que está no time há cerca de um ano, os primeiros abusos começaram em setembro do ano passado, em tom de brincadeira, com o treinador passando a mão na sua barriga e nádegas, sempre por cima da roupa.

 

Porém, os abusos continuaram nos meses seguinte, com o suspeito passando a tocar as partes íntimas do garoto e, por diversas vezes, pedindo que ele fizesse sexo oral no interior do chalé que pertence ao técnico, nas dependências do clube. Foi nos últimos três meses que os estupros se intensificaram, com o técnico chegando a introduzir o dedo em seu ânus.

 

Já na última sexta-feira, dia 9 de agosto, o homem levou o adolescente até uma área do clube onde existe uma mata. No local, ele teria colocado vários vídeos pornográficos para ele assistir, chegando a consumar o ato sexual depois disso. O adolescente contou ainda aos militares que recebia R$ 5 sempre que os abusos aconteciam.

 

Por fim, ainda de acordo com a PM, o outro garoto de 11 anos relatou que, em junho, o treinador pediu que ele chegasse mais cedo para ir até o chalé, onde colocou vídeos pornográficos no celular e, depois, pediu que ele tirasse o short. Mesmo diante da negativa do menino, o suspeito teria enfiado a mão no short e acariciado o seu pênis e nádegas.

 

Depois disso, o homem teria trocado o local de encontro, passando para uma casa também dentro do clube. Lá, ele mandava ele tirar a roupa, forçando-o a colocar o pênis para fora, esfregando o seu órgão contra o da vítima. Em outra ocasião, o menino disse que estava dobrando os coletes, levemente inclinado, quando o suspeito chegou por trás, esfregando o pênis nele e chegando a morder seu pescoço. Ele também disse que recebia R$ 5 ou R$ 10 após os encontros, sendo que o treinador pedia que ele não contasse nada aos pais, pois poderia ser o fim da escola de futebol.

 

A reportagem também entrou em contato com o clube na noite desta sexta, porém, um funcionário informou que somente a direção poderia se posicionar sobre a prisão do treinador e que, neste horário, não seria possível conversar com ninguém do setor.

 

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6 comentários
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Raiane Farias
Vagabundo nojento tem que morrer um maldito desse .tem que ser preso ele vai ver o que acontece com estuprador na cadeia.
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Raquel Hortmann
pEDÓFILOS estão sempre perto de crianças, professores, instrutores, palhaços, ações aonde menores estão presentes, aí eles estupram, que as mães não confiem em ninguém.
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Weder Fontes
Castração química,com bastante gasolina nesse desgraçado
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Francisco Souza Sá
Ele era meu professor
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Alessandro Augusto Gualberto
Qual o nome dele? Conheço dois professores do clube progresso.
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Duda Barbosa
Qual era nome dele sou sócia do clube
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Duda Barbosa
Qual nome? Falarás sou sócia do clube quero saber com quem a gente convive
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Helena Santos
Vergonha e nojo
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