segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estudantes da UFVJM fazem reivindicação

 Por seus direitos.......
Manifestação dos estudantes UFVJM
Publicado em 25/05/2012 por jhonisleno
 Esse vídeo foi feito pelo acadêmico Jhon Isleno, que esteve presente no local apoiando
 o movimento dos estudantes!




 Manifestação dos alunos da UFVJM em frente a prefeitura no dia 23/05/2012

Entre as reivindicações, está agilidade em alguns serviços da instituição.

A concentração dos estudantes e professores foi numa praça no centro da cidade. Em assembleia, realizada na última terça-feira, alunos de todos os cursos, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, decidiram, por maioria dos votos, paralisarem as atividades acadêmicas. Um dia depois, foi a vez dos professores. 72 horas depois da notificação, a reitoria da UFVJM, a greve teve início nesta sexta-feira. Na pauta de reivindicação dos professores, está a luta por um plano de carreira da categoria e outros pedidos.


Muitos alunos participaram do ato público, alguns caracterizados. Outros fizeram barulho. Eles também querem melhorias na universidade.


Depois, com faixa e cartazes, saíram às ruas. Fizeram uma passeata para chamar a atenção da população. A manifestação foi tranquila. Mesmo assim, a polícia militar acompanhou a passeata.


Em todo o Brasil, são 40 universidades federais paralisadas.
 Desse total, em 23 instituições, apenas os estudantes aderiram à greve. No campus da UFVJM aqui em Teófilo Otoni são 13 cursos. Os 105 professores e os dois mil alunos cruzaram os braços. Mas o setor administrativo funciona normalmente.


A paralisação é para que aconteça mudanças na estrutura do polo de Teófilo Otoni. Segundo os estudantes, há descaso por parte do governo. Alguns profissionais estariam trabalhando em condições ruins. Além disso, haveria demora em obras importantes, como a reforma do principal acesso de entrada e ampliação do acervo da biblioteca. Eles cobram também a ampliação de vagas através da realização de concurso público. O diretor do Instituto de Ciência e Tecnologia, Carlos Henrique Alexandrino, diz que a paralisação não deve atrapalhar o cronograma das atividades.


A greve segue por tempo indeterminado.
 Em relação aos problemas de acesso, citados na reportagem, a Viação Vale do Mucuri, responsável pelo transporte público, informou que nos dias úteis letivos, são disponibilizadas 40 viagens para o Campus da Universidade de Teófilo Otoni, de 6h às 23h20. E disse, ainda, que o aumento do número de linhas será avaliado.



 
Alunos e professores da UFVJM realizam ato em defesa da greve Cerca de 200 pessoas entre docentes, técnicos e discentes dos cursos da Facsae e ICET da Universidade federal dos VAles do Jequitinhoanha e Mucuri (UFVJM)participaram da manifestação. Foto: DT Alunos e professores da UFVJM realizam ato em defesa da greve Manifestantes percorreram as ruas do centro de Teófilo Otoni Alunos e professores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) participaram na tarde de quinta-feira (24/05) de um ato público pelas ruas de Teófilo Otoni. Cerca de 200 pessoas entre docentes, técnicos e discentes dos cursos da Facsae e ICET da Universidade federal dos VAles do Jequitinhoanha e Mucuri 

(UFVJM)participaram da manifestação. Com gritos de ordem, caras pintadas, erguendo faixas ou cartazes, ou mesmo, entregando panfletos, o grupo conseguiu o objetivo, que foi chamar a atenção da sociedade local para as mazelas enfrentadas diariamente na universidade federal da cidade. Segundo o professor Fernando Leitão presidente da Associação de Docentes do Mucuri, os institutos federais em todo país vivem um momento muito importante, inclusive em Teófilo Otoni, que se consolidou no movimento de greve. “A Associação de Docentes do Mucuri seção sindical do Andes teve êxito em sua última assembléia e deflagramos a greve.Neste sentido, uma de nossas ações consiste em apoiarmos o movimento dos alunos que decidiram pela paralisação. A manifestação na tarde de quinta-feira visa sensibilizar a opinião pública, os moradores de Teófilo Otoni, para a necessidade de nós melhorarmos a universidade federal. Ela não pode ser apenas uma universidade pública, ela tem que ser de qualidade.

 As nossas reivindicações enquanto professores se somam às reivindicações dos nossos alunos. Gostaria de deixar claro que a luta dos professores não é uma luta por reajuste salarial, nós lutamos por um plano de carreira decente para a categoria, melhores condições de trabalho, que a gente melhore o acesso à universidade, porque quando chove é impossível chegar ao campus. Lutamos para construção de um restaurante universitário, também lutamos para que a moradia dos estudantes seja construída o mais rápido possível”, afirmou.
 Resposta do governo 

 De acordo com o professor Fernando Leitão, na última quarta-feira, o governo sinalizou negativamente à greve que se espalha nos institutos federais em todo país. “O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, afirmou que não iria conversar com os grevistas. Isso causou uma indignação e revolta muito grande na nossa categoria, porque nós sabemos que o Mercadante é um professor universitário, ele foi presidente de seção sindical e ele já teve do outro lado da trincheira. Neste sentido, haverá uma reunião nacional no próximo dia 28 com o governo, onde nossa proposta será novamente apresentada.

 Caso haja uma negativa do governo, a tendência é que o movimento grevista cresça ainda mais”, explicou o docente. O presidente da Associação de Docentes do Mucuri disse que hoje são 44 universidades federais que aderiram à greve, inclusive a UFRJ, a maior instituição federal do país. Ainda segundo Fernando Leitão, mesmo a UFVJM sendo uma única universidade federal, existem duas seções sindicais, sendo uma em Teófilo Otoni e outra em Diamantina, fazendo com que haja especificidades nas reivindicações de um campus para o outro. “Aqui em Teófilo Otoni nós formamos uma comissão que está levantando todos os nossos problemas estruturais, a falta de extintores, a precarização de acesso na universidade, o acervo da biblioteca, restaurante universitário e contratação de professores. Todas essas pautas serão formalizadas num documento e encaminhadas juntamente com a outra seção sindical de Diamantina para a reitoria. 

Existem questões que são diretamente da universidade que precisam ser resolvidas com o reitor. No que tange a Teófilo Otoni nós sabemos que existem algumas obras que são de competência da Prefeitura. Tentaremos o diálogo amigável, fraternal com os membros do poder público local, no sentido que as obras de acesso que são de competência da Prefeitura sejam realizadas o mais rápido possível”, concluiu.
 Discentes

 De acordo com os organizadores, o Ato Público objetivou unificar os discentes, docentes e a sociedade na luta por melhorias na Educação, principalmente na UFVJM Campus Mucuri. 

Temos um total de 17 pautas, dentre elas, a construção do restaurante universitário, transporte público de qualidade, acesso ao campus, além de outras reivindicações. Nosso manifesto foi pacífico, onde nosso objetivo foi deixar público nossas pautas de reivindicações”, informou Fernanda Novaes, representante dos discentes no evento. A prefeita de Teófilo Otoni, Maria José (PT) não se manifestou sobre as reivindicações dos estudantes e professores da UFVJM, principalmente quanto ao acesso ao campus da universidade.

Fonte:
Intervenção na Prefeitura do Ato Público
Publicado em 25/05/2012 por Greve UfvjmTO 
 Intervenção na Prefeitura Municipal finalizando o Ato Público em Teófilo Otoni organizado por estudantes e professores da UFVJM - Campus do Mucuri. Imenso destaque para a organização dos alunos! Lama mia_UFVJM Mucuri 2012 Publicado em 17/05/2012 por vajuliana 
Situação do acesso da UFVJM Campus do Mucuri, em Teófilo OToni, no período de chuvas. Desde 2009 a comunidade acadêmica luta pelas melhorias do acesso.

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