terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

BH registra primeiro caso de COVID-19 em animal, diz pesquisa da UFMG

 Família proprietária do cão, da raça boxer, estava com coronavírus. Brasil já registrou outros 10 casos confirmados da doença em bichos

Cão, da raça boxer, foi diagnosticado com COVID-19 em Belo Horizonte

(foto: Pixabay)
Uma pesquisa com a participação do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB-UFMG), detectou a presença da COVID-19 em um cachorro que convive com uma família em Belo Horizonte. Este é o primeiro caso da doença em um animal na capital mineira. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (22/02)
De acordo com o ICB, o cachorro, da raça boxer, convive com uma família que registrou casos de coronavírus. O caso foi descoberto por meio de uma pesquisa a nível nacional que, em Belo Horizonte, tem participação do Laboratório de Virologia Molecular, coordenado pelo Prof. Dr. Renato Santana de Aguiar, que também faz a testagem em animais.

No Brasil, são 11 casos confirmados de COVID-19 em animais: além do cachorro em Belo Horizonte, um gato (Cuiabá), quatro cães e um gato (Curitiba), dois gatos (Região Metropolitana do Recife) e um cão e um gato (Campo Grande) tiveram o Sars-CoV-2 identificados no organismo. Todos os casos foram notificados aos órgãos oficiais, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Organização Mundial de Saúde Animal.

A pesquisa abrange animais cujos tutores estejam em isolamento domiciliar e que tiveram resultados positivos para COVID-19 ou da resposta imunológica apenas por IgM (caracterizando doença ativa), até sete dias da data do diagnóstico. Os proprietários também precisam morar em Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Recife, São Paulo ou Cuiabá.

Os resultados da pesquisa indicam que a transmissão de COVID-19 é de humanos para animais. Por isso, o estudo reforça a ideia de que, em caso de resultado positivo para o coronavírus, é importante manter o distanciamento dos bichos de estimação, além do uso da máscara.

O projeto ainda está aceitando voluntários. Caso algum proprietário se interesse em participar e atendam aos requisitos citados na matéria, podem entrar em contato com os pesquisadores pelo e-mail covidufmg@gmail.com.

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JUSTIÇA MARÍLIA MARCA NOVA AUDIÊNCIA DO CASO MARCELLE

POLICIAL

 

transexual Marcelle Brandina


14/4/2021 - O juiz da 3ª Vara Criminal de Marília, José Augusto Franca, marcou para o dia 28 de junho uma nova audiência sobre o assassinato da transexual Marcelle Brandina, de 23 anos, que morava em Tupã.

 

O crime aconteceu no dia 9 de dezembro de 2019, em um motel de Vera. O administrador Leonardo Cafer Júnior, de 44 anos, é acusado de matar a transexual.



Leonardo Cafer Júnior

O despacho do magistrado também determina que o motel, localizado na Rodovia “Comandante João Ribeiro de Barros”, a SP-294, encaminhe ao juízo dados referentes a novembro e dezembro de 2019, apontando buscas feitas em nome de uma testemunha de defesa, morador de Oriente. Apontado prestou depoimento na audiência realizada em 9 de abril.

Outra testemunha de defesa, que registrou um boletim de ocorrência em março de 2018 contra Marcelle, também deve ser ouvida na data. Pessoa arrolada é um morador de Quintana.

Na época, o homem afirmou que começou a trocar mensagens pelo WhatsApp com Marcelle, e chegou a mandar uma foto em que aparecia apenas de cueca.

Depois de descobrir que mandava mensagens para uma transexual, ele alega que não quis mais conversar. Porém, Marcelle teria ameaçado vazar as fotos, se não saísse com ela. De acordo com ele, Marcelle também teria pedido R$ 3 mil para não publicar a imagem.

 

CONFISSÃO

 

Em 11 de dezembro, Júnior prestou depoimento na DIG e confessou o crime. ”Ele esclareceu que chegou sozinho no motel, ficou aguardando a vítima, com a qual havia combinado um programa através de um aplicativo. Segundo ele, a vítima chegou no local exaltada, aparentemente drogada, e por esse motivo o acusado desistiu do programa”, contou o delegado Valdir Tramontini, na época.

“Ele teria efetuado o pagamento de R$ 100,00, que havia sido combinado, porém a vítima também teria lhe solicitado o pagamento do transporte, de R$ 60,00. O autor efetuou o pagamento com uma nota de R$ 50,00 e outra de R$ 20,00 e pediu o troco de R$ 10,00. Isso teria irritado bastante a vítima, que passou a exigir a quantia de R$ 500,00, em seguida valores maiores e começou a extorqui-lo, alegando que se ele não desse o dinheiro a vítima iria expô-lo nas redes sociais, prejudicando o autor e seus familiares”, afirmou o delegado.

Ainda segundo a polícia, o autor disse que em determinado momento Marcelle teria investido contra ele com tapas e unhadas – o homem apresentava pequenos ferimentos. O acusado, porém, conseguiu aplicar uma gravata na vítima, até que ela morresse.

 

ENTENDA

 

O corpo foi encontrado na manhã do dia 10 de dezembro em uma propriedade rural próximo da Rodovia “Rachid Rayes”, a SP-333. A vítima era uma transexual que usava o nome social de Marcelle Brandina. O nome de registro era Rafael Felipe Aparecido Moreira.

O corpo foi encontrado por um homem que foi apanhar mangas. Ele acionou a polícia, que passou a investigar o caso. Uma outra pessoa localizou um celular desligado nas proximidades do local.

As investigações iniciaram logo após o encontro do corpo e, em contato com amigos e familiares da vítima, foi possível identificar os locais em que ela teria estado no dia anterior.

http://www.diariotupa.com.br/Noticias/noticia.php?justica-marilia-marca-nova-audiencia-do-caso-marcelle&IdNoticia=26060&IdCategoria=0

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