quarta-feira, 11 de julho de 2018

MPF denuncia ex-procurador da República Marcelo Miller

COMBATE À CORRUPÇÃO

25 DE JUNHO DE 2018 ÀS 17H10

MPF denuncia ex-procurador da República Marcelo Miller

Além de Miller, foram denunciados a advogada Ester Flesch e os executivos da J&F Joesley Batista e Francisco de Assis e Silva

Imagem: Secom/PGR

Imagem: Secom/PGR

O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) ofereceu denúncia contra o ex-procurador da República Marcello Miller, a advogada Ester Flesch por corrupção passiva, e os executivos da J&F Joesley Batista e Francisco de Assis e Silva por corrupção ativa. A denúncia, baseada em extenso material probatório, foi oferecida nesta segunda-feira (25) à 15ª Vara da Justiça Federal no DF.

A peça descreve como Marcello Miller, na condição de procurador da República, auxiliado por Ester Flesch, então sócia do escritório Trench Rossi Watanabe (TRW), aceitou promessa de vantagem indevida no valor de R$ 700 mil para orientar os administradores do grupo J&F a celebrar o acordo de confidencialidade com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que posteriormente resultou no acordo de colaboração premiada, assinado em 3 de maio de 2017. Entre fevereiro, data em que anuncia sua saída do MPF, e 5 de abril, data de sua exoneração do cargo, Miller orientou Joesley Batista, Wesley Batista, Francisco de Assis e Ricardo Saud a obter os benefícios da imunidade, ajudando a redigir anexos, prestando aconselhamentos jurídicos e encontrando-se diversas vezes com seus corruptores.

Miller e Flesch usaram o escritório, do qual ela era sócia majoritária, para instrumentalizar o repasse da vantagem indevida, sem o conhecimento dos demais sócios. “A cobrança abarcava as horas de serviços prestadas por Marcello Miller, inclusive no período anterior a 05/04/2017 (data de sua exoneração), vantagem que não pode ser considerada devida, pelo fato de que Miller, à época, ainda não tinha contrato com o TRW e era procurador da República”, aponta a denúncia do MPF no DF.

Segundo a denúncia, todas as evidências apontam que Joesley e Francisco conheciam a condição de procurador da República de Marcello Miller e que tinham a real expectativa de que, no exercício do cargo de procurador e integrante do grupo de trabalho do então procurador-geral da República Rodrigo Janot, Miller poderia facilitar ou ajudar na celebração de acordo de colaboração premiada com a PGR, já que este era um renomado integrante do grupo de trabalho, especializado em acordo de colaboração premiada e, assim, ofereceram promessa de vantagem indevida a Miller. “Era a pessoa certa para, valendo-se do cargo, orientar juridicamente a interlocução entre corruptores e seus colegas da PGR e minutar documentos, inclusive porque tinha livre acesso aos membros integrantes do citado GT-Lava Jato e poderia interferir, pela sua experiência no assunto e pela respeitabilidade até então existente entre seus pares, nas decisões adotadas em relação a acordos de colaboração”, afirma o MPF no DF.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Distrito Federal
(61) 3313-5460 / 5457
www.mpf.mp.br/df
twitter.com/MPF_DF

https://www.mpf.mp.br/df/sala-de-imprensa/noticias-df/mpf-df-denuncia-ex-procurador-da-republica

                                                                          



Três pessoas são mortas durante festa junina no município de Caraí, no Vale do Jequitinhonha


Uma festa junina que tinha o objetivo de arrecadar fundos para a formatura de alunos de uma escola do ensino fundamental acabou em tragédia, no pequeno povoado de Ribeirão de Santana, de apenas 200 habitantes, localizado na zona rural de Caraí, no Vale do Jequitinhonha. Os crimes aconteceram na noite de sábado (30/06/2018), por volta das 22 horas. Dois, dos três mortos, são irmãos. Outros dois homens ficaram feridos no tiroteio.

Os assassinatos, durante a festa junina promovida pelos alunos da Escola Municipal 15 de Novembro, deixaram os moradores do lugarejo assustados. A escola é a única do povoado e atende aproximadamente 250 alunos do ensino fundamental. “Essa festa é tradicional e todo mundo se envolve na organização, porque os alunos arrecadam dinheiro para a festa de formatura no evento. Nunca pensei em ver esse tipo de violência aqui”, destacou um dono de uma pousada, de 45 anos, que preferiu não se identificar. O pequeno povoado que é conhecido por abrigar cachoeiras, como a que dá nome ao local, e integrar o chamado Circuito Turístico das Pedras Preciosas.
Uma dona de casa, de 39 anos, também estava na festa acompanhando dois filhos, de 11 e 13 anos, que estudam no colégio que promovia a festa. Por telefone, ela disse que os alunos e familiares ficaram espantados com o barulho dos tiros. “Estava tudo correndo normalmente. Foi um corre-corre danado, todo mundo sem entender o que estava acontecendo e desesperado com o barulho dos tiros”, disse a dona de casa.
Segundo a Polícia Militar (PM), os cinco homens tinham acabado de sair de dentro da escola e estavam conversando na porta de um bar quando foram surpreendidos por dois homens que já chegaram atirando. Três dos cinco baleados morreram na hora. Dois deles, os irmãos Fabiano Nunes Pereira, de 25 anos, e Rejano Nunes Pereira, de 27, morreram na hora. Segundo a perícia da Polícia Civil, Fabiano foi executado com 13 tiros e o irmão dele, Regiano, recebeu 11 disparos. Um outro homem, Tarcísio Fernandes Dias, de 22 anos, também foi assassinado com nove tiros. A polícia civil informou que Rejano Nunes Pereira tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça há seis meses por tentativa de homicídio.
No local do crime, a polícia recolheu pelo menos 50 projéteis de calibre 380, 38 e .40. No tiroteio, outras duas pessoas ficaram feridas. Os dois homens tem 27 e 31 anos, e estão internados em estado grave no Hospital Nossa Senhora Mãe da Igreja, em Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha. A polícia informou que os cinco baleados são suspeitos de integrarem uma gangue acusada de cometer diversos homicídios na região.
Após os assassinatos, a polícia prendeu um homem, de 26 anos, que confessou ter participado do triplo homicídio. Em depoimento à polícia, R.R.S, de 26 anos, disse que cometeu os crimes para vingar a morte de um primo, que teria sido assassinado por uma das vítimas há quatro anos. O assassino também afirmou que os dois irmãos mortos fazem parte de uma facção criminosa rival e que os grupos lutam pelo controle do tráfico de drogas na cidade de Caraí.
A polícia conseguiu prender R.R.S em um matagal, às margens da BR-116, em Padre Paraíso. Os outros dois suspeitos, um homem e uma mulher, que dirigia o carro no qual os atiradores fugiram continuam foragidos.
Os rastreamentos da PM continuam na busca pelos outros envolvidos no crime. O caso será investigado pela Polícia Civil.


Carro atingido por tiros em Ribeirão de Santana (Foto: Reprodução/WhatsApp)
(Fonte: O Tempo e PM)
                                                                                         


Mulher é condenada por injúria racial contra adolescente em Teófilo Otoni


Decisão, que cabe novo recurso, foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais; crime teria acontecido em 2015 quando o adolescente tinha 13 anos




Uma mulher, que não teve a idade revelada, foi condenada a um ano e 11 meses de prisão por crime de injúria racial contra um adolescente em Teófilo Otoni. A decisão, do fim do mês de junho, foi divulgada nesta terça-feira (10) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerias (TJMG). Segundo a Justiça, a pena inicialmente aplicada era para regime aberto, porém, foi substituída por prestação pecuniária, com o pagamento de multa em dinheiro à vítima, e prestação de serviços à comunidade.



A decisão é uma confirmação da acusação apresentada em primeira instância e contra um recurso impetrado pela defesa. O crime teria ocorrido em 2015, quando a vítima estava com 13 anos. De acordo com a denúncia feita Ministério Público, a vítima teve um desentendimento com o filho da acusada em um clube. Ao tomar conhecimento do conflito, a mulher procurou o adolescente e começou a chamá-lo de “macaco preto” e “negro desgraçado”, segundo as testemunhas que foram ouvidas no processo



Segundo o Tribunal de Justiça, os detalhes do processo relacionados ao cumprimento da pena e do valor da multa ainda não foram expedidos, já que o processo não foi finalizado. A defesa pode recorrer a um novo recurso até que a sentença seja executada. O G1 não conseguiu contato com a defesa da acusada.
Mulher é condenada por injúria racial contra adolescente em Teófilo Otoni | Vales de Minas Gerais | G1

Obs: Mulher não teve nome e nem a idade revelada pelo jeito alguém da sociedade..como sempre protegida..se fosse pobre estaria como nome e foto disponível e  sendo humilhada...pela mídia em geral....

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