Após sete dias de julgamento, Luís Felipe Manvalier foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão pelo homicídio qualificado da esposa, Tatiane Spitzner, em júri popular composto por sete homens. O juiz anunciou a sentença às 20h da segunda-feira (10). Manvailer também foi condenado por fraude processual, esta decisão é passível de recurso.
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Na decisão, o juiz Adriano Scussiato Eyng negou o pedido da defesa de Manvailer para que o réu recorra em liberdade. Com isso, Luís vai continuar cumprindo prisão preventiva na Penitenciária Industrial de Guarapuava, no Paraná, onde está há dois anos e nove meses. Ele também terá de pagar, após determinação do juiz, R$ 100 mil aos pais da vítima por danos morais.
Luís Felipe Manvalier foi condenado nas qualificadoras de feminicídio, motivo fútil, meio cruel e asfixia.
Relembre o caso
Luís Felipe Manvailer, professor universitário de biologia, era casado com a advogada Tatiane Spitzner desde 2013. O casal não tinha filhos.
A vítima foi encontrada morta em julho de 2018 após cair do 4º andar do apartamento em que morava com o marido.
Manvalier negou que tinha matado a esposa, mas câmeras de segurança do circuito interno do edifício mostraram que Tatiane foi agredida algumas vezes pelo professor momentos antes de ser encontrada morta.
Caso Tatiane Spitzner: Luís Felipe Manvailer é condenado a 31 anos de prisão
Mãe é presa por espancar e matar filho de 3 anos durante
surto psicótico em São Paulo
Escrito por Redação, 08:46 / 11 de Maio de 2021. Atualizado
às 09:03 / 11 de Maio de 2021
Secretaria da Segurança Pública do estado informou que a
mulher foi encontrada em estado de choque
Legenda: Criança chegou a ser levada à Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu e faleceu
Foto: reprodução
Uma mulher é investigada pela Polícia por supostamente ter
agredido o filho de 3 anos até a morte, nesta segunda-feira (10), no bairro
Bela Vista em São Paulo. A mãe inicialmente foi levada a um hospital
psiquiátrico, mas depois foi presa na madrugada desta terça-feira (11).
Conforme o boletim de ocorrência, conseguido pelo G1, Gael
de Freitas Nunes foi encontrado desacordado na cozinha pela tia-avó. A mãe
estava ao lado do garoto. Ele chegou a ser levado à Santa Casa de São Paulo,
mas não resistiu e faleceu.
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu),
que atendeu o caso, acionou a Polícia Militar. Segundo as investigações
preliminares fornecidas pela PM, a mulher teria passado por um surto psicótico
no momento do crime. Ela foi levada até o Hospital do Mandaqui, onde foi
medicada.
Na ocorrência, a tia-avó relatou que alimentou a criança por
volta das 7 horas e os dois ficaram assistindo televisão na sala. Após alguns
minutos, Gael foi até a cozinha. Então a mulher disse ter começado a ouvir o
choro do garoto, mas disse que pensou que seria ele pedindo colo para mãe.
Logo depois, ela relata ter ouvido barulhos altos de
pancadas na parede e pensou que fosse nos vizinhos. Depois de cerca de 10
minutos, ela disse que ouviu vidro quebrando na cozinha e, quando foi até o
cômodo, encontrou a criança no chão com vômito e coberta por uma tolha de
mesa. Ela perguntou à mãe o que teria
acontecido, mas a mulher não respondeu.
Ainda conforme a testemunha, a mulher já foi internada
quatro vezes, mas ela não soube informar se foram por motivos
psiquiátricos.
A Santa Casa de São Paulo informou ao G1, em nota, que Gael
chegou a unidade "em processo de reanimação pela equipe do SAMU e
permaneceu em reanimação pela equipe médica do hospital, sendo constatado óbito
na sequência".
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP),
também por nota, afirmou que o caso está sendo registrado pela 1ª Delegacia de
Defesa da Mulher e que a mãe foi encontrada em estado de choque e levada para
um hospital psiquiátrico.
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