segunda-feira, 25 de abril de 2022

Associação aposta na orientação e na educação para que crianças de T. Otoni aprendam a lutar por melhores condições de vida



TEÓFILO OTONI - Aos sábados, das 8h30 às 10h, crianças e adolescentes do Alto do Indaiá, no bairro Joaquim Pedrosa, tem momentos de convivência, aprendizado e a busca por horizontes plenos em meio a quem vive no sobe e desce das áreas de vulnerabilidade social da cidade.

Lá as crianças leem, aprendem de maneira lúdica, estudam, brincam, lancham e também mostram suas habilidades aos coleguinhas.
A iniciativa é da Associação Juntos Fazendo o Bem (@juntosfazendobem_to ), dirigida pela ativista social Helaine. O trabalho no Indaiá já tem dois anos (o projeto também atua no Morro do Cemitério).
A iniciativa, segundo a fundadora, é mostrar às crianças de localidades chamadas pejorativamente de “favelas” que elas tem valor.
Também integrante da associação, a agente de saúde Cenira atua de maneira voluntária. As aulas funcionam na casa onde morava sua mãe, cedida após o falecimento da mesma.
Tanta dedicação tem uma explicação para a moradora da comunidade.
“Muita gente fala que aqui é favela. Eu não acho. Por isso, nosso objetivo é que as crianças daqui entendam que elas podem mudar de vida [economicamente falando]. Eles não podem pensar que nasceu pobre, vai viver e morrer pobre. Ensinamos a eles que a vida tem suas oportunidades. Orientamos sobre os meios que eles devem acessar para chegar lá”.
Antes da residência cedida para os trabalhos com os pequenos, os encontros aconteciam em locais improvisados da localidade.
Dificuldades pós-pandemia
A associação está precisando de mais apoio da sociedade. Até a distribuição de lanches diminuiu, principalmente após a pandemia.
Vale lembrar que a associação funciona como um suporte em várias áreas onde os jovens mais precisam e têm dificuldades: material escolar, kit de higiene bucal, cestas básicas, e também na proteção íntima para as pré-adolescentes.

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