Saiba quem são os supostos autores do áudio com voz de David Almeida
Um dos noves envolvidos no caso de deepfake (áudio falso feito por inteligência artificial) contra o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), já fez parte do quadro de funcionários da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Segundo a Polícia Federal (PF), o ex-assessor da Casa Legislativa participou diretamente do esquema de compartilhamento do áudio que xingava professores da rede municipal de Manaus. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (9).
De acordo com o delegado Rafael Grummt, após a Operação Nirmata ter sido deflagrada nesta sexta-feira (9), a partir de agora, o homem, que não teve a identidade revelada, será investigado para detectar se ele teve algum envolvimento com os reais autores do áudio. Ainda não se sabe se ele conhece os mandantes ou se fez parte da criação com intuito de prejudicar a imagem de David Almeida.
“Também há um cumprimento contra duas pessoas que compartilharam o áudio, pra gente conseguir verificar se essas pessoas que compartilharam também fazem parte da da da estrutura de criação ou se eles apenas compartilharam aí com vistas a prejudicar a imagem do prefeito de Manaus”, disse Grummt. Ao ser questionado se um deles era funcionário da Aleam, o delegado disse brevemente que “sim”.
O áudio, segundo ele, foi criado dentro de uma agência de publicidade por um designer. O designer, os dois compartilhadores do áudio e os sócios das três empresas foram intimados a depor na Polícia Federal.
Após quase 10 anos, Justiça adia júri de médico acusado da morte de menino de 5 anos em São Carlos
Audiência que estava marcada para 30 de abril, foi remarcada para início de junho. Luciano Barboza Sampaio responde por homicídio qualificado pro ter abandonado plantão e ido assistir jogo da Copa do Mundo em 2014.
Por Ana Marin, g1 São Carlos e Araraquara
Noah Alexandre Palermo morreu em junho na Santa Casa de São Carlos — Foto: Reprodução/EPTV
Faltando uma semana para o júri popular do cirurgião pediátrico Luciano Barboza Sampaio, que estava previsto para ocorrer no dia 30 de abril, a Justiça de São Carlos (SP) acatou o pedido da defesa e adiou a audiência para 3 de junho.
A justificativa é que o advogado do réu foi diagnosticado com dengue e não poderia comparecer ao fórum.
Sampaio é réu pela morte do menino Noah Alexandre Palermo,
de 5 anos, que aconteceu em 2014 após uma cirurgia para retirada do apêndice,
na Santa Casa. Segundo o inquérito policial, o médico saiu da cidade após o
procedimento, deixando de prestar o atendimento e assumindo o risco da morte do
menino.
A defesa da família conseguiu provas de que o médico estava
assistindo um jogo da Copa do Mundo, enquanto devia estar de plantão na Santa
Casa. Sampaio é acusado de homicídio qualificado e a pena para o crime varia de
12 a 30 anos de prisão.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do médico até a última atualização da reportagem.Reproduzir vídeo
Médico aparece em foto em estádio de futebol no dia 6 de junho, segundo o pai em São Carlos — Foto: Reprodução/Facebook
Em novembro de 2018, o juiz Eduardo Cebrian Araújo Reis, da 2ª Vara Criminal de São Carlos, absolveu o médico das acusações. Mas a decisão foi questionada pelo MP que entrou com o recurso em 2ª instância e em 2022 foi determinado que Sampaio fosse a júri popular.
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Pai espera por justiça
Marcos Palermo, pai do menino Noah e que chegou a ser secretário de saúde de São Carlos após a morte do filho, disse que espera o julgamento para, finalmente, conseguir virar a página.
Marcos Palermo, ao lado do filho Noah Alexandre Palermo que morreu em junho na Santa Casa de São Carlos — Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV
"Depois de tanta luta, quase 10 anos depois, chegou a hora não da gente colher, porque a pena é para nós, que perdemos. Ele pode ser condenado, que é o que esperamos, e depois segue a vida. Eu fiz a minha parte como cidadão, como pai, como chefe dessa família", disse.
"Você entrega seu pai, sua mãe, seu filho para um médico e achando que ele vai fazer o melhor para salvar, e o cara faz isso, larga teu pai, tua mãe, teu filho e vai para um jogo de futebol. Isso não é justo!", concluiu.
Entenda o casoReproduzir vídeo
Noah deu entrada no Hospital Escola e foi levado para a Santa Casa com diagnóstico de apendicite, em 4 de junho de 2014, sendo operado um dia depois pelo doutor Sampaio. No dia seguinte à cirurgia, o menino acordou com acordou com fortes dores abdominais. O médico disse que era normal e receitou remédio para gases.
A criança, porém, não melhorou e teve uma parada cardiorrespiratória, morrendo na UTI em 7 de junho.
Em agosto de 2017, o Instituto de Medicina Social e de
Criminologia de São Paulo (Imesc) divulgou um laudo descartando a possibilidade
de erro médico na morte do menino.
Segundo a perícia, o que provocou a morte da criança foi uma infecção generalizada, mas não era possível dizer que isso tenha sido provocado pelos remédios indicados pelo médico.
Porém, em novembro de 2022, o Conselho Federal de Medicina, condenou o médico a 30 dias de suspensão de licença pela morte da criança. Ele ficou de 14 de novembro a 13 de dezembro daquele ano sem exercer a função. Caso ele tenha qualquer reincidência, podendo ter o registro cassado.
Obs a justiça ja mostrou de que lado ela esta, so o pai da vitima ainda nao se ligou..isso foi em em 2014.
E igual o caso dos pastores da UNIVERSAL
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