Auxiliares presidenciais admitem que possível semelhança de posições apontada por adversários tem repercutido mal na base bolsonarista
atualizado 04/03/2022 8:03

As comparações entre a posição de Jair Bolsonaro e de partidos de esquerda sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia têm incomodado o núcleo duro de aliados do presidente brasileiro.
Nos bastidores, auxiliares de Bolsonaro admitem que a possível semelhança de posições apontada por adversários políticos do presidente vem repercutindo de forma negativa na base bolsonarista.
Auxiliares presidenciais detectaram que a comparação feita por adversários tem colado entre apoiadores de Bolsonaro, fato que acendeu o alerta no entorno do chefe do Palácio do Planalto.
Reação
Preocupado, o núcleo duro do presidente decidiu entrar em campo para conter eventuais prejuízos políticos. A principal reação partiu do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).
O filho 02 do presidente foi ao Twitter questionar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma postagem de Sergio Moro na qual o ex-juiz aponta semelhança entre as posições de Bolsonaro e da esquerda em relação à Rússia.
O vereador alegou que o antigo aliado do pai compartilhava “fake news” ao dizer que a posição do presidente sobre a Rússia “converge com a da oposição de extrema esquerda”.
Dualidade
As comparações com as posições de partidos de esquerda partem do próprio discurso do presidente. No domingo (27/2), por exemplo, Bolsonaro pregou “neutralidade” do Brasil ante a invasão russa da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, a dualidade praticada pelo governo ante a crise entre Rússia e Ucrânia serve como munição para a defesa do presidente feita por bolsonaristas.
Aliados do presidente, como Carlos Bolsonaro, utilizam as posições do Brasil no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU para argumentar que Bolsonaro condena a invasão russa.
Livre de processos, Lula volta aos tribunais contra seus acusadores
O petista move quatro processos derivados das acusações de
corrupção que sofreu nos últimos anos e pede indenizações. As ações de
indenização por danos morais têm como alvo Deltan Dallagnol, Delcídio do Amaral
e Eduardo Bolsonaro
Victor Correia
postado em 04/03/2022 20:19
(crédito: Ed Alves/CB)
Após se livrar do último dos 25 processos derivados da Lava
Jato na última quarta-feira (02), o ex-presidente Lula (PT) deve voltar à
Justiça nas próximas semanas como acusador. O petista move atualmente quatro
processos derivados das acusações de corrupção que sofreu nos últimos anos.
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