O software espião Pegasus funciona como um vírus e é capaz de rastrear, em segredo, todos os dados de um smartphone, até mesmo mensagens criptografadas e dados bancários [Jorge Henao /Pixabay]
25 de maio de 2021 às 16:02 | Publicado em: América Latina, Ásia & Américas, Brasil, Israel, Notícia, Oriente Médio
A empresa brasileira responsável pela comercialização do Pegasus, avançado software de espionagem israelense, abandonou a licitação após o UOL divulgar o envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro na negociação. Segundo a reportagem, o filho do presidente Jair Bolsonaro tenta usar as estruturas do Ministério da Justiça e da Polícia Federal para expandir uma “Abin paralela”.
A empresa M.C.F da Silva, responsável pelo escritório da israelense NSO Group no Brasil e pela comercialização do produto, se retirou do processo licitatório após apresentar uma proposta de R$ 60,9 milhões. Segundo o UOL, a empresa de Marcelo Comité Ferreira se retirou como uma medida de contenção de danos. Nos dados apresentados por Comité para apresentar a proposta seu email cadastrado consta como “@nsogroup.com”. O UOL revelou que o único produto da NSO comercializado pelo empresário é o sistema espião Pegasus.
A empresa Harpia Tecnologia Eireli ganhou a licitação com uma proposta de R$5,5 milhões, mas ela não informou qual produto seria oferecido, tanto na proposta eletrônica, quanto na anexada. A empresa disse ao UOL que a “ferramenta oferecida coleta apenas informações abertas, sem nenhum viés invasivo”.
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