Atualizado em 23 de janeiro de 2024 às 19:01
“O que aconteceu ali é aquele tipo de baderna que a gente nunca quer ver e que você faz isso com pessoas fragilizadas, desesperadas e quando você inventa uma mentira, tipo: ‘Vai lá, faz o que for necessário que vamos salvar tudo’. Foi isso que plantaram na cabeça da galera”, diz Allan dos Santos.
Segundo o blogueiro, os terroristas eram “iludidos” e acreditavam que estariam destruindo as sedes dos Três Poderes para “salvar o Brasil”. Após ser questionado se acreditava que “agentes infiltrados” realizaram o ataque, Allan dos Santos respondeu:
“Não tinha, quem estava ali envolvido naquela parada de quebra-quebra, de modo intencional, no sentido de provocar aquilo ali, era a gente. Ou pessoas iludidas. Teve gente iludida”. Ele ainda disse que os bolsonaristas acreditavam que seriam salvos pelas Forças Armadas.
Ao menos 15 parlamentares bolsonaristas que integraram a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas espalharam a fake news sobre os “infiltrados” no 8 de janeiro. A narrativa foi compartilhada, por exemplo, por Jorge Seif (PL-SC), Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES) e Marcos do Val (Podemos-ES).
O blogueiro está nos Estados Unidos e é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por disseminar fake news. Ele também tem um mandado de prisão preventiva e uma ordem de extradição abertos contra ele, além de estar proibido de usar as redes sociais.
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