quinta-feira, 19 de agosto de 2021

CPI quebra sigilo de Wassef, Allan dos Santos e mais blogueiros

 Senadores da comissão quebraram o sigilo fiscal e telemático de sites e perfis supostamente disseminadores de fake news

atualizado 19/08/2021 14:03

Advogado pessoal do presidente Bolsonaro, Frederick WassefIgo Estrela/ Metrópoles

CPI da Covid-19 aprovou, nesta quinta-feira (19/8), requerimentos que autorizam a quebra dos sigilos fiscal e bancário do advogado Frederick Wassef, conhecido por atuar na defesa da família Bolsonaro; do blogueiro bolsonarista Allan Lopes dos Santos, dono do canal Terça Livre; e de outros sites supostamente disseminadores de fake news e influenciadores bolsonaristas.

Os requerimentos são de autoria do relator da CPI da Covid Renan Calheiros (MDB-AL). Allan dos Santos é acusado de disseminar fake news durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo da quebra de sigilo é identificar se o investigado recebeu dinheiro público ou se foi financiado por alguma empresa privada para disseminar as informações falsas.

Além do blogueiro, a comissão aprovou a transferência das informações dos proprietários dos portais: Crítica Nacional, Conexão Política, Brasil Paralelo, Jornal da Cidade, Renova Mídia e Senso Incomum, além do sigilo telemático de uma série de perfis em redes sociais, como Movimento Conservador, Verdade dos Fatos, Verdade dos Fatos BR, Movimento Avança Brasil, Patriotas, entre outros.

Já no caso de Wassef, o senador relata comportamentos, transferências monetárias e ligações societárias suspeitas.



O relator narra que Wassef teria “registros de passagens de recursos e relacionamentos comerciais” com a Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária das negociações pela compra da vacina indiana Covaxin e que se constitui como pivô das denúncias de irregularidades na aquisição de imunizantes investigadas pelo colegiado.

Calheiros diz que o advogado teria ligações com “sócios, familiares destes e com outros investigados por esta CPI”. Internamente, contudo, a medida é vista como uma forma de atacar, em especial, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ). O relator da CPI defende que Flávio seja investigado; os dois têm travado uma batalha de trocas de acusações.

Wassef esteve no Senado Federal no dia do depoimento do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde que relatou “pressões atípicas” pela agilidade em fechar a compra da Covaxin.

Na ocasião, o advogado fez críticas à comissão, ao dizer que a “CPI está sendo usada com desvio nítido de finalidade e função”, e atacou o relator.


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Dois foragidos da Justiça são capturados no Leste de Minas

Prisões foram realizadas nas cidades de Mantena e São João do Manteninha.

Por G1 Vales de Minas Gerais

 

19/08/2021 07h55  Atualizado há um dia

 Um dos foragidos foi capturado no bairro Treze de Junho, em Mantena — Foto: Polícia Militar/Divulgação

 

 Dois foragidos da Justiça foram capturados nesta quarta-feira (18), no Leste de Minas. Um deles foi preso em Mantena, e o outro na zona rural de São João do Manteninha.

 

Em Mantena, a Polícia Militar fazia patrulhamento no bairro Treze de Junho quando abordou um homem, já conhecido nos meios policiais. Em consulta ao sistema, foi constatado que havia um mandado de prisão em aberto contra ele, que foi preso e encaminhado para a Delegacia Civil da cidade.

 

Segundo a PM, o preso já tem passagens por homicídio tentado, roubo, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e ameaça.

 

Já em São João do Manteninha, a Polícia Militar Rodoviária realizava operação na cidade quando recebeu informações sobre um foragido da Justiça que estava escondido no distrito de Divino das Palmeiras.

 

No local, o homem foi localizado e foi confirmado que havia um mandado de prisão em aberto contra ele, não sendo divulgado o crime pelo qual era procurado.

 

Ele foi preso e encaminhado para a Delegacia Civil de Governador Valadares.

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2021/08/19/dois-foragidos-da-justica-sao-capturados-no-leste-de-minas.ghtml

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