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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
Corregedoria apura caso em que delegado ameaça "explodir a cabeça" de mulher
30 de nov. de 2022
A Corregedoria Geral da Polícia Civil de Mato Grosso apura a conduta de um delegado, Bruno França Ferreira, no caso em que ele entrou na casa de uma mulher em Cuiabá, com uma pistola em punho, na noite de 2ª feira (28.nov), e ordenou que ela e um homem deitassem no chão usando xingamentos. Outros três agentes acompanhavam o policial na ocasião.
A mulher, de 41 anos, teria descumprido uma medida protetiva em relação a um adolescente, enteado do delegado. O episódio na casa foi gravado por uma câmera de monitoramento no interior do local. Nas imagens, é possível ver o delegado arrombando a porta da residência. "Polícia Civil. Deita no chão, deita, deita no chão, sua desgraçada", fala Bruno França Ferreira à mulher na sequência. Um homem grita "calma" para o agente, mas ele responde gritando: "Deita no chão, deita fil..., deita os dois no chão". Uma criança que presencia a cena chora em desespero.
Em determinado momento, Bruno França Ferreira pergunta à mulher se ela sabe que não pode chegar perto do adolescente e sem dar tempo para que ela responda, grita: "Responde, fil...". É possível ouvir a mulher chorando também. Ela pede para ligar para um advogado. Posteriormente, o delegado afirma: "Essa mulher sabe, você sabe, e a próxima vez que ela chegar perto de você, eu vou estourar a cabeça dela. Eu vou explodir a cabeça dessa fil...".
A Polícia Civil disse que a ida à residência "foi de decisão exclusiva da autoridade policial". Ainda de acordo com a corporação, a Corregedoria "tomará as medidas legais cabíveis ao caso em questão". Segundo o advogado da mulher, Rodrigo Pouso Miranda, a medida protetiva citada pelo delegado existe, mas não está ativa, pois a cliente não foi notificada. A medida foi motivada por uma ordem judicial de urgência pedida ao adolescente no âmbito de uma investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O motivo da solicitação seria um desentendimento ocorrido entre o enteado de Bruno França Ferreira e o filho da mulher, quando moravam no Condomínio Alphaville I, em Cuiabá. A mãe teria se mudado para o condomínio Florais dos Lagos, também na cidade, para evitar novas confusões.
Em nota, o advogado do delegado, Diogenes Curado, disse que toda a situação na casa na 2ª feira "decorreu de descumprimento de medida protetiva expedida pela juíza Gleide Bispo Santos em favor do menor J, de 13 anos, e contra Fabiola Cássia Garcia Nunes, que o vem perseguindo persistentemente com agressões verbais e ameaças físicas em locais públicos, com quadras de esportes, na presença de inúmeras testemunhas". Ainda de acordo com o profissional, na própria 2ª feira, Fabiola ameaçou e agrediu verbalmente o menor.
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