quarta-feira, 11 de julho de 2018

Carreta carregada de combustíveis tomba na zona rural de Téofilo Otoni

Uma carreta carregada de combustíveis tombou, na madrugada de sábado, na zona rural de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente e Trânsito, o veículo parou às margens do Córrego Mucuri, mas o produto transportado não atingiu o curso d’água.Ainda segundo a Polícia, o motorista da carreta foi socorrido e levado para o hospital de Teófilo Otoni. A empresa responsável pela carga enviou funcionários de Teixeira de Freitas (BA) para as providências necessárias.











(Fotos e informações da Rádio Teófilo Otoni)

Mulher de 56 anos é estuprada e morta 

pelo sobrinho com ajuda de comparsa, 

em Medina..

Corpo de Izabel Francisco Alves foi encontrado em sua casa, no Bairro São Geraldo; sobrinho de 22 anos e o comparsa, de 27, foram presos e confessaram crime.


Por G1 Grande Minas

18/05/2018 10h37  Atualizado há 2 anos

Sobrinho da vítima e comparsa foram presos em Medina — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Sobrinho da vítima e comparsa foram presos em Medina — Foto: Polícia Militar/Divulgação


Uma mulher de 56 anos foi estuprada e assassinada na noite dessa quinta-feira (17) na casa dela em Medina, no Vale do Jequitinhonha; os autores do crime, de 22 e 27 anos, foram presos pela Polícia Militar. Os dois confessaram, e o rapaz de 22 anos afirmou que é sobrinho da vítima.

A PM foi acionada por uma sobrinha da vítima, irmã do autor, que ouviu gritos vindos da casa da tia, no Bairro São Geraldo. Quando os militares chegaram ao local encontraram o corpo de Izabel Francisco Alves com dois travesseiros sobre a cabeça. Ela estava ainda com a blusa levantada e sem a roupa debaixo.

Os policiais iniciaram o rastreamento e encontraram o sobrinho de Izabel em atitude suspeita. O rapaz confessou ter praticado o crime em companhia de outro jovem, que também foi localizado e preso. Os dois possuem diversas passagens pela polícia.

Eles confessaram que estupraram, mataram, e depois fugiram levando a televisão da casa da mulher; o aparelho foi recuperado. Os dois foram levados para a delegacia da cidade. Na tarde desta sexta-feira, após ouvir os homens, a Polícia Civil autuou a dupla em flagrante; eles foram levados ao presídio da cidade e devem ser recambiados para Itaobim.


Televisão roubada na casa da vítima foi recuperada em Medina — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Televisão roubada na casa da vítima foi recuperada em Medina — Foto: Polícia Militar/Divulgação
                                                                              

Condenads assassinos de Victor Jara

4 de Julho de 2018, por IELA



Victor Jara era um poeta do povo

A justiça chilena tardou, mas se cumpriu. Nove ex-funcionarios do exército foram condenados pelo sequestro e assassinato do cantor e compositor chileno Victor Jara, bem como do  dirigentes comunista Littré Quiroga, em setembro de 1973. Jara ainda teve suas mãos decepadas num ação de profunda crueldade visto que o cantautor fazia política com seu violão.

 

A condenação foi proferida pelo ministro Miguel Vázquez e os militares foram condenados a 15 anos e um dia de prisão pela responsabilidade e autoria dos homicídios. Também foram condenados como autores do sequestro de ambas as vítimas, somando assim 18 anos de reclusão. São eles:

 

Hugo Sánchez Marmonti

Raúl Jofré González

Edwin Dimter Bianchi

Nelson Haase Mazzei

Ernesto Bethke Wulf

Juan Jara Quintana

Hernán Chacón Soto

Patricio Vásquez Donoso

 

Já o oficial Rolando Meno foi condenado a cinco anos e um dia por sua responsabilidade em encobrir os assassinatos e mais 61 dias por encobrir os sequestros.

 

O músico, ator e diretor de teatro Victor Jara foi preso e levado para o Estádio Chile (lugar que hoje leva seu nome) junto com outros milhares de simpatizantes do governo de Salvador Allende, depois de uma batida efetuada na Universidade Técnica do Estado onde exercia a profissão de professor. Descoberto entre centenas de outros prisioneiros, Jara foi submetido a intensas torturas. Mesmo machucado, Victor conseguiu escrever seu último poema, no qual retratada aquele momento de profunda dor :

 

Somos cinco mil

en esta pequeña parte de la ciudad.

Somos cinco mil

¿Cuántos seremos en total

en las ciudades y en todo el país?

Solo aquí diez mil manos siembran

y hacen andar las fábricas.

¡Cuánta humanidad

con hambre, frío, pánico, dolor,

presión moral, terror y locura!

 

No dia 16 de setembro, cinco dias depois do golpe que matou Allende e levou ao poder o ditador Augusto Pinochet, durante a última sessão de tortura, os militares cortaram a língua de Victor e lhe destroçaram as mãos, exigindo que ele tocasse e cantasse naquelas condições. Depois, o assassinaram com 44 balaços.

 

O advogado, diretor geral do Serviço de Prisões e militante comunista Littré Quiroga, também estava no Estádio Chile e sofreu uma infinidade de torturas e violações sexuais por parte dos militares. Foi assassinato no dia 15 de setembro de 1973, com 23 balaços.

 

Os corpos de Littré e Victor Jara foram encontrados no dia 16 de setembro de 1973 junto com outros quatro cadáveres no cemitério metropolitano de Santiago.

 

A condenação dos militares que barbarizaram o músico mais amado do Chile não o trará de volta, mas significa muito para os chilenos. Responsabilizar os autores, conhecer seus nomes, ver suas caras e presenciar sua condenação é ver triunfar a Justiça. Durante anos os chilenos realizaram as famosas “funas”, que eram manifestações em frente as casas ou nos locais de trabalho dos torturadores, expondo os criminosos mas sem vê-los punidos por seus crimes. Hoje, ver a justiça reconhecendo os assassinatos, dá ainda mais sentido a essa sistemática ação de repúdio e de lembrança.

 

Os militares que assassinaram Victor, que o torturaram barbaramente e o crivaram de bala acreditavam que estavam fazendo desaparecer a voz dos empobrecidos, dos trabalhadores, mas não. Victor já era eterno e viverá para sempre. 

 

trabalhadores, mas não. Victor já era eterno e viverá para sempre.  

Com informações da Telesur

 

https://iela.ufsc.br/noticia/condenados-assassinos-de-victor-jara

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