Tribunal de Justiça de Minas Gerais acata denúncia apresentada pelo Ministério Público com pedido de prisão preventiva d e André de Pinho
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu, na tarde desta quarta-feira (12/5), manter a prisão do promotor André Luís Garcia de Pinho, de 51 anos, preso preventivamente pela morte da mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41, no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte.
Lorenza morreu em 2 de abril no apartamento do casal. O marido afirmou que ela tomou remédio e se engasgou enquanto dormia. No fim do mês, no entanto, a força-tarefa formada pela Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) concluiu que houve feminicídio. Segundo a investigação, Lorenza morreu por asfixia, ação contundente e intoxicação. A mulher deixa cinco filhos.
No último dia 30, foi oferecida denúncia, com pedido de prisão preventiva do promotor, ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele já se encontrava em prisão temporária em uma sala do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Pampulha.
Uma faixa foi colocada em frente do tribunal, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. "Asfixia não é fatalidade. Cadeia para André de Pinho", afirma a faixa colocada por familiares.
Em conversa com o Estado de Minas nesta manhã, o pai de Lorenza, Marco Aurélio Alves da Silva, disse que está fora do estado e não poderia acompanhar a audiência. “Essa notícia me pegou de surpresa ontem, às 19h”, contou. Ele estava na capital mineira, mas viajou para o Rio de Janeiro, onde está na casa de outra filha, e soube da audiência lá.
(Com informações de Cristiane Silva)
O que é feminicídio?
Lorenza morreu em 2 de abril no apartamento do casal. O marido afirmou que ela tomou remédio e se engasgou enquanto dormia. No fim do mês, no entanto, a força-tarefa formada pela Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) concluiu que houve feminicídio. Segundo a investigação, Lorenza morreu por asfixia, ação contundente e intoxicação. A mulher deixa cinco filhos.
No último dia 30, foi oferecida denúncia, com pedido de prisão preventiva do promotor, ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele já se encontrava em prisão temporária em uma sala do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Pampulha.
Uma faixa foi colocada em frente do tribunal, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. "Asfixia não é fatalidade. Cadeia para André de Pinho", afirma a faixa colocada por familiares.
Em conversa com o Estado de Minas nesta manhã, o pai de Lorenza, Marco Aurélio Alves da Silva, disse que está fora do estado e não poderia acompanhar a audiência. “Essa notícia me pegou de surpresa ontem, às 19h”, contou. Ele estava na capital mineira, mas viajou para o Rio de Janeiro, onde está na casa de outra filha, e soube da audiência lá.
(Com informações de Cristiane Silva)
O que é feminicídio?
Feminicídio é o nome dado ao assassinato de mulheres por causa do gênero. Ou seja, elas são mortas por serem do sexo feminino.
O Brasil é um dos países em que mais se matam mulheres, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. O país ocupa, desde 2013, o 5º lugar no ranking de homicídios femininos numa lista que inclui 83 países.
A tipificação desse tipo de crime é recente no Brasil. A Lei do Feminicídio (Lei 13.104/15) entreou em vigor em 9 de março de 2015.
O feminicídio é o nível mais alto da violência doméstica. É um crime de ódio, o desfecho trágico de um relacionamento abusivo.
O que é relacionamento abusivo e como sair dele?
Especialistas ensinam a identificar sinais de uma relação abusiva, falam sobre sua origem e explicam porque a violência doméstica é questão de saúde pública.
Como fazer denúncia de violência contra mulheres
- Para denunciar e/ou buscar ajuda, ligue 180
- Em casos de emergência, ligue 190
Saiba o que é a cultura do estupro
O Brasil tem um caso de estupro a cada oito minutos. Ao contrário do que o senso comum nos leva a acreditar, a violência contra as mulheres nem sempre ocorre de forma explícita.
Os abusos podem começar cedo, ainda na infância. Para tentar entender as origens dessa brutal realidade, o Estado de Minas ouviu especialistas em direito da mulher, ciências social e política, psicologia, filosofia e comunicação para mostrar como a cultura do estupro, da pornografia e da pedofilia fazem parte da nossa sociedade e estimulam, direta e indiretamente, esse ciclo de violência contra mulheres e crianças.
Os abusos podem começar cedo, ainda na infância. Para tentar entender as origens dessa brutal realidade, o Estado de Minas ouviu especialistas em direito da mulher, ciências social e política, psicologia, filosofia e comunicação para mostrar como a cultura do estupro, da pornografia e da pedofilia fazem parte da nossa sociedade e estimulam, direta e indiretamente, esse ciclo de violência contra mulheres e crianças.
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