quarta-feira, 31 de julho de 2019

Autorização de tombamento torna leilão de Estádio do América sem sentido

O leilão do Estádio do América de Teófilo Otôni corre o risco de não acontecer, em virtude de recente lei aprovada pela Câmara Municipal de autoria do presidente da casa, vereador Filipe Costa.  O novo dispositivo modifica a lei 7.341, de 06/12/2018, e autoriza o Poder Público Municipal a providenciar o tombamento do Estádio Nassri Mattar, bem como a sede social.
O leilão se destinaria à arrecadação de fundos para pagamento de indenizações a jogadores de futebol que passaram pelo clube e, em pouco tempo, conseguiram o direito a consideráveis verbas amparadas pela legislação trabalhista inviabilizadora de milhares de empreendimentos no país.
Ainda que a atual administração municipal não execute o tombamento de imediato, ele estará sempre pairando sobre os dois imóveis, desvalorizando-os no mercado imobiliário e reduzindo praticamente a zero o interesse dos investidores no setor. Acaba-se a possibilidade de ser loteado ou receber construções de casas e prédios.
Com relação somente à sede social, ainda que os advogados do clube não consigam reverter o leilão realizado, o tombamento resultará em inútil o investimento feito pelo arrematante na última semana, a menos que ele se disponha a manter o prédio e instalações imutáveis e o explore para a realização de festas.
Autorização de tombamento torna leilão de Estádio do América sem sentido - Diário do Mucuri

Presidente da OAB rebate Bolsonaro: crueldade e falta de empatia!

"É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão"
publicado 29/07/2019
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Do Estadão:
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, afirmou, por meio de nota que as declarações do presidente Jair Bolsonaro demonstram ‘crueldade e falta de empatia’. O presidente falou sobre o desaparecimento do pai de Santa Cruz, preso pelas forças de segurança do Estado durante a ditadura militar e até hoje desaparecido.
“Se o presidente da OAB quiser saber como o pai desapareceu no período militar eu conto para ele”, disse Bolsonaro.
Santa Cruz afirma que, ‘como orgulhoso filho de FERNANDO SANTA CRUZ, quero inicialmente agradecer pelas manifestações de solidariedade que estou recebendo em razão das inqualificáveis declarações do presidente Jair Bolsonaro’. “O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demonstrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia. É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão”.
“Lamentavelmente, temos um presidente que trata a perda de um pai como se fosse assunto corriqueiro – e debocha do assassinato de um jovem aos 26 anos”, diz.
“Meu pai era da juventude católica de Pernambuco, funcionário público, casado, aluno de Direito. Minha avó acaba de falecer, aos 105 anos, sem saber como o filho foi assassinado. Se o presidente sabe, por “vivência”, tanto sobre o presente caso quanto com relação aos de todos os demais “desaparecidos”, nossas famílias querem saber”, afirma Santa Cruz.
O presidente da OAB ainda afirma que a ‘respeito da defesa das prerrogativas da advocacia brasileira, nossa principal missão, asseguro que permaneceremos irredutíveis na garantia do sigilo da comunicação entre advogado e cliente’. “Garantia que é do cidadão, e não do advogado. Vale salientar que, no episódio citado na infeliz coletiva presidencial, apenas o celular de seu representante legal foi protegido. Jamais o do autor, sendo essa mais uma notícia falsa a se somar a tantas”.
“O que realmente incomoda Bolsonaro é a defesa que fazemos da advocacia, dos direitos humanos, do meio ambiente, das minorias e de outros temas da cidadania que ele insiste em atacar. Temas que, aliás, sempre estiveram – e sempre estarão – sob a salvaguarda da Ordem do Advogados do Brasil”, diz.
“Por fim, afirmo que o que une nossas gerações, a minha e a do meu pai, é o compromisso inarredável com a democracia, e por ela estamos prontos aos maiores sacrifícios. Goste ou não o presidente”, conclui.
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Rua de batalhão da PM em Uberlândia onde está artefato explosivo segue interditada

Polícia Federal fará a inspeção no material durante a manhã. Segundo comandante da PM, material não oferece risco de explosão e imagens de câmeras serão usadas na investigação.

Por Rodrigo Scapolatempore, G1 Triângulo e Alto Paranaíba

 

28/06/2019 08h38  Atualizado há um ano

 



Explosivo caseiro foi jogado na calçada do batalhão da PM em Uberlândia e rua está interditada há uma dia — Foto: Polícia Militar/Divulgação

  

O explosivo encontrado na calçada do 9º Batalhão de Policiamento Especializado, no Distrito Industrial, em Uberlândia, segue no local desde quinta-feira (27) que ainda está interditado.

 

A Polícia Militar aguarda a chegada do Grupo de Bombas e Explosivos (GBE) da Polícia Federal (PF) para recolher o artefato, que segundo o comando da PM, não oferece risco de explosão.

 

Segundo a PF, a ação para o procedimento de inspeção do explosivo deve ocorrer por volta de 11h. De acordo com comandante da 9ª Região da Polícia Militar, coronel da PM Cláudio Vitor Rodrigues, o artefato não oferece nenhum risco de explosão.

 

“Quando foi arremessado, o detonador do dispositivo foi desmembrado e separou do detonante. A área está isolada apenas por uma questão de protocolo no aguardo da competência da PF”, explicou.

Segundo ele, será feito apenas o recolhimento e o descarte do material por parte da PF. “A área está isolada apenas por precaução”, disse.

 

O comandante completou que os trabalhos de inteligência começarão depois que o dispositivo for recolhido. "A partir daí, vamos analisar câmeras de segurança para identificar mais detalhes", completou.


Artefato foi encontrado em uma calçada do Batalhão de Policiamento Especializado em Uberlândia — Foto: Matheus Adan/G1

Rua de batalhão da PM em Uberlândia onde está artefato explosivo segue interditada | Triângulo Mineiro | G1

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