Episódio aconteceu nesta quinta-feira (12), em encontro com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada
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Bolsonaro volta a dizer que negro é pesado por arroba
O presidente Jair
Bolsonaro (PL), voltou a utilizar uma expressão racista ao se referir a negros.
O episódio aconteceu na saída do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (12),
enquanto o chefe executivo conversava com simpatizantes.
Quando um apoiador negro revelou que quase foi levantado por uma multidão em um evento recente que contou com a presença do presidente, Bolsonaro perguntou ao rapaz quantas arrobas ele pesava.
"Conseguiram te levantar, pô? Tu pesa o quê? Mais de
sete arrobas, não é?", disse Bolsonaro, que arrancou risos das pessoas que
estavam presentes no local.
Confira o trecho do vídeo em que ele repete as ofensas:
A pessoa a quem Bolsonaro proferiu a fala racista é o presidente da Câmara Municipal de Holambra (SP), Mauro Sérgio de Oliveira, mais conhecido como Serjão.
Reprodução
Serjão, como é conhecido, é presidente da Câmara Municipal
de Holambra
Em seguida, o candidato à releição pelo PL ironizou a fala,
dizendo que já foi processado por ter dito algo parecido há alguns anos atrás.
"Sabia que eu já fui processado por isso? Chamei um cara de oito
arrobas."
Na primeira ocasião em que fez a ofensa, Bolsonaro participava de uma palestra no Rio de Janeiro e dizia que quilombolas e indígenas atrapalhavam a economia. Ao relatar uma visita que tinha feito a um quilombo, afirmou ter constatado ...
“Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava
sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem pra procriador ele serve mais.
Mais de 1 bilhão de reais por ano é ‘gastado’ com eles”, ressaltou na ocasião.
A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou o então
pré-candidato à presidência e e a justiça de primeira instância condenou Jair
pela fala.
No entanto, em 2018 a decisão da PGR foi rejeitada pela
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros, apesar de
criticarem a conduta de Bolsonaro, entenderam que ele estava coberto pela
imunidade parlamentar. Na ocasião, ele ocupava o cargo de deputado federal.
Policial civil aposentado que matou pai e filho tira a
própria vida
Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal
(PMDF), Marcos Antônio Santos foi encontrado às 15h50, desta sexta-feira
(13/5), na entrada da Mansão Misuno, em Taguatinga Norte
DD
Darcianne Diogo
postado em 13/05/2022 17:00 / atualizado em 13/05/2022 18:00
Policial Marcos Antonio Santos que matou pai e filho donos de padaria em Taguatinga Sul tira a própria vida - (crédito: Material cedido ao Correio)
O policial civil aposentado do Distrito Federal acusado de
assassinar pai e filho em Taguatinga Sul tirou a própria vida na tarde desta
sexta-feira (13/5). Marcos Antônio Santos, 56 anos, estava sendo procurado pela
polícia por cometer o duplo homicídio de Warlison Rodrigues de Jesus, 31 anos,
e do pai dele, Edson do Carmo, 62.
Dono de quatro padarias, Warslison Rodrigues de Jesus, 31
anos, e Edson do Carmo de Jesus, 63, foram mortos na tarde dessa quinta-feira
(12/5) em um escritório, que fica ao lado de um dos estabelecimentos que
administravam, na CSG 05. Há pouco mais de um ano, os empresários alugaram um
novo ponto em Taguatinga Sul: a Empório Life Pães e Conveniência. Pai e filho
decidiram, então, fazer uma reforma no local para ampliar o espaço.
O Correio apurou que, por causa dessa obra, Marcos resolveu
aumentar o valor do aluguel, o que causou descontentamento por parte de
Warlison e Edson. As vítimas e o autor chegaram a tentar acordos, mas sem
sucesso. Em um dos vídeos, o policial aparece de boné, blusa azul e calça
jeans. Ele toma alguma bebida e permanece parado. Segundo as investigações,
momentos antes do crime, o suspeito enviou uma mensagem a Warlison, pedindo
para que ele fosse ao escritório. Confira abaixo.
Quando pai e filho foram ao encontro do homem, foram
surpreendidos a tiros. Um dos corpos foi encontrado caído na escada, que dá
acesso à sala. Funcionários que trabalhavam na padaria no momento do crime
ouviram o barulho dos tiros e, ao entrar no local, se depararam com a trágica
cena. Numa outra filmagem, enquanto há um movimento intenso de pessoas na rua,
Marcos sai de dentro do escritório em uma moto como se nada tivesse acontecido.
Barulho de tiros
Testemunhas relataram à polícia que, por volta das 17h30,
ouviram barulho de tiros. “Estávamos no começo da rua, quando nos assustamos.
Parecia alguém esmurrando o portão, mas era tiro. Olhamos para o nosso prédio,
mas não era lá. Do nada, as pessoas começaram a gritar, apontando para o
escritório deles (vítimas)”, disse uma mulher, que preferiu não se identificar.




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