Comentarista da Jovem Pan chama modalidade esportiva de merda e pode então ser processado
A competição de arremesso de peso em Tóquio quase rendeu um pódio ao Brasil, com Darlan Romani terminando em quarto. Após a prova, o comentarista Adrilles Jorge, da Jovem Pan, fez uma piada considerada ofensiva pela Confederação Brasileira de Atletismo, que soltou uma nota em resposta. “É um esporte de m**** que ninguém quer assistir, e não tem que patrocinar uma porcaria dessas”, disse Adrilles.
A CBAt então repudiou o comentário e ressaltou o papel da modalidade nas Olimpíadas, uma das mais tradicionais da Era Moderna, que acontece desde 1896. Assim, o comunicado ainda ressaltou que o atletismo já era praticado nos Jogos da Antiguidade. Além disso, a CBAt comunicou que acionou seu departamento jurídico para tomar medidas cabíveis em relação ao incidente.
A ex atleta Maurren Maggi também se irritou com o comentário. “O que leva uma pessoa a não ter o devido respeito aos heróis do país? Imagino um cara como esse no dia a dia, pior os que lhe acompanham… merecemos respeito… se não respeita, só fica quieto!” disse.
Confira o comunicado:
Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) manifesta sua indignação e repúdio aos comentários feitos pelo “escritor” Adrilles Jorge no Programa Pânico, na Rádio Jovem Pan, quando menosprezou, utilizando palavra de baixo calão, uma prova do arremesso do peso, especialidade em que o brasileiro Darlan Romani terminou em quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
“É um esporte de M que ninguém quer assistir e tem que patrocinar uma porcaria dessas”, disse Adrilles, fazendo o seu julgamento de ódio e desmerecendo a modalidade e os atletas que a praticam.
A CBAt comunica que já acionou seu departamento jurídico para tomar todas as medidas cabíveis.
O atletismo é o esporte-base para todas as demais modalidades e um dos mais inclusivos e democráticos, pois abre uma possibilidade da prática esportiva a pessoas de todos os biótipos. O atletismo está no programa olímpico desde a Antiguidade e nos Jogos da Era Moderna desde a primeira edição, em 1896.
O arremesso do peso é uma prova tradicional no esporte. A categoria masculina é disputada desde os primeiros Jogos da Era Moderna, em Atenas-1896. Já a feminina passou a integrar o programa olímpico do atletismo em Londres-1948.
Vaquinha
Inspirado pela história de superação do atleta de 30 anos, um grupo de torcedores abriu uma vaquinha virtual para dar suporte a Darlan e já arrecadou mais de R$ 216 mil. Assim, ele compartilhou a campanha de financiamento coletivo em suas redes sociais.
Apelidado de Sr. Incrível nas redes sociais, Darlan bombou na internet depois que viralizaram imagens dos seus treinos em um terreno baldio. Ao propósito, em março do ano passado, no início da pandemia, Darlan precisou improvisar diante das restrições impostas em Bragança Paulista, onde mora – ele é atleta do Pinheiros. Ele pediu para um pedreiro preparar um local de concreto num terreno baldio ao lado de sua casa para que pudesse treinar.
E não foi só isso que atrapalhou o ciclo olímpico de Darlan Romani: ele também ficou sem treinador por conta da pandemia. Justo Navarro Despaigne, seu técnico, viajou para Cuba e não conseguiu voltar por causa das restrições sanitárias.
Comentarista da Jovem Pan faz piada com atletismo e pode ser processado - FAMOSANDO
Âncora da CNN discute ao
vivo com Alexandre Garcia sobre eficácia da cloroquina
Para Rafael Colombo, se remédio funcionasse não haveria 100 mil mortos no Brasil pelo corona
Rafael Colombo discute com Alexandre Garcia, ao vivo, na CNN -
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8.ago.2020 às 19h32
SÃO PAULO
Rafael Colombo,42, confrontou Alexandre
Garcia em uma discussão ao vivo no Novo Dia, jornal matinal da
CNN nesta sexta-feira (7). O motivo do atrito foi a eficácia do
uso da cloroquina em pacientes que tenham sido diagnosticados com a Covid-19,
fato rebatido pelo âncora do jornalístico e defendido pelo comentarista de 79
anos.
"Se a cloroquina funciona, é barata, e serviu, como você lembrou, na
Amazônia para lúpus, malária e outros tipos de doença, por que o mundo teria
deixado tanta gente morrer se tem um remédio barato à disposição? A troco de
que tanta gente morreria se a cloroquina funciona?", questionou Colombo.
Ele continuou o discurso questionando se não haveria interesse da indústria
farmacêutica envolvido nas campanhas que defendem o uso da cloroquina. "O
governo brasileiro comprou mais de quatro milhões de doses e se ela não
funcionar vai fazer o que?", indagou. "Se não funcionar, não existe,
pois está funcionando", respondeu Garcia, sendo
rebatido pelo âncora: "Ninguém provou que ela está
funcionando, né, Alexandre?".
7.
Garcia alegou que as pessoas que sobreviveram após serem diagnosticadas com o coronavírus são a prova de que o medicamento funciona. Colombo, então, desabafou: "E os 100 mil que morreram? Eu tive dois amigos que morreram de Covid-19. Eles morreram à toa, então? Porque fica parecendo que gastando R$ 20 na farmácia eles poderiam estar aqui, vivos, comigo, agora. E não é assim". Alexandre, então, emendou: "Certamente não morreram à toa. Eu perguntei se eles usaram hidroxicloroquina prematuramente"."Eu não tenho
esse detalhe a respeito do tratamento deles. Não tenho a menor dúvida de que se
a cloroquina funcionasse não teriam 100 mil mortos. O Brasil não seria hoje o
terceiro país com o maior volume de mortos no mundo, seria só ir à farmácia do
outro lado da rua e comprar a caixinha de remédio. Eu faço questão de fazer
esse posicionamento, porque depois há uma mistura nas redes sociais a respeito
da minha opinião e da opinião do Alexandre", ponderou o apresentador.
11.
Colombo finalizou ressaltando a consideração que tem por Gacia, mas relembrando aqueles que morreram devido a Covid-19. "Tenho todo respeito pela carreira e pela história do Alexandre, mas me sinto no direito e no dever de fazer esse posicionamento, porque eu também perdi gente muito próxima por causa dessa doença, e fica parecendo que elas não quiseram gastar R$ 20 para tomar cloroquina", encerrou o âncora.
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