Veículo caiu dentro de rio com rodas para cima; uma das vítimas conseguiu sobreviver ao sair do carro e aguardar socorro.
Seis adolescentes, sendo cinco menores de 14 anos, denunciaram o crime em dezembro de 2017; delegada afirma que acusado utilizava da posição de professor para abusar das vítimas
ustiça aceitou denúncia do MP e expediu mandado de prisão preventiva contra o professor acusado de abusar de alunos em Governador Valadares — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Um homem de 46 anos foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (10), acusado de estuprar e abusar sexualmente de alunos da rede municipal de ensino em Governador Valadares. A delegada Lilian Fernandes de Calles explica que as investigações começaram em dezembro de 2017, depois da denúncia feita por seis adolescentes, dos quais apenas um tinha mais de 14 anos
“Os abusos ocorreram no passado. O acusado era professor das vítimas e se utilizava dessa posição para praticar atos libidinosos, tais como passar a mão nas partes íntimas dos adolescentes. Chegou a um ponto que uma vítima já sabia da outra, sabiam dos colegas que tinham passado pela mesma coisa”, revelou a delegada
Ela afirma que não houve conjunção carnal, mas pelo fato de cinco das vítimas serem menores de 14 anos, o Código Penal qualifica como estupro. Já no caso do adolescente acima de 14 anos, é considerado abuso sexual.
Segundo Lilian de Calles, foram ouvidas todas as vítimas, bem como diversos funcionários da escola onde os crimes ocorreram. O professor também foi ouvido, e negou todas as acusações. O inquérito foi enviado ao Ministério Público, que o denunciou e pediu a prisão preventiva do acusado. Após a justiça aceitar a denúncia foi cumprido o mandado de prisão contra o professor, que foi preso em uma instituição de ensino no Centro da cidade.
A delegada informou que o processo corre em segredo de Justiça, motivo pelo qual não pode dar mais detalhes. Mas como o réu atuava como professor de matemática há 27 anos na cidade, a PC acredita que possa ter mais vítimas.
“Então fica o alerta para os responsáveis de menores ou não, que tenham sido alunos deste réu. A Polícia Civil está aqui para receber todas as informações, vamos efetuar diligências pra verificar a veracidade de qualquer denúncia. Quem não ficar a vontade para vir à delegacia, nós temos o canal 181, que é o disque denúncia, que assegura o anonimato, e as informações vão chegar pra gente do mesmo jeito”, conclui.
Professor é preso acusado de abusar sexualmente de alunos em Governador Valadares | Vales de Minas Gerais | G1
Filha de Temer presta depoimento por 4 horas
A investigação apura
se a reforma da residência de Maristela Temer foi utilizada para lavar dinheiro
de propina destinada ao presidente
Polícia Federal investiga se reforma da casa de Maristela
Temer foi usada para lavar dinheiro de propina
Reprodução/TV Globo
POR ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 04/05/2018 12:08 | Atualizado 04/05/2018 12:10
São Paulo - A filha do presidente Michel Temer, Maristela, prestou depoimento nesta quinta-feira por quatro horas à Polícia Federal no inquérito que investiga o decreto de Portos. Ela deixou a sede da PF em Congonhas por volta das 14h. Segundo seu advogado, Fernando Castelo Branco, ela "prestou todos os esclarecimentos" para o delegado responsável pelo inquérito, Cleyber Nunes.
A investigação apura se a reforma da residência da filha do
Presidente da República foi utilizada para lavar dinheiro de propina destinada
a Temer. O inquérito faz parte da Operação Skala, que apura as suspeitas de
corrupção envolvendo o emedebista e empresas do setor portuário. O emedebista
nega as irregularidades.
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Conforme revelado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo,
Maristela contou ao delegado que pagou a reforma da casa com o dinheiro que
ganha como psicóloga, com um empréstimo da mãe, no valor de R$ 100 mil e com
dois empréstimos que ela mesma fez no banco. Mas disse que não tem todos os
comprovantes dos pagamentos porque a reforma foi feita há quatro anos.
Maristela negou que o pai, o presidente Michel Temer, tenha
ajudado a pagar a reforma. Disse também que Maria Rita Fratezi e seu marido, o
coronel Lima, amigo de Temer, nunca foram contratados para fazer a obra nem a
empresa deles, a Argeplan.
O coronel é amigo de Temer e apontado por delatores da JBS
como receptor de propina.
Maristela reconheceu que, como amiga da família, Maria Rita
ajudou a pagar alguns fornecedores e até conseguiu descontos. Foi durante um
período de dois anos, em que Maristela morava em Ibiúna, no interior de São
Paulo.
Ainda segundo informações do Jornal Nacional, ao ser
questionada pelo delegado se Maria Rita Fratezi usou dinheiro indevido sem que
ela soubesse, Maristela Temer disse que não acredita nessa possibilidade.
O presidente da República, Michel Temer (MDB), reagiu com
ironia ao ser indagado, no final da manhã desta quinta-feira se estaria
preocupado com o depoimento de sua filha Maristela, à Polícia Federal (PF).
"Registre o meu sorriso", disse Temer durante visita à 25ª Agrishow,
em Ribeirão Preto (SP).
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