16 de ago de 2015
Sob gritos de "ladrão", Aécio bate em retirada da manifestação
A aparição do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na manifestação dos coxinhas a favor da ditadura, do golpe e da corrupção tucana foi relâmpago.
Apesar do ambiente controlado e do cordão de isolamento formado pela assessoria tucana em Belo Horizonte, o que seus assessores temiam ocorreu.
Ao ver a presença do tucano, um manifestante gritou: "Eu quero é o povo na rua, não político ladrão".
Aécio mal ficou meia hora na manifestação. Chegou por vota das 11h30 em um carro que parou perto de um caminhão de som, caminhou alguns metros, cercado de seguranças e assessores tucanos. Subiu no caminhão e falou pouco, logo batendo em retirada, com medo de sua presença atrair hostilidade como ocorreu com o manifestante que gritou "político ladrão".
Em uma área mais reservada dos olhares do público, protegido pela claque tucana, gravou cenas para os telejornais, posou para fotos e falou rapidamente para a imprensa. Foi embora às 12hs.
No Amigos do Presidente Lula
ELITE PERFIL VERSACE
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Assistindo às manifestações
Do dia dezesseis de agosto
Vi enormes multidões
De coxinhas cujos rostos
Exibiam largos sorrisos
E apoiavam o golpismo
Como cúmplices de um crime
Mas o mais interessante
Foi não ver manifestantes
Que tivessem a cor de kibe.
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Numa determinada hora
Tive uma confusão geográfica
Porque a Paulista virou Europa
Sem descendentes da África
Também não vi aparecer
Nenhum manifestante classe ‘C’
Entre os rostos perfil Versace
Então cheguei à conclusão
De que aquela manifestação
Era uma guerra de classes.
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Mas tudo terminou em paz
Porque só um dos exércitos
Foi suficientemente capaz
De sair implorando ao pretérito
Para voltar e ocupar o presente
Tornando o Brasil novamente
Um País para que só a elite usufrua
Mas esse protesto deixou uma lição:
‘Somente é válida a manifestação
Que leve todas as classes às ruas’.
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Eduardo de Paula Barreto
17/08/2015
https://www.facebook.com/eduardodepaulabarretopoemas
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Apesar do ambiente controlado e do cordão de isolamento formado pela assessoria tucana em Belo Horizonte, o que seus assessores temiam ocorreu.
Ao ver a presença do tucano, um manifestante gritou: "Eu quero é o povo na rua, não político ladrão".
Aécio mal ficou meia hora na manifestação. Chegou por vota das 11h30 em um carro que parou perto de um caminhão de som, caminhou alguns metros, cercado de seguranças e assessores tucanos. Subiu no caminhão e falou pouco, logo batendo em retirada, com medo de sua presença atrair hostilidade como ocorreu com o manifestante que gritou "político ladrão".
Em uma área mais reservada dos olhares do público, protegido pela claque tucana, gravou cenas para os telejornais, posou para fotos e falou rapidamente para a imprensa. Foi embora às 12hs.