Segundo Luís Cesar de Paula Espíndola, "quem está assediando, quem está correndo atrás de homens, são as mulheres"
Resumo
O desembargador Luís Cesar de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná, estava em um julgamento do pedido de medida protetiva de menina de 12 anos que denunciou o assédio por parte de um professor. Ele ainda afirmou que "ninguém está correndo atrás de mulher, porque está sobrando".
O desembargador Luís Cesar de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná, disse em uma audiência na última quarta-feira, 3, que "as mulheres estão loucas atrás de homens". A gravação da transmissão ao vivo da sessão, que estava disponível até a tarde desta quinta-feira, 4, no canal do TJ-PR no YouTube, foi retirada.
A fala aconteceu durante o julgamento de pedido de medida protetiva de uma menina de 12 anos que denunciou o assédio por parte de um professor. Após a fala da advogada da vítima, Luís Cesar Espíndola disse que ela fez um "discurso feminista desatualizado".
A fala aconteceu durante o julgamento de pedido de medida
protetiva de menina de 12 anos que denunciou o assédio por parte de um
professor
Foto: Reprodução: YouTube/Tribunal de Justiça do Paraná
"Se vossa excelência sair na rua hoje em dia, quem está assediando, quem está correndo atrás de homens, são as mulheres. Hoje em dia, esta é a realidade, as mulheres estão loucas atrás de homens porque são muito poucos. É só sair a noite, eu não saio muito à noite, mas eu tenho funcionárias, tenho contato com o mundo. A mulherada está louca atrás dos homens", disse ele.
Segundo o desembargador, "só os cachorrinhos estão
sendo os companheiros das mulheres" e que elas estão "loucas para
encontrar um companheiro, para conversar, eventualmente para namorar".
"A paquera é uma conduta que sempre existiu. A atração é uma coisa dos
sexos, agora, dizer que isso é uma afronta à sexualidade, um desrespeito… Nunca
foi. […] Ninguém está correndo atrás de mulher, porque está sobrando",
afirmou.
Em nota publicada no portal do TJ-PR, Luís Cesar de
Paula Espíndola se manifestou: "Esclareço que nunca houve a intenção de
menosprezar o comportamento feminino nas declarações proferidas por mim durante
a sessão da 12ª Câmara Cível do Tribunal, afinal, sempre defendi a igualdade
entre homens e mulheres, tanto em minha vida pessoal quanto em minhas decisões.
Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se
sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão."
Já o Tribunal de Justiça do Paraná informou que
"não endossa os comentários feitos pelo Desembargador Luis Cesar de Paula
Espindola durante sessão da 12ª Câmara Cível do Tribunal no dia 3 de julho de
2024".
"Já foi aberta investigação preliminar no âmbito desta
corte, com base na Resolução 135 do CNJ, e o desembargador terá prazo de 5 dias
para se manifestar. O Tribunal reitera que não compartilha de qualquer opinião
que possa ser discriminatória ou depreciativa, como, aliás, é próprio de sua
tradição e história de mais de 132 anos", comunicou.
Nota de repúdio
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Paraná,
divulgou uma nota de repúdio nas redes sociais "à odiosa manifestação do
desembargador Luís César de Paula Espíndola na sessão da 12ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR)".
"As estarrecedoras manifestações do magistrado
afirmando que 'as mulheres estão loucas atrás dos homens' e imputando às
mulheres, generalizadamente, comportamento que ele classifica como 'assédio aos
homens', além de discriminatórias, expressam elevado grau de desconhecimento
sobre o protocolo para julgamento com perspectiva de gênero, de cumprimento
obrigatório pelos magistrados e tribunais. Revelam ainda profundo desrespeito
para com as mais recorrentes vítimas de todo o tipo de assédio: as meninas e
mulheres brasileiras", informou.
"Em que pese o cenário desolador, é notável o esforço do Estado, no âmbito dos três poderes, e de toda a sociedade, inclusive da OAB, para o enfrentamento desses indicadores e da eliminação do preconceito e da discriminação contra as mulheres. Também nesse contexto, a posição assumida pelo julgador merece repúdio, uma vez que atua na contramão de um esforço coletivo no enfrentamento das barreiras impostas às mulheres e, em especial, por partir de um servidor público com quem a sociedade deveria contar para acolher as vítimas e promover a justiça. Nunca o contrário", conta na nota.
Fonte: Redação Nós
E PENSAR QUE AS NOSSAS VIDAS ESTAO NAS MAOS DESSAS AUTORIDADES..
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Eram constantes a visita do pastor a um motel de Ceilândia em companhia da irmã
4/07/2024 às 12h06
Revoltados com a descoberta da traição cometida por pastor da Assembleia de Deus, ao ser flagrado saindo de um motel com uma “irmã”, fiéis expuseram a situação nas redes sociais.
O adúltero é o pastor Manoel Pereira Xavier, de 51 anos, coordenador do Setor 2 da Igreja, em Ceilândia, que se envolveu com a esposa de um dos fiéis.
Segundo a reportagem do Metrópoles, em virtude de ligação parental, as lideranças da Assembleia de Deus de Brasília (Adeb), com 29 unidades em Brasília e 450 congregações pelo país, tentavam acobertar a atitude do pastor, cujo irmão, o pastor Orcival Pereira Xavier, 68 anos, é presidente da instituição.
O fato aconteceu em abril, quando um fiel, desconfiado das constantes visitas de Manoel à casa de sua ex-esposa, procurou por outro pastor da mesma congregação e expôs a suspeita de traição, informando que “ele e sua mulher saíam juntos com muita frequência”. O pastor contatado resolveu contratar um detetive para apurar as denúncias.
Ao monitorar o pastor por meio de um rastreador, descobriu que eram frequentes as visitas dele ao motel em Ceilândia em companhia da “irmã” da igreja.
Certa vez, o rastreador acusou o veículo no estabelecimento. Alguns membros da igreja resolveram ir ao local e apurar se de fato se tratava do líder da igreja. Ao sair em seu veículo do motel, o grupo tentou abordá-lo, sem sucesso, pois o pastor saiu em disparada.
Fotos, vídeos e dados do rastreador foram levados ao pastor presidente, Orcival Xavier, que minimizou a situação, alegando não ser possível que seu irmão fosse identificado no interior do veículo.
Segundo o perfil que expôs o adultério, a diretoria da igreja convocou reuniões com pastores próximos, na tentativa de convencê-los de que se tratava de intriga e calúnias de pessoas inescrupulosas que queriam “derrubar” o pastor.
Pessoas ouvidas pela reportagem relataram que muitos dos membros, decepcionados, começaram uma debandada e saíram da Assembleia, depois de terem conhecimento e visto as provas do caso.Após ser exposto nas redes sociais, o pastor talarico anunciou que vai deixar o pastorado e o cargo de coordenador, que ocupa na igreja de Ceilândia. A decisão, segundo mensagem enviada pelo pastor adúltero em um grupo de WhatsApp, veio de um aconselhamento do seu irmão Orcival.A reportagem do Metrópoles entrou em contato com o pastor para sua manifestação, mas não obteve resposta.
https://defatoonline.com.br/pastor-e-flagrado-em-saida-de-motel-com-irma-de-sua-congregacao/
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