quinta-feira, 3 de maio de 2018

Cemig inspeciona 65 locais com ligações clandestinas em Ipatinga e Teófilo Otoni

Operação Antigatos está sendo realizada em todo o estado; ação prevê corte do fornecimento em 1.347 imóveis por inadimplência na região.

Cemig inspeciona 65 pontos com ligações clandestinas na região (Foto: Joana Teles/ Inter TV)

Cemig inspeciona 65 pontos com ligações clandestinas na região (Foto: Joana Teles/ Inter TV


Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está inspecionando cerca 65 pontos com ligações clandestinas na rede elétrica em Ipatinga, no Vale do Aço, e em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, na manhã desta terça-feira (24). A Operação Antigatos está sendo realizada em todo estado e prevê o corte do fornecimento em 1.347 imóveis por inadimplência nas duas cidades do Leste e Nordeste de Minas.

Somente em Ipatinga, será 35 inspeções em estabelecimentos comerciais nos Bairros Cidade Nobre, Veneza e Canaã, onde também se concentram os 760 cortes. Já em Teófilo Otoni, 30 residências e comércios do Centro serão o alvo da ação, que contará também com 587 cortes. Em 2017, foram realizadas 8.258 inspeções, sendo que em 3.633 foram encontradas irregularidades.

De acordo com a Cemig, as ligações irregulares e clandestinas, conhecidas como ‘gatos’, geram prejuízo anual de aproximadamente R$ 300 milhões à companhia. Caso seja confirmada a irregularidade, o responsável pode responder criminalmente, com previsão de multas e pena de um a oito anos de reclusão, além da obrigação de ressarcimento de toda a energia furtada e não faturada em até 36 meses, de forma retroativa.

Ainda segundo a Cemig, as ligações irregulares e clandestinas representam a segunda maior causa de mortes com eletricidade no Brasil, atrás apenas de acidentes fatais na construção civil e manutenção predial. A população pode denunciar irregularidades pelo telefone 116.


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Tiros contra caravana de Lula foram um ataque planejado, diz delegado

Ônibus foi alvo de disparos no dia 27 de março, entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul; responsável pelas investigações deve pedir mais 30 dias para concluir o inquérito.

Por Fabiula Wurmeister e Cícero Bittencourt, G1 PR e RPC Cascavel

 

02/05/2018 12h59  Atualizado há 3 anos

 Ônibus da caravana do ex-presidente Lula foi atingido por tiro no dia 27 de março; investigações continuam — Foto: PT/Divulgação

  

O delegado Hélder Lauria, responsável pelas investigações sobre o ataque à caravana do ex-presidente Lula no Paraná, declarou que os tiros contra os ônibus foram um ataque planejado.

 

"Se foi uma só pessoa que fez [os disparos], a pessoa planejou o ataque, direcionou o tiro", afirmou o delegado.

 

Os veículos foram alvo de disparos no dia 27 de março, em um trecho da PR-473 entre Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, e Laranjeiras do Sul, na região central do estado.

 

De acordo com Lauria o atirador se posicionou e esperou a caravana passar para atirar. O delegado disse, no entanto, que ainda não é possível afirmar o local exato dos disparos e o motivo.

 

“Quem fez isso sabia o que estava fazendo. Não podemos dizer que foi algo orquestrado e o que motivou. Mas, a pessoa não estava lá atirando em passarinhos e por acaso acertou o ônibus”, reforçou.

 

O crime continua sendo investigado como "disparo com arma de fogo com dano provocado". E, o responsável pelo caso deve pedir ao menos mais 30 dias para concluir o inquérito policial.

 

Até agora foram ouvidas 30 testemunhas, entre moradores, policiais e seguranças. Ainda devem ser ouvidos mais seguranças, policiais, passageiros e um jornalista que estava na caravana.

 

 

Laudo

Conforme o laudo feito nos ônibus atingidos, a perícia encontrou um fragmento de projétil de chumbo nu, de calibre .32, na lataria de uns dos veículos.

 

De acordo com o perito criminalista Inajar Antonio Kurowski, somente um dos três ônibus periciados foi atingido e por dois disparos - um na lataria e outro em um vidro. Esse ônibus teve dois pneus furados por "miguelitos".

 

No dia do ataque, o Partido dos Trabalhadores informou que dois ônibus tinham sido atingidos por três tiros. Porém, a marca no outro veículo não foi um tiro, segundo a perícia. O laudo não indicou presença de chumbo no local da marca.

 

"Foi um impacto contundente, vulgarmente conhecido como pedrada", disse o perito.

 

O laudo não aponta se, no momento dos disparos, os ônibus estavam em movimento, mas afirma que as marcas dos tiros apresentam "características de recenticidade".

 

A perícia também indica que o suposto atirador estava sobre um piso de "aproximadamente 4,36 metros" e que tem estatura de 1,70 metro.

 

Os tiros, ainda segundo o laudo, foram disparados ligeiramente de cima para baixo e acertaram a lateral direita do ônibus. Já o atirador estava posicionado atrás dos veículos, diz o perito.

 

Embora o laudo não aponte um local, o perito supõe que, por ser uma rodovia, o mais provável é que os disparos tenham sido feitos de um barranco.


Segundo passageiros, os veículos foram alvo de tiros em um trecho da PR-473 entre Quedas do Iguaçue Laranjeiras do Sul — Foto: Cícero Bittencourt/RPC

  

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QUEDAS DO IGUAÇU

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