sábado, 5 de março de 2022

Bnden diz que Estados Unidos estão prontos para diplomacia com a Rússia

 "Depende inteiramente do presidente Putin e da Rússia. Se eles mostrarem algum sinal, é claro que nos envolveremos", disse ele

 


Antony Blinken, secretário de Estado (Foto: Reuters)


WASHINGTON, TASS – Os Estados Unidos se envolverão em uma diplomacia significativa com a Rússia se Moscou mostrar vontade de fazer o mesmo, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em entrevista à BBC.


"Depende inteiramente do presidente Putin e da Rússia. Se eles mostrarem algum sinal de estarem dispostos a se envolver em uma diplomacia significativa, é claro que nos envolveremos", disse ele, quando questionado sobre as perspectivas de resolver diplomaticamente a situação em torno da Ucrânia.

"Nós olhamos para nossos parceiros ucranianos também. Eles estão conversando com os russos, mas isso não está produzindo nada", acrescentou Blinken.

Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial com base em um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass. O líder russo ressaltou que Moscou não tem planos de ocupar territórios ucranianos e o objetivo é desmilitarizar e desnazificar o país. Em resposta, os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e vários outros países anunciaram sanções a indivíduos e entidades russas.

A primeira rodada de conversações russo-ucranianas foi realizada na região de Gomel, na Bielorrússia, em 28 de fevereiro. A delegação da Rússia foi liderada pelo assessor presidencial Vladimir Medinsky. Ele disse que a delegação russa está preparada para manter conversas com a Ucrânia até que os acordos sejam alcançados. A segunda rodada de conversações ocorreu em Belovezhskaya Pushcha, na Bielorrússia, em 3 de março. Medinsky destacou que as partes conseguiram alcançar progressos significativos, particularmente fazendo acordos sobre corredores humanitários para civis. A terceira rodada de negociações deve ocorrer nos próximos dias.

https://www.brasil247.com/mundo/blinken-diz-que-estados-unidos-estao-prontos-para-diplomacia-com-a-russia

                                                                       

Kennedy: Governo Bolsonaro entrega crescimento medíocre do PIB


Kennedy: Governo Bolsonaro entrega crescimento medíocre do PIB... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/03/04/kennedy-governo-bolsonaro-entrega-crescimento-mediocre-do-pib.htm?cmpid=copiaecola                                                             

                                                                      



Kennedy: Governo Bolsonaro entrega crescimento medíocre do PIB

Na avaliação do colunista do UOL Kennedy Alencar, o crescimento de 4,6% no PIB do Brasil é positivo, mas deve ser enxergado com cautela. O jornalista cita o governo Jair Bolsonaro (PL) como um dos responsáveis pela queda no ano anterior.

"Quando se compara isso com o crescimento de 2020, a gente vê que, na verdade, como houve uma queda de 3,9% em 2020, o Brasil só cresceu tanto em 2021 porque tinha caído num abismo", observou, durante UOL News hoje (4).

 

Após desabar em 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil fechou 2021 em alta de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o melhor resultado desde 2010, quando a economia havia crescido 7,5%. Analistas dizem que o bom desempenho ocorre porque a comparação é com 2020, ano de forte queda por causa da pandemia de covid-19.

"A pandemia foi um problema maior por causa dos efeitos sanitários e econômicos causados pela administração de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes [Economia]", disse Kennedy.

No quarto trimestre do ano passado, o PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, cresceu 0,5% na comparação com o terceiro trimestre. Com isso, o país saiu da chamada recessão técnica, verificada quando há dois trimestres consecutivos de recuo do PIB. No segundo trimestre de 2021, a economia havia apresentado queda de 0,3% e, no terceiro trimestre, retração de 0,1%.

Conforme o IBGE, o PIB cresceu 1,6% no último trimestre de 2021, em relação ao quarto trimestre de 2020. Este foi o quarto resultado positivo consecutivo, após quatro taxas negativas nesta comparação.

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Economistas apontam erro em fala de Bolsonaro sobre alta de 9% do PIB em 2 anos. Clique e acesse a matéria na íntegra na CNN Brasil.
CNN Brasil · 21 de jul. de 2021

                                                                            

Números contrariam governo Bolsonaro, e Brasil fica na metade inferior do PIB mundial na pandemia

Em lista de 54 nações que já divulgaram seus resultados ano passado, país ficou na metade de baixo do ranking dos dois anos, em 32º lugar

Por Álvaro Fagundes, Valor — São Paulo

04/03/2022 12h48  Atualizado há 3 meses


Com uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% no acumulado de 2020 e 2021, o Brasil entrou no terreno positivo no período, mas em ritmo bem distante do de outros países, tanto emergentes como desenvolvidos. Em uma lista de 54 países que já divulgaram seus resultados no ano passado, o Brasil ficou na metade de baixo do ranking dos dois anos, em 32º lugar.

Os dados mostram que a realidade brasileira na pandemia é bem diferente da apresentada por integrantes do governo Jair Bolsonaro que pregam que o desempenho brasileiro é superior ao da média global. No mês passado, o ministro Paulo Guedes disse que “o Brasil e apenas mais oito países avançados estão com o PIB acima do que estavam quando chegou a pandemia”. Na realidade, há pelo menos 35 economias com o PIB positivo nesse período – 31 com resultado melhor que o brasileiro.

Cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentados em janeiro também comprovam que a recuperação brasileira no período 2020-2021 é bastante modesta. Para o Fundo, a economia global somou uma alta de 2,6% nesses dois anos, com um cenário mais positivo para os emergentes: crescimento de 4,4%.

A comparação mais benéfica para o Brasil usando os números do FMI é em relação aos países da América Latina e do Caribe. A entidade projeta que a região encolheu 0,6% nos últimos dois anos. Em relação aos dados já conhecidos, porém, o país ficou atrás dos PIBs de Colômbia (2,9%) Peru (0,8%) e superou o do México (3,6%), que teve o quinto pior desempenho entre os 54 países analisados.

O melhor resultado para 2020-2021 ficou com a Irlanda, com uma alta acumulada de 20,2%, seguida por Turquia (13%), China (10,5%) e Taiwan (10%). Na outra ponta estão Espanha (-6,3%), Tailândia (-4,7%), Filipinas (-4,5%) e Portugal (-3,9%).

Na comparação apenas com o ano de 2021, o Brasil, com alta de 4,6% do PIB, ficou em 35º lugar ao lado do Canadá, em uma lista também de 54 países e que é liderada por Irlanda (13,5%), Peru (13,3%), Turquia (11%) e Colômbia (10,6%).

Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a alta brasileira de 0,5% ficou em 39º lugar na comparação com 52 economias. Os melhores resultados foram de Nigéria (9,6%), Malásia (6,6%), Eslovênia (5,4%) e Colômbia (4,3%).

Ministro Paulo Guedes: dados mostram que realidade brasileira na pandemia é bem diferente da apresentada por integrantes do governo — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

 

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/03/04/numeros-contrariam-discurso-do-governo-bolsonaro-e-brasil-fica-na-metade-inferior-do-pib-mundial-na-pandemia.ghtml

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