segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Irmãos de 10 e 12 anos se afogam enquanto brincavam no rio em MG

Vítimas foram identificadas como Pedro da Silva Bispo, de 10 anos, e Walacy Bispo de Roma, de 12.

Por g1 Vales de Minas Gerais 

06/08/2023  

Militares fazem buscas pelos irmãos  — Foto: Corpo de Bombeiros

  Dois irmãos se afogaram enquanto brincavam no Rio Santo Antônio, próximo a captação da Copasa, na tarde desse sábado (5), na cidade de Naque, no Vale do Rio Doce.

 

Um adolescente, de 15 anos, que nadava com as vítimas, identificadas como, Pedro da Silva Bispo, de 10 anos, e Walacy Bispo de Roma, de 12, contou que os meninos perderam o apoio dos pés e foram levados pela correnteza.

A testemunha contou que, conseguiu se salvar porque segurou em um toco de árvore e gritou por socorro. Um vizinho escutou e o retirou da água.

 

A vítima disse também que eles atravessaram o rio para buscar ingá, um fruto comum em regiões de lagos, e no meio do percurso, havia uma parte mais funda, e eles se afogaram.

 Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Coronel Fabriciano, se dirigiu para o local e iniciou as buscas que foram suspensas com o anoitecer.

 

Segundo os militares, o local do afogamento é de fácil acesso e o rio está com o volume baixo de água, no entanto, existem pontos fundos e muitos bancos de areia, além de muita correnteza. Eles utilizam um barco para auxiliar nos trabalhos.

 

Na manhã deste domingo, as burcas foram retomados. 

A ocorrência esta em andamento.



Bombeiros utilizam embarcação para localizar irmãos que se afogaram  — Foto: Corpo de Bombeiros 

 

Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais

https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2023/08/06/irmaos-de-10-e-12-anos-se-afogam-enquanto-brincavam-em-rio-no-vale-do-rio-doce.ghtml

                                                                       


PRF encerra processo administrativo e recomenda demissão de policiais envolvidos na morte de Genivaldo

O processo, com mais de 13 mil páginas, foi encaminhado ao Ministério da Justiça na noite de quarta-feira (2). Em 2022, Genivaldo de Jesus Santos foi abordado pelos agentes William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento e asfixiado por uso de gás em uma viatura.

03/08/2023 13h19  Atualizado há 2 semanas

 


Momento em que agentes da PRF jogam gás dentro de viatura com Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos — Foto: Reprodução/ BBC

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) concluiu o relatório disciplinar que apurava a morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado por fumaça em uma viatura no Sergipe, e recomendou a demissão dos policiais envolvidos no caso.

 

O processo administrativo disciplinar (PAD) tem mais de 13 mil páginas e foi encaminhado ao Ministério da Justiça na noite de quarta-feira (2).

 

LEIA TAMBÉM: 'Isso já devia ter acontecido', diz irmã de Genivaldo Santos após PRF recomendar demissão dos policiais envolvidos na morte de sergipano

No documento, a corregedoria da PRF recomenda a demissão dos três agentes diretamente ligados à abordagem e morte de Genivaldo. Além disso, sugere a suspensão de outros dois agentes, por 32 e 40 dias, por terem preenchido boletim de ocorrência sem a devida transparência e informações relevantes sobre o caso. 

G1 em 1 minuto: Caso Genivaldo: entenda ordem dos fatos que levaram homem à morte

G1 em 1 minuto: Caso Genivaldo: entenda ordem dos fatos que levaram homem à morte

Morto asfixiado

 G1 em 1 minuto: Caso Genivaldo: entenda ordem dos fatos que levaram homem à morte

 

Morto asfixiado

Genivaldo, de 38 anos, morreu após uma abordagem de policiais rodoviários federais no município de Umbaúba, no sul do estado de Sergipe, cerca de 100 km de Aracaju. O caso aconteceu no dia 25 de maio deste ano.

 

Ele foi abordado pelos agentes William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento por não usar capacete enquanto dirigia uma motocicleta.

 


Em Sergipe, familiares e amigos protestaram contra a morte de Genivaldo de Jesus — Foto: Jornal da Globo/ Reprodução

 

Relembre a cronologia do caso

25 de maio de 2022: na delegacia, conforme o boletim de ocorrência, os policiais disseram que Genivaldo teve um "mal súbito" no trajeto e foi levado para o Hospital José Nailson Moura, no município, onde morreu por volta das 13h. Por meio de nota, a PRF informou que, durante uma ação policial o homem resistiu "ativamente" à abordagem e que, em razão da sua agressividade, foram empregadas técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção.

26 de maio de 2022: Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. A Polícia Rodoviária Federal se pronunciou, informando ter aberto um procedimento para apurar o caso, que também seria investigado pelas polícias Civil e Federal e acompanhado pelo Ministério Público Federal em Sergipe. O corpo de Genivaldo foi sepultado em Umbaúba. Ele deixou esposa e um filho de oito anos. Manifestantes realizaram um protesto na BR-101. No mesmo dia, a PRF informou sobre o afastamento dos agentes envolvidos.

3 de junho de 2022: policiais rodoviários federais que assinaram boletim de ocorrência são ouvidos pela PF.

13 de junho de 2022: Justiça Federal em Sergipe nega pedido de prisão de policiais.

21 de junho de 2022: a Polícia Federal pediu prorrogação de 30 dias do prazo para concluir inquérito, com o objetivo de aguardar a apresentação de laudos periciais requisitados ao IML e à Diretoria Técnico-científica da própria PF. O órgão classificou os documentos "indispensáveis para a finalização da investigação".

13 de julho de 2022: Familiares e outras testemunhas são intimados a prestar depoimento.

23 de junho de 2022: a PRF disse que informações sobre as condutas profissionais dos policiais rodoviários federais envolvidos na abordagem que matou Genivaldo não seriam divulgadas pelo órgão.

29 de junho de 2022: PRF volta atrás e divulga parte dos processos sobre condutas dos policiais

27 de julho de 2022: PF solicitou pela segunda vez a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito.

22 de agosto de 2022: a Polícia Federal pediu, pela terceira vez, mais tempo para finalizar o inquérito.

26 de setembro de 2022: William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram indiciados pela PF por homicídio qualificado e abuso de autoridade.

9 de outubro de 2022: perícia feita pela Polícia Federal apontou que Genivaldo morreu após ficar 11 minutos e 27 segundos exposto a gases tóxicos, e impedido de sair da viatura da PRF.

10 de outubro de 2022: o MPF ajuizou ação criminal contra os policiais.

14 de outubro de 2022: os policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos foram presos após se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal (PF). Em nota, a Justiça Federal em Sergipe informou que o magistrado Rafael Soares Souza – titular da 7ª Vara Federal, Subseção Judiciária de Estância – decretou a prisão preventiva após o MPF representar pela prisão dos réus e que a custódia cautelar teve o objetivo de garantir a ordem pública e instrução do processo.

https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2023/08/03/caso-genivaldo-processo-administrativo-disciplinar-e-concluido-e-prf-recomenda-demissao-de-3-agentes-ligados-ao-caso.ghtml

                                                                        


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