sexta-feira, 23 de maio de 2014

Polícia Rodoviária Federal apreende 26 kg de maconha em Teófilo Otoni


Droga estava com uma mulher e um adolescente que viajavam de ônibus.

Dupla disse que não se conhece, mas foi encaminhada à delegacia.

Diego SouzaDo G1 Vales de Minas Gerais
Quatorze tabletes foram apreendidos com uma mulher de 32 anos. (Foto: George Gonçalves/Inter TV dos Vales)Alguns tabletes foram apreendidos com uma mulher de 32 anos. (Foto: George Gonçalves/Inter TV dos Vales)

A Polícia Rodoviária Federal de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, apreendeu, na manhã desta quarta-feira (21), 26 quilos de maconha. A droga estava com uma mulher e um adolescente que viajavam de ônibus de São Paulo para Sergipe.
Parte da droga apreendida estava com um menor de 17 anos. (Foto: George Gonçalves/Inter TV dos Vales)Parte da droga apreendida estava com um menor. 
(Foto: George Gonçalves/Inter TV dos Vales)
Doze tabletes estavam com o adolescente de 17 anos, que já foi apreendido por tráfico de drogas e quatorze com uma mulher de 32 anos, que não tem passagens pela polícia.
A apreensão aconteceu durante uma fiscalização de rotina da PRF. A mulher e o adolescente seguiam de São Paulo, capital, para Aracaju, no Sergipe. Eles disseram que não se conhecem, mas a polícia acredita que haja envolvimento entre os dois.
A mulher e o adolescente foram conduzidos para a delegacia da polícia civil de Teófilo Otoni.

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ARAÇUAÍ-MG: RADIALISTA QUE ESTAVA PRESO EM TEÓFILO OTONI MORRE COM SUSPEITA DE MENINGITE


Lupiscinio Pinheiro Leite, 41 anos, morreu no Hospital São Vicente de Paulo de Araçuaí, cidade onde foi enterrado na manhã desta sexta-feira no cemitério municipal.

O radialista morreu na noite de quarta-feira

Um detento da Penitenciária de Teófilo Otoni, Vale do Mucuri, que estava em saída temporária, morreu na noite de quarta-feira 
com
 suspeita de meningite. O radialista Lupiscinio Pinheiro Leite, 41 anos, cumpria pena pela condenação de oito anos por manter relacionamento com uma adolescente de 12 anos. Ele morreu no Hospital São Vicente de Paulo de Araçuaí, cidade onde foi enterrado na manhã desta sexta-feira no cemitério municipal.

De acordo com colega de Lupiscinio, o editor do Jornal Gazeta de Araçuaí Sérgio Vasconcelos, o detento deu entrada no hospital terça-feira. “Ele era muito conhecido em Araçuaí e tinha apelido de Lupi”, conta o colega. Segundo ele, o corpo passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) de Almenara e os laudos confirmaram a morte pela doença.

Conforme o diretor técnico do hospital, o médico João Flávio Lima Nogueira, o paciente chegou a ser atendido no Pronto-Socorro da unidade e recebeu medicação. “Não tive acesso ao laudo do IML, por isso não posso dizer que ele morreu por meningite. Ele chegou a ser atendido e foi prontamente internado. Porém, em pouco tempo foi a óbito. Lamentamos esse fato”, explica.

Mesmo sem confirmar as causas da morte, a situação foi passada para o setor de epidemiologia do município. “Os contatos do paciente já estão sendo monitorados e todo o protocolo está sendo seguido”, confirmou João Flávio. 

Prisão

De acordo com Sérgio Vasconcelos, o radialista foi preso em 2010 quando a mãe da menina denunciou o caso. Conforme o colega, o casal namorava com o consentimento da mãe, no entanto a mulher se desentendeu com Lupiscinio e acionou a polícia para intervir no relacionamento com a menor. 

A mãe ainda disse que estava sendo ameaçada pelo radialista e que ele fugiria com a filha para o Rio de Janeiro. “Eu avisava para ele que daria problema o namoro, mas ele não ouviu”, relata Vasconcelos. Lupiscinio cumpria pena pelo crime de estupro de vulnerável.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que o detento está fora da prisão desde 10 de maio e tinha retorno programado para sábado, dia 17. A unidade prisional não foi comunicada oficialmente sobre o óbito.

De acordo com a Polícia Civil, a morte pela doença foi confirmada na cidade de Araçuaí. O corpo foi encaminhado para Almenara, onde o corpo passou por novos exames. O resultado ainda não foi divulgado.

Doença

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro, e pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos. Os principais sinais e sintomas são febre alta que começa abruptamente; dor de cabeça intensa e contínua; vômitos em jato; náuseas; rigidez de nuca; podem surgir pequenas manchas vermelhas na pele.

A transmissão é de pessoa a pessoa, por via respiratória. Por isso, a principal forma de prevenção é a detecção e o tratamento precoce dos casos, evitando que a doença seja transmitida a outras pessoas. O tratamento é feito com antibióticos específicos.

Por Luana Cruz e João Henrique do Vale, do Estado de Minas



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