quarta-feira, 27 de abril de 2022

Vereador de BH acusado de 'rachadinha' é alvo de pedidos de cassação

 Rogério Alkimim (PMN) é investigado pela Polícia Civil por outras acusações, como nepotismo e peculato;


26/04/2022 17:59 - atualizado 26/04/2022 18:23

Rogério Alkimim, acusado de 'rachadinha' de salários, durante sessão virtual da Câmara

(foto: Abraão Bruck/CMBH)
Suspeito de praticar "rachadinhas" de salários e nepotismo, o vereador de Belo Horizonte, Rogério Alkimim (PMN), é alvo de dois pedidos de cassação de mandato. As peças foram entregues à Câmara Municipal pelos advogados Mariel Marra e Thaís Otoni Fontella. As acusações atribuídas ao parlamentar motivaram a abertura de um inquérito conduzido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
No dossiê que enviou ao Parlamento belo-horizontino, Mariel diz ter sido procurado por uma testemunha que resolveu denunciar o esquema de desvio de salários. Segundo o advogado, as supostas "rachadinhas", somadas, geram entre R$ 50 mil e R$ 60 mil ao mês. A lista de possíveis envolvidos tem um tio-avô de Alkimim, que receberia mais de R$ 11 mil ao mês como funcionário do gabinete. Efetivamente, porém, o homem só ficava com cerca de R$ 1 mil, tendo de repassar o restante ao esquema.

As suspeitas sobre Alkimim incluem, ainda, o uso de carros oficiais da Câmara para viagens pelo interior mineiro e o destacamento de funcionários do gabinete para realizar atividades da organização não-governamental (ONG) ligada ao vereador. No ano passado, o vereador chegou a indicar a ONG, batizada Raio de Luz, para receber emenda solicitada por seu mandato. A verba, no entanto, não chegou a ser paga.


O caso foi revelado na última semana pela "Rádio Itatiaia". A apuração da Polícia Civil, porém, corre em segredo judicial. O inquérito é conduzido pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Decof)

"Outras informações serão repassadas após a conclusão do procedimento de polícia judiciária, que segue em andamento", informou a corporação, ao Estado de Minas.

'Funcionários-fantasma'


A denúncia enviada por Mariel Marra lista, ainda, supostos "funcionários-fantasma" do gabinete de Alkimim. Os citados, embora nomeados como servidores do mandato, não dariam expediente na Câmara de BH. Segundo as peças de cassação, o vereador quebrou o decoro necessário aos parlamentares.

"Diante dos fatos narrados nesta Representação, mesmo que haja entendimento diverso nesta Câmara Municipal, não há como negar que as condutas do Representado [Alkimim] violam patentemente a honra coletiva e a dignidade da Câmara Municipal de Belo Horizonte, trazendo desprestígio aos membros desta casa legislativa, razão pela qual deve o Representado deve ser julgado pelos seus pares, conforme prevê o Decreto-Lei 201/67, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte juntamente com a Lei Orgânica Municipal", lê-se em trecho da denúncia de Marra, famoso por peticionar solicitações de impeachment.

"É flagrante a quebra de decoro parlamentar pelo denunciado, acusado de praticar nepotismo, rachadinha e falsidade ideológica, além de usar de forma indevida e ilegal bens públicos em benefício próprio, empregar funcionários fantasma em seu gabinete e tentar indecentemente favorecer a própria ONG por meio de emenda parlamentar".


Procuradoria analisa pedidos de cassação 


Segundo a Câmara Municipal, os documentos contra Alkimim estão sob o guarda-chuva da Procuradoria do Legislativo. Depois, os pedidos serão analisados. Para prosperar, as uma das reivindicações precisa ser analisada por uma comissão especial e, depois, votada em plenário.

EM procurou Rogério Alkimim por meio de mensagens e ligação telefônica. Em um dos contatos, um homem que se identificou como assessor do vereador atendeu e prometeu que Alkimim retornaria para se posicionar. O espaço para manifestação dele segue aberto. Em 2020, Alkimim recebeu pouco mais de seis mil votos. Ele é pré-candidato a deputado estadual.

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/04/26/interna_politica,1362501/vereador-de-bh-acusado-de-rachadinha-e-alvo-de-pedidos-de-cassacao.shtml

                                                                      


STF arquiva pedido de Zambelli para que Lula não se aproxime do Congresso

 

Ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal)Imagem: Nelson Jr/STF

Do UOL, em São Paulo

27/04/2022 18h22

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), arquivou um pedido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja impedido de se aproximar do Congresso Nacional, em Brasília. O magistrado entendeu que "não há elementos probatórios suficientes" para atender ao pedido.

"Diante de tal panorama, outra conclusão não remanesce, como se vê, senão a de que não há elementos probatórios suficientes (justa causa) para autorizar a deflagração da persecução criminal", decidiu.

 A solicitação em caráter de urgência foi enviada pela deputada bolsonarista no início de abril. Zambelli também pediu a adoção da medida cautelar para que o petista mantivesse uma distância mínima de 300 metros de qualquer deputado ou senador.

A representação da deputada foi endossada por mais nove políticos da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido foi uma resposta a um discurso em que Lula incentivou apoiadores a irem até a casa de parlamentares para "incomodar a tranquilidade" deles.

"Lula incitou seus aliados a mapearem a residência dos parlamentares, inclusive indicando que as abordagens devem ser direcionadas aos familiares dos agentes políticos", disse a deputada.

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/04/27/lewandowski-arquiva-pedido-zambelli-lula-nao-aproxime-congresso.htm                                                                    


deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) prometeu em vídeo “meter chumbo” em militantes que forem até sua casa e “mexerem” com sua família.
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