Veículo avança sinal e se choca com motociclista no Centro de Teófilo Otoni


O motociclista sofreu ferimentos leves.(Foto:Jerry Santos/Rádio T.Otoni)
"Cidadão de bem" que matou trans em motel ganha
liberdade
Justiça liberta "cidadão de bem" que confessou ter
matado trans em motel. Homem é casado, tem filhas e se autoproclama defensor da
moral e dos bons costumes nas redes sociais
BARBÁRIE
Leonardo (esq) é casado e tem filhas. Ele confessou ter matado a trans Marcelle (dir) em motel
Leonardo (esq) é casado e tem filhas. Ele confessou ter matado a trans Marcelle (dir) em motel
Leonardo Cafer Júnior, de 44 anos
No último dia 18 de dezembro, a defesa de Leonardo
protocolou um pedido de liberdade provisória, que foi atendido pelo juiz Décio
Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal.
Leonardo, que é casado e tem uma filha, cometeu o crime em
um motel após combinar o encontro com a trans pelo celular. Ele foi preso em
sua própria casa no dia do crime e admitiu ter assassinado a vítima.
Em depoimento à polícia, o administrador justificou o assassinato de Marcelle como uma “reação emocional”. Segundo ele, a vítima teria pedido dinheiro para não divulgar o encontro dos dois.
“Leonardo disse que chegou sozinho no motel e ficou
aguardando a vítima, com a qual havia combinado o programa por meio de um
aplicativo. Ele disse que pagou R$ 100 do programa, mas Marcelle também teria
lhe cobrado pagamento de R$ 60 para o transporte”, conta o delegado Valdir
Tramontini.
“Em seguida, o réu teria pago uma nota de R$ 50 e outra de
R$ 20 e pediu R$ 10 de troco. Isso teria irritado bastante Marcelle que,
segundo ele, passou a exigir a quantia de R$ 500 para não expô-lo nas redes
sociais”, afirmou o delegado.
Marcelle foi morta por estrangulamento e teve o corpo
abandonado na zona rural de Marília com todos os seus pertences pessoais, como
bolsa e celular. Sem subtração de qualquer bem, a polícia descartou caso de
latrocínio — roubo seguido de morte.
Leonardo mora em Oriente (SP), cidade vizinha a Marília,
responde na Justiça por homicídio qualificado e pode responder ainda por
ocultação de cadáver. Ele deve ser submetido a julgamento pelo Júri Popular,
mas ainda não há data prevista.
Nas redes sociais, Leonardo Cafer Júnior se comporta como um
homem de família que tem aversão à corrupção. Ele se declara apoiador de Jair
Bolsonaro e da Operação Lava Jato. Em uma das publicações, o homem chega a
defender Flávio Bolsonaro.
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