terça-feira, 12 de maio de 2020

Teófilo Otoni confirma mais três novos casos de Covid-19; 11 em um dia

Boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (11) pela Prefeitura de Teófilo Otoni — Foto: Prefeitura de Teófilo Otoni/Divulgação
Boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (11) pela Prefeitura de Teófilo Otoni — Foto: Prefeitura de Teófilo Otoni/Divulgação

Segundo o município, três pessoas estão hospitalizadas, 14 pacientes já se recuperaram e 19 estão em isolamento domiciliar.



A Prefeitura de Teófilo Otoni confirmou mais três novos casos de Covid-19, passando de 35 para 38 o número de infectados na cidade segundo Boletim Epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (11).

Ainda de acordo com o município, três pessoas estão hospitalizadas, 14 pacientes já se recuperaram e 19 estão em isolamento domiciliar com monitoramento.

Na manhã desta segunda-feira, outros oito casos foram confirmados. Entre eles, a morte de um homem de 40 anos.

Conforme o boletim epidemiológico, Teófilo Otoni conta ainda 22 casos suspeitos em investigação e possui 136 casos descartados.
Veja mais notícias da região em G1 Vales de Minas Gerais. 

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Amado Batista é condenado por morte de funcionário em fazenda no Araguaia

Cantor terá que pagar R$ 60 mil a filhos de trabalhador que executava serviços em propriedade rural

Allan Mesquita

Folha Max

Reproduçãoimage

O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) condenou o cantor Amado Batista a pagar R$ 60 mil em indenização a família de um funcionário que morreu após um acidente de trabalho na fazenda do artista, em Cocalinho (a 765 km de Cuiabá). A decisão foi publicada nesta quarta-feira (29).

 

O valor foi depositado aos filhos do trabalhador. “Destarte, dou provimento ao recurso nesse tópico para julgar procedente em parte o respectivo pedido e condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais aos autores no importe de R$ 60.000,00”, diz trecho da decisão..

 

De acordo com os autos, o acidente aconteceu no dia 03 de dezembro de 2016 quando o trabalhador J.S.S. estava construindo uma cerca de pasto na fazenda Sol Vermelho, de propriedade do cantor. Na ocasião, o homem ao aplicar tensão em um fio de arame “por meio de aperto, a estaca de madeira (conhecida por mourão) que atuava como esticadeira se quebrou e atingiu a cabeça do trabalhador, o qual, mesmo recebendo atendimento hospitalar, faleceu algumas horas depois”.

 

Após o acidente, três filhos do trabalhador ingressaram com ação para tentar receber indenização pela morte do pai. Contudo, a ação foi negada no primeiro grau na comarca Boa.

 O magistrado apontou culpa exclusivamente do trabalhador. Eles então recorrem a justiça trabalhista do Estado e conseguiram a indenização.

 

Em sua decisão, a juíza Rosana Calda, entendeu que Batista também contribuiu para o acidente e, desta forma, teria responsabilidade em arcar com o pagamento indenizatório pelos danos e sofrimento causado à família. “O valor da indenização por dano moral reflexo ou em ricochete, como no caso presente, é obtido de modo global a ser rateado entre todos os legitimados, ou seja, será dividido em partes iguais entre os autores (R$ 20.000,00 para cada filho)”.

 

Ao dar início à análise do pedido apresentado ao TRT, a relatora do recurso, juíza convocada Rosana Caldas, apontou se tratar de uma típica ação de indenização por danos reflexos que, no judiciário trabalhista, envolve, em regra, morte decorrente de acidente de trabalho e os efeitos da ausência da vítima entre aqueles com os quais ela mantinha vínculos afetivos. No caso, lembrou ser presumível o sofrimento e o abalo de ordem moral dos filhos pela ausência permanente do pai, independentemente de residirem na mesma cidade ou de serem dependentes financeiros.

 

Quanto à indenização por danos morais, a relatora salientou ser impossível a qualquer pessoa afirmar saber exatamente qual a medida do sofrimento pelo qual passa uma mãe, um pai ou os filhos pela morte inesperada e prematura de um ente querido, “mas ninguém ignora que também passaria por sofrimento semelhante caso se encontrasse em idêntica situação.” Nesse sentido, e na ausência de um sistema objetivo para aquilatar o preço da dor moral, deve-se levar em conta critérios como a posição social da vítima, a situação econômica do ofensor, a culpa pelo ocorrido, dentre outros.

 

A quantificação da indenização, lembrou a relatora, tem o intuito de compensar os dissabores causados pelo dano moral, e não restituir, o que é impossível no caso de falecimento. Ela ressaltou, ainda, que nesse arbitramento o magistrado deve buscar a solução que melhor traduza o sentimento de justiça no ofendido e na sociedade, observando o princípio da razoabilidade e proporcionalidade. “Deve-se, pois, buscar uma solução humanista que ao mesmo tempo não destoe da lógica jurídica.”

 

Com base nesses parâmetros, fixou em R$ 120 mil o valor da reparação moral. Entretanto, a quantia efetivamente a ser paga pela fazenda deve ser reduzida em 50%, tendo em vista a culpa concorrente da vítima no acidente, resultando em uma indenização de R$ 60 mil, a ser dividida em partes iguais entre os três filhos que ajuizaram a ação.

 

A Turma indeferiu, no entanto, o pagamento de pensão pedida pelos dois filhos que, na data do falecimento, em dezembro de 2016, tinham 17 e 19 anos de idade. Ao pedir a reparação por danos materiais, eles alegaram que dependiam economicamente do pai.

 

Apesar da condição de dependência poder ser presumida para filhos, especialmente até 21 anos de idade, essa presunção é relativa e deve ser comprovada quando não mais residem com os pais, constituíram sua própria família ou se sustentam pelo exercício de alguma atividade econômica. No caso, ambos já não moravam mais com o pai: a filha vivia em uma união estável em outro município e o filho residia em localidade distinta. Além disso, eles não comprovaram a dependência econômica em relação ao trabalhador falecido.

https://www.semana7.com.br/justica/amado-batista-e-condenado-por-morte-de-funcionario-em-fazenda-no-araguaia/4899

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Mulher descumpre quarentena, é detida em Araraquara e acusa 'comunistas'

Em meio a chutes e gritos, ela alegou que o coronavírus era uma ação 'armada para implantar uma ditadura comunista' no país

AMAna Mendonça*

postado em 13/04/2020 16:27 / atualizado em 13/04/2020 16:58

(foto: Reprodução/Twitter)

Uma mulher de 44 anos foi detida pela Guarda Civil Municipal da cidade de Araraquara,  250 quilômetros de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (13) após descumprir o decreto da prefeitura de isolamento social contra o novo coronavírus. As imagens que mostram ela se recusando a sair de uma praça viralizaram na internet. Em meio a chutes e gritos, a mulher alegava que o “circo do coronavírus" era armado para "implantar uma ditadura comunista”.

 
 A OMS vê sinais de estabilização na curva de casos de covid-19 em países na Europa

De acordo com o coronel João Alberto Nogueira, a mulher foi abordada pelos guardas e se recusou a sair da Praça dos Advogados, localizada em uma região nobre da cidade. Por determinação de um decreto, o local está fechado para práticas esportivas e de lazer. "Foi pedido para ela se retirar e isso não aconteceu. Ela insistiu em ficar na praça e agrediu a guarda que fez a abordagem", afirma.

 

Depois da abordagem dos policiais, a mulher se exaltou e respondeu que era uma “pessoa livre”. “Aqui não é comunismo. Comunismo é lá na China, onde o PT está se afiliando. Esse circo de coronavírus não funciona comigo, armaram para implantar uma ditadura comunista”, gritava.

 

Após 20 minutos de uma tentativa de diálogo, ela teria resistido à abordagem, mordeu uma das guardas e foi presa, sendo levada ao plantão policial. Ao ser conduzida até o carro da Guarda Civil, a mulher bradava: “comunistas do caramba”.

 

Em entrevista ao portal A Cidade On, ela alegou que a Constituição garantia o direito de estar na praça."Estava caminhando sozinha para aumentar minha imunidade, me sentei para descansar e fui abordada. Cinco pessoas vieram me abordar e estava sufocada, me machucaram e  por isso acabei mordendo uma guarda. A Constituição me garante o direito de estar na praça", diz. Ela passaria por exame de corpo de delito.

 

Entenda

 

A Prefeitura de Araraquara decretou quarentena para conter o surto de coronavírus. Na cidade estão sendo realizadas diariamente operações para orientar os usuários dos principais parques e áreas de esportes e lazer.

 

O decreto municipal vedou o acesso da população aos equipamentos públicos, parques e praças municipais, bem como suspendeu os programas e atividades culturais e esportivas, proibindo assim qualquer ação que implique ou resulte em aglomeração de pessoas.

  

*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Murta

 

O que é o coronavírus?

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

 

Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

 

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas.

 

Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

 

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Febre

Tosse

Falta de ar e dificuldade para respirar

Problemas gástricos

Diarreia

 

Em casos graves, as vítimas apresentam:

Pneumonia

Síndrome respiratória aguda severa

Insuficiência renal

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo:

 

O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2020/04/13/interna_nacional,1138174/mulher-descumpre-quarentena-e-detida-em-araraquara-e-acusa-comunista.shtml

Moraes Moreira morre de infarto, aos 72 anos

O cantor morreu às 6h da manhã, em sua casa no Rio

Publicado em 13/04/2020 - 13:18 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O cantor e compositor Moraes Moreira foi encontrado morto na manhã de hoje (13) em casa, na Gávea, no Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa do músico, ele teve um infarto agudo do miocárdio e morreu às 6h. Tinha 72 anos

A assessoria informou ainda que seguindo as recomendações de isolamento social para combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a família não irá divulgar nem a data nem a hora do velório para evitar aglomeração. Eles pedem a quem quiser homenagear Moreira que siga escutando a obra dele. 

Em Ituaçu (BA), o irmão Eduardo Moraes recebeu a notícia. Segundo ele, foi a governanta que encontrou o corpo de Moraes. "Ele morreu em casa, onde morava, no Rio de Janeiro. A governanta foi limpar o apartamento e encontrou ele morto”, disse. 

Segundo o irmão, ele estava “sossegado, de quarentena e preocupado com a pandemia” do novo coronavírus (covid-19). 

Nascido em Ituaçu, Antônio Carlos Moraes Pires, conhecido como Moraes Moreira, é ex-integrante do grupo Novos Baianos, composto por  Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Dadi e Luiz Galvão, entre outros. Seguia carreira solo desde 1975. 

Confira aqui entrevista de Morais Moreira, ao programa Rádio Batuta, da Rádio Nacional, em setembro de 2018.

Foi Paulinho Boca de Cantor que entrou em contato com a família de Pepeu Gomes na manhã de hoje. A esposa dele, Simone Sobrinho, foi quem atendeu o telefone. “Recebi essa notícia da esposa dele, porque ele estava passando mal. Eu fiquei toda trêmula”. Pepeu ainda dormia. 

Em um áudio, Paulinho Boca resumiu não apenas a dor que sente pela partida de Moreira, mas a alegria que foi compartilhar anos a seu lado. 

“A gente se falava todos os dias. As nossas ligações, geralmente, ou eram para falar de trabalho ou eram para dar muita risada de tudo, risada da vida, risada da nossa história”, diz Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira, mais conhecido por Paulinho Boca de Cantor. 

Em um momento em que, segundo Paulinho, a humanidade percebe que não pode ter controle sobre nada, “é importante que a gente fale desse amor, dessa coisa que começou há 50 anos atrás quando encontrei ele”, diz. O encontro resultou no grupo Novos Baianos. “Fomos fazendo aquela outra família, que não existia ainda, que não tinha laços sanguíneos, mas que tinha uma afinidade tremenda. E a afinidade veio exatamente dessa alegria, dessa coisa que permanece até hoje”.

O músico também exaltou o amigo, que conseguia fazer um show de voz e violão como ninguém e que botava “todo mundo para dançar”. 

“Nós somos Novos Baianos, mas eu gostaria até de brincar e dizer, somos usados. Usados baianos. Porque a gente vive intensamente. O Moraes viveu intensamente: a música, a festa, a alegria, o carnaval.

A morte repercutiu nas redes sociais, com dezenas de mensagens do Brasil e do exterior em homenagem a Moraes Moreira, de artistas, políticos e fãs.

Moreira ainda produzia até dias atrás. Em uma das últimas postagens que fez nas redes sociais, ele falava sobre o período de isolamento social. "Oi, pessoal, estou aqui na Gávea, entre minha casa e o escritório que ficam próximos. Cumprindo minha quarentena, tocando e escrevendo sem parar".

 

 

* Texto ampliado às 15h05

Ediçãohttps://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/moraes-moreira-morre-em-casa-aos-72-anos

: Graça Adjuto

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/moraes-moreira-morre-em-casa-aos-72-anos

As melodias de Moraes Moreira  

 Morreu, no dia Morreu, no dia 13 de abril de 2020, aos 72 anos, o cantor e compositor baiano Moraes Moreira. Ele sofreu um infarto fulminante em casa, no Rio de Janeiro. Um dos maiores artistas da música popular brasileira, Moraes ficou célebre por sucessos como "Lá vem o Brasil descendo a ladeira", "Pombo correio", "Sintonia" e, com o grupo Novos Baianos, "Preta pretinha", "Mistério do Planeta" e "Acabou chorare".


14 de abr. de 2020

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